E isto é o que se pode encontrar num pouquinho de tarde aqui pelas ondas "netianas".
sexta-feira, dezembro 23
2011
Dois mil e onze foi, em modo global, profícuo. Derrubaram-se regimes com décadas, fez-se frente aos poderes económicos estabelecidos mas no continente europeu a democracia atingiu um novo mínimo. As pessoas estão descontentes e não reconhecem capacidade de resolução ou liderança nos seus mais altos representantes, não só em Portugal mas na quase totalidade dos países do continente. Fricções antigas ressurgem entre países e espectros outrora enterrados parecem de novo prontos a assombrar o presente – bastou um assassinato para dar origem à WWI. O pior do presente é que não conseguimos prever, na totalidade, o impacto que as nossas acções poderão causar no futuro. Ainda assim foi globalmente um ano mau para ditadores, resta esperar que o ano de 2012 seja um ano melhor para as pessoas e pior para as agências de rating que já se percebeu são meros fantoches com agendas muito bem definidas.
Há muito que procurava uma imagem que simbolizasse 2011, uma que fosse “virgem” aos olhos e que representasse o que de mais significativo vi no mundo. Esta cumpre essa função. Ainda que historicamente Guy Fawkes não seja o melhor exemplo a sua “persona” abraça a causa que moveu pessoas diferentes de diferentes credos, raças, formações e nacionalidades.
Remember remember the fifth of November
Gunpowder, treason and plot.
I see no reason why gunpowder, treason
Should ever be forgot...
terça-feira, dezembro 20
segunda-feira, dezembro 19
Primeiro-ministro = défice cognitivo certificado
Bem, não consigo. Qualquer que seja o lado para o qual me viro dou de fronte com aquelas pensamentos e sou sincero ando meio farto desta merda a um ponto que qualquer dia racho a tromba a alguém que me venha com essa conversa, de preferência o primeiro-ministro numa visita cá à escola – está convidado. Ando mesmo mas mesmo farto. Ando farto dos governantes que roubam a torto e a direito, dos empresários que roubam nem que seja porque não existe um único desses filhos da puta que paga os impostos na totalidade como eu, nem um. E depois tenho que andar na rua a ouvir esta corja de camelos e bestas. Oh Manuel Acácio, que tens de doutor ou menos do que eu, pelo saúde dos teus filhos ou da tua mãezinha faz algum tipo de moderação se faz favor ou veste mais a pele do diabo quando alguma dessas aves raras me entra pela rádio com o teu patrocínio e me fura os tímpanos com tamanhos dislates. Eu gosto muito da TSF mas acho que, a bem da minha saúde, vou fazer-lhe o mesmo que fiz à quadratura do círculo, aos prós e contras e semelhantes fóruns – vou desistir deles.
O primeiro-ministro, que eu poderia classificar aqui com os maiores impropérios imaginados ou não dignos de prisão certa, disse que os professores deviam ir embora, emigrar. Provavelmente amanhã serão os enfermeiros e depois os médicos. Esta afirmação teria muito que comentar e pelo que oiço na TSF tudo o que é comentador de ocasião acha que sim, que a malta deve sair. “E a família!? Eh pá fica cá ou divorcia-te ou põe tudo à venda!” Eu só questiono, pelo menos, uma coisa: este país não investiu na minha formação? Não gastou dinheiro comigo? Para quê? Para eu ir para fora criar riqueza com a minha formação – partindo do princípio que eu pegaria numa mochila, entraria num país qualquer e logo me abraçariam dizendo: “até que enfim! Estávamos nós aqui meio burros mas tudo isso vai mudar porque tu chegaste!” Nem nos PALOP’s isso se verificaria quanto mais noutro qualquer país, digamos, da UE. Desde quando é que um país tem problemas com o excesso de formação de um ramo social!? Um país tem problemas é com a falta de formação das suas gentes e não o contrário. Por isso existem universidades e cursos especializados e variados. A formação superior, de rigor, será sempre bem-vinda e nunca poderá ser demais. Haverá mais formandos do que a capacidade de absorção dos mesmos? Então atalhe-se esse problema orientando as pessoas para outro tipo de formação mais necessárias. Alguém já pensou como é que um aluno escolhe um curso superior?
Pois claro é pelo gosto na suposta área. Mas será que a sociedade está disponível para absorver essa formação? Pois ninguém sabe. Se uma sociedade estivesse bem organizada seria fácil que a medio-prazo se soubesse que daqui a sete ou dez anos irá ser necessário formandos nas áreas de “x” ou “y” evitando formações em vazio. Sim porque os alunos apesar de hoje escolherem com base nos seus gostos pessoais também são suficientemente adultos para perceberem que não adianta plantar em terras inférteis.
Nós não temos um governo, temos uma espécie de camelos que se juntam para beber água. Se houvesse mesmo algum tipo de governo, nomeadamente ministros da economia, emprego e do ensino superior, dir-se-ia assim: muito bem, temos “não sei quantas” mil pessoas sem emprego mas com formação superior. Isso é bom? É, é melhor ter alguém formado do que não do mesmo modo que é melhor ter um carro do que uma moto – dá mais hipóteses de aproveitamento. Como será possível reaproveitá-las? Reformatá-las? Isto é, se tivermos alguém que seja professor por exemplo de matemática ou de física e química, de que modo ela poderá ser útil seja para o sector privado ou público? A sua formação é válida, muito válida mas só os mentecaptos vêem nisso um enorme óbice. É estúpido, é uma burrice de tal modo enorme que ainda está para nascer uma classe social mais estúpida, mais rasteira do que a dos políticos.
Eu sou professor por gosto, ainda, mas se soubesse que a minha contribuição não seria bem-vinda nesta área mudaria de trabalho mesmo que fosse preciso reciclar as minhas valências. Aliás já o tentei fazer mas esbarro sempre no classificativo de que “é professor”. Não interessa o que sei de matemática ou física, estou rotulado pelas mesmas empresas ou organismos que me dizem que há professores a mais. Senão permitem que me reciclem como raios eu poderei deixar de ser um estorvo?
Mas haja sorte porque ainda não foi desta que, parafraseando as bestas que continuo a ouvir na TSF que pedem para que as pessoas saiam da zona de conforto, que ainda não nos disseram: “eh pá, vejam lá se falecem! É que não estão a dar jeito nenhum aqui agora, a ocupar espaço a imitar a malta a respirar. Se puderem vir daqui a dez anos, talvez haja qualquer coisinha. Vá-lá saiam da vossa zona de conforto. Faleçam lá querendo porque se não ainda vos fazemos, mais, falecer.”
Os professores vão hoje e num orgasmo mental utópico gostava mesmo que saíssem todos. E depois os enfermeiros e depois os engenheiros e depois os médicos e deixássemos as piranhas a devorarem-se umas às outras (quando falo em piranhas falo obviamente nos políticos) e que a última que soçobrar, pague a conta.
Pelo que me toca renovo os mesmos votos, não de Natal mas para a vida, os quais eram costumeiros no tempo do outro governo: estimo bem que se fo#%& todos os membros do governo e pelo meio espero que morram, do fundo do coração, porque o ar que vos anima essa verborreia mental ajudava-me a mim a fazer algo de realmente útil. E farei questão, mesmo não gostando, de comer uma passa tendo como desejo que alguém que tenha chegado ao fim da linha perca o tino e rompa a vossa têmpora com um corpo metálico animado de movimento rectilíneo uniformemente acelerado.
Domínio Actualidade, Política, Portugal
domingo, dezembro 11
Chega-lhe Bobby
Época de correio
Sei que não vão ler mas...
Sou condutor por gosto e não por obrigação. Gosto de conduzir e viagens grandes não me assustam mas não acho que a condução em auto-estrada seja grande entretém. É monotónica, monocórdica, monótona e tudo mono até porque vezes sem conta as viagens são feitas sozinho (o que eu até aprecio).
Adquiri a via verde que posteriormente “reajustei” a dispositivo electrónico de matrícula e estou “recenseado” como um daqueles que tem dez “transições” de borla. E é aqui que começa a minha acidez. Primeiro, a questão do utilizador pagador: sou contribuinte e como tal cabe-me, não porque quero mas porque assim é, entregar parte do meu ordenado para patrocinar coisas como metro’s, cp, carris, hospitais, obras de engenharia como a Ponte Vasco da Gama ou as estradas na cintura de Lisboa que, sendo portajadas não o são na medida justa do seu custo e outros serviços públicos ou obras das quais não faço uso. Não ando de metro ou comboio, não uso a Vasco da Gama ou vou a algum dos hospitais empresa que se fundaram e se patrocinaram neste país. Ou seja, sou pagador não utilizador. A única coisa de que me tenho serviço ao longo do tempo tem sido a A23. A sua conclusão coincide com o meu finalizar de curso e acabou por ser ela que me levou, em trabalho, a Castelo Branco, Mação, Sertã, Alvalade do Sado e nestes últimos anos a Vila de Rei. Não a uso diariamente mas há quem o faça. Escusado será dizer que desde o dia em que fiz dela a minha via de comunicação principal até hoje os custos associados para ir trabalhar têm sido progressivamente maiores e se assim é comigo como será com as pessoas que a usam diariamente, colegas meus ou não.
Voltando… na quinta-feira reli a legislação e descobri que afinal eu não tenho direito a dez viagens mensais mas sim a dez transições que, da leitura do referido documento, aprendemos que uma transição é um pórtico. Ou seja as notícias provam duas coisas: não se lêem as leis e o estado enganou as pessoas. Aqui permitam-me que os classifique como filhos da puta e merecedores de um pontapé no crânio (sim sou educado até determinado ponto – daí para a frente sou um verdadeiro cromagnon).
Assim na sexta-feira decidi fazer a viagem para casa ao longo da nacional como se a minha A23 estivesse infectada por um vírus contagioso. Resultado de tal empreitada: 4,4 litros por cada 100 quilómetros, 150 quilómetros percorridos, velocidade média de 80 quilómetros por hora. Tudo bom, inclusive menos gastos do que pela A23 tirando a velocidade média e por arrasto o tempo de viagem: mais meia hora que o normal. Para além disso 15 violações ao código da estrada vistas e inúmeras situações de perigo que vi, como cães a voarem para a estrada ou bermas que desabaram ou cruzamentos entre veículos pesados feitos na bênção das tangentes. Foi entretido porque foi novidade, não houve monotonia. Quero com isto dizer que é melhor por ali? Não. É seguramente mais barato mas infindavelmente mais perigoso: entre velhotes cuja velocidade (nos carros ou tractores) e reflexos entorpecem com a enchente das antigas vias, com o incumprimento de STOP’s por exemplo (esta foi uma situação normal), com os potenciais aumentos de atropelamentos (e vi um par dessas situações). Afirmo aqui que irá certamente haver um aumento dos acidentes e mortes. Não tenho a mínima dúvida.
Então em que modo é que alguém, nós condutores e pagadores e não utilizadores de outras obras nacionais e o estado, irá beneficiar? De modo nenhum. O trânsito na A23 era visivelmente menor e na nacional era comparavelmente maior. Segundo os contratos, o estado paga em função inversa ao tráfego, isto é, paga mais se passarem menos. As pessoas perderão, no extremo a vida e se assim não for o estado há-de garantir pessoas acamadas ou deficientes para o futuro, ou seja, perde ainda mais do que com a sua morte.
Quem ganha? Bem provavelmente as empresas privadas com quem o estado estabeleceu negócios ruinosos para nós. Assim sendo a equação é simples: para manter uma merda de contratos ruinosos para todos empenhamos tempo, dinheiro e a vida para que um conjunto de empresas mantenham os seus lucros. Uma espécie de violência doméstica: a mãe (nós) apanhamos do lombo enquanto o pai bebe e joga e guarda o dinheiro para as putas e o filho (o estado) perde porque a mãe deixa de conseguir fazer o que antes lhe fazia (pagar impostos), até trabalhar, e perde com as sequelas psicologias para toda a vida (gastos com os acidentes e deficientes).
Quando é que isto tem volta? Quando a mãe se passar dos testos, pegar numa arma e arrumar com o pai ou o sistema. Eu voto para que se compre TNT e se rebente com as caixinhas branquinhas na borda das auto-estradas, com que se partam e se deite o fogo aos serviços da brisa e das concessionárias e que os jovens piratas informáticos que estão na ordem do dia, que eu muito aprecio, (meninos não entrem numa espiral doentia de anarquismo) rebentem com os sistemas informáticos dessas empresas - não deixem bit sobre bit.
Amanhã há mais. Cumprimentos de um ex-utilizador das scut’s.
Europa dos valores.. monetários
Domínio Actualidade, Teorias da conspiração
terça-feira, dezembro 6
A noite pediu clássica
segunda-feira, dezembro 5
Portugal, e não só, em apneia.
Domínio Actualidade, Imagens, Política, Video
domingo, dezembro 4
Mira D'aire no meio do mar.
O melhor número 8 da história
sábado, dezembro 3
Relativamente a uma pessoa normal, sou um idiota.
Momento de honestidade
Domínio Imagens, Sociedade... em ensaio
quinta-feira, dezembro 1
segunda-feira, novembro 28
O "terrorista"
Domínio Imagens, No sossego..., Teorias da conspiração
O mundo é Fado
Domínio Actualidade, Excelente, Musica
Atenção: ruminantes travestidos à solta.
De Asnos passo para Asno. Cavaco Silva começa a meter alguma raiva, explico. Se é certo que eu não passo na ponte Vasco da Gama ou não sou atendido nos Hospitais com parcerias público-privadas (leia-se, doravante, ppp's) mas pago-as como contribuinte, também é certo que sou frequentador da auto-estrada A23 e sem ela o meu percurso, engrandeceria em tempo, qualquer coisa como uma hora e meia. Passaria para o dobro. Assim, compreendo que o contribuinte assíduo dos serviços referidos e muitos outros, como a TAP ou a RTP, precise da minha ajuda para pagar esses serviços que não usufruo mas, por outro lado, não que ache que a conta da A23 seja a dividir por todos. Assim isto do utilizador pagador tem algo que se lhe diga…
Ainda assim, retornando ao Asno, não desisto de dizer que não se entende que não se revejam os contratos destas auto-estradas (e das ppp's). Não entendo sendo isso um dos cernes da questão - o problema é financeiros não é? Não entendo como Cavaco Silva promulga o diploma e acto seguido diga que são necessárias medidas de discriminação positiva para o Interior, seja ele qual for. A que interior se referia? Minas!? Qualquer dia perco o juízo e envio um fardo de palha para Belém, talvez com alimento as besteiras deixem de ser verborreadas. Numa sociedade em que o tempo é dinheiro, em que a distância nunca se tornou tão curta como agora e convém que assim fique, venha este senhor pedir discriminação depois de discriminar, em sentido oposto, e enviar o interior para quinze ou vinte anos atrás. É de débil mental. E por falar nisso não entendo como o senhor Coelho não chama o menino Álvaro e lhe diz isso. Não precisamos de dinheiro!?
É tão complicado alterar os contratos? (eu compreendo não andaram as empresas a granjear favores para agora perder o investimento feito, estando seguramente os mesmos blindados até aos dentes, os contratos claro.) Compreendo mas como parte pagante, roubada, contribuinte exijo que se lhes ofereça assim: Querem negociar isso? E negociar como negoceia uma dona de casa na banca da fruta e não como quem vai pedir e vem sem calças, como tem sido. E se eles não quiserem, tudo bem. Mas façam o seguinte: aumentem os impostos só a essa gente, coloquem a autoridade para das condições do trabalho dia sim dia sim na empresa, multem as suas viaturas por tudo o que for possível, mandem as finanças virar tudo do avesso. Façam isso, talvez resulte, talvez depois queiram negociar, honestamente.
Domínio Actualidade, Mãos no ar isto é um assalto
domingo, novembro 27
D'a bola d'ontem
Jogo bem disputado, não aberto e mais táctico, com o meio campo a ser o ponto de encontro das equipas. Os passes longos, mais do lado do benfica, foi o modo como ambas as equipas optaram por construir os seus ataques. Aqui sublinhe-se os muitos passes perdidos pela linha lateral do benfica. Com pressão alta os seus centrais tremeram na saída da bola e do lado dos meus no timming correcto para arrear a bola para longe no momento do aperto. Houve chances para os dois lados sendo a mais importante a de Gaitan, numa bela jogada estudada. Ainda assim as hipóteses não sorriram mais a uma equipa do que a outra e até ao golo, nenhuma equipa merecia estar na frente do resultado. O golo, como era previsível ao fim da primeira meia-hora se viesse, viria em bola parada ou erro crasso. E assim foi. O Sporting defende em zona os cantos e se o ataque ao lance não é decidido e se a bola acerta no local certo, o golo acontece e aconteceu. Pareceu-me que ainda a perder, o Sporting até ao golo tinha estado por cima do jogo.
No segundo tempo o benfica, com um golo, entrou mais moralizado e por cima do jogo e o Sporting viveu seguramente o pior período do jogo. Bola aos trambolhões, pelo ar e esse jogo beneficia a equipa mas trapalhona que para mim é a do benfica (tirando aimar e witsel). Quando a bola assentou no chão o Sporting voltou ao jogo e aí… Cardozo expulso. Não sei se… pareceu-me algo excessivo. Daí para a frente foi autocarro benfiquista e pressão Sportinguista. Podia ter dado em empate e devia mas não deu.
Nota para o árbitro: fraco, o amarelo a Elias é ridículo e durante a primeira parte teve dualidade de critérios no mesmo tipo de lance, faltas no meio do campo, onde o apito servia sempre a estranha fraqueza ao choque dos jogadores benfiquistas. Nos cartões foi pistoleiro justificando-se apenas um dos quatro mostrados, uma clara tentativa de controlar o jogo ao sabor do amarelo. Um penalty por assinalar que deveria ter visto porque o benfica marca ao homem ao contrário do Sporting que como marca à zona não promove esse tipo de situações. Não cumpriu os tempos e fez a vontade ao benfica no intuito compreensível de perder tempo.
Na análise do jogo vejo um momento fulcral. Quando Domingos aposta em André Santos, a substituição perde-se e aí o meu treinador deveria logo ter apostado num avançado. Ao entrar, André nada trouxe, nem posse, nem dinâmica ou linha de passe ao meio terreno. E depois ao entrar Bojinov, Domingos deveria ter retirado André. Mantinha Insua (a subir sem travões) que na meia distância e lances parados já provou ser importante, mantinha Schaars no meio a criar linhas de passe pelos meandros da chuva e poderia deixar ir Onyewu ir para a frente para o jogo mais directo sem problema. Aqui Domingos, à posteriori, falhou para mim.
Para finalizar: Incidentes – de lamentar e sem mas. A rever as questões levantadas pelo vice leonino relativas às condições dadas aos adeptos Sportinguistas. De lamentar a atitude da polícia ou dos elementos que controlam o acesso dos adeptos às bancadas. Não se entende como é possível haver tanta paneleirice com a revista dos adeptos e que depois de verifiquem as tochas acesas nas bancadas. Ridícula a questão da zona de segurança. As claques do Sporting estão legalizadas ao contrário das do benfica. Compreendo que se tenha cuidado com estes senhores mas julgo ser do boas práticas ter os mesmos cuidados com uns e com outros. Para Alvalade espero que o tratamento seja digno e que apenas seja permitida a entrada de claques devidamente licenciadas à luz da lei; Umas palavras aos treinadores. Domingos sincero, bem a analisar o encontro, sem subterfúgios. J. Jesus…algo triste. Teve um discurso coerente na flash interview mas depois na sala de imprensa teve uma ejaculação precoce verbal e disse que o modelo de jogo do benfica é seguido por todas as equipas, como se o futebol tivesse sido inventado com a sua pessoa… qualquer dia as outras equipas também terão de se vergar porque, por exemplo, decerto o verde da relva também foi inventado por este poeta que cria obras-primas no passo ritmado e furioso do mascar de pastilha elástica. É pobre.
Haverá mais jogos para a desfrutar destas duas equipas. Até lá, saudações leoninas.
sexta-feira, novembro 25
quinta-feira, novembro 24
Para embalar o resto da semana
Que boa música que temos tido. Raios que sabe mesmo bem e enche de orgulho ter todos estes artistas cá no burgo :) E o JP Simões já andava para o colocar aqui ao tempo...
terça-feira, novembro 22
Fazer hamlet implica partir ovos
“Ainda vai pouco tempo…” Sim é certo mas nesse pouco tempo já houve estofo para me prometerem retirar, deve começar precisamente na quinta-feira, qualquer coisa como três mil euros. Se eu não cumprisse os meus deveres, se eu viesse para casa com remorsos ou se vivesse com a mira diária em tudo menos no trabalho, não teria por certo que na minha cabeça plantada esta questão mas sim outra mais incipiente.
O pistoleiro Gaspar já não foi tão rápido no sentido de cortar subsídios vários de políticos “que de classe têm pouco” e de outros altos cargos do estado: alojamento, deslocação, de reintegração - acho este fantástico principalmente porque uma pessoa recebe uma pipa de massa, que entala no último classe E da mercedes e para arrematar a questão ainda ganha um lugar para fazer nenhum no estado – e permite que se perpetuem as nomeações tal como esclarece, de um modo quase sarcástico, o diário da república.
Será pelos oitenta euros? Não, é dinheiro, pertence-me mas não. Sem querer passar um ar superior, o que me move são outras coisas. Quero-me associar a um protesto como o de dia vinte e quatro próximo? Não tenho problemas com pessoas como Carvalho da Silva ou Jerónimo de Sousa pelos quais nutro estima e pontos em comum mas é aí o meu fim de linha. Os sindicatos, instituições fundamentais, estão embrenhados no mesmo lodo que corre nas veias políticas nacionais. Porra.
Domínio Actualidade, No sossego...
terça-feira, novembro 15
segunda-feira, novembro 14
Eusébio calado é um poeta
Porque falo nisto? Bem durante a última semana li duas intervenções de Eusébio que sinceramente me deixaram desconsolado e me estão a fazer esvaziar o que ouvi dele. Penso para mim: está velhote… Mas depois penso: caramba está velhote mas não deve estar destrambelhado. Numa semana Eusébio, sem grande propósito desancou no meu Sporting sem motivo aparente e disse que o Sporting era à época, o clube dos racistas. Que odiava o Sporting e que jamais jogaria no Sporting, isto a propósito da história de que ele vinha para jogar lá mas que depois tinha sido desviado pelo Benfica. Sou daqueles que gostava de saber essa história ao certo mas já era escusado ler daquele que é considerado o melhor jogador Português, e ressalvo não um dos melhores jogadores africanos, que exerce como embaixador da selecção nacional aquela que existe também porque eu pago impostos, que odiava o Sporting. Não carecia, não lhe fica bem.
Esqueci ou melhor não fiz questão de escrever algo. Hoje veio de novo fazer declarações a propósito da polémica entre Alan e Javi Garcia. Disse que Alan era estúpido só porque este se queixa de que Javi o chamou de preto. Eusébio diz que seria caso para isso se lhe tivessem chamado branco, mas como lhe chamaram preto ele é estúpido. Compreendo que no tempo em que jogava os comentários racistas fossem “o pão nosso de cada dia” mas hoje em dia e ainda por cima neste país, queria crer que estaríamos a andar noutro sentido. Parece que não e Eusébio, preto, não se chateia com isso. Se o chamassem de Neoblanc, Javisol, Ajax só para citar algumas marcas talvez Eusébio se sentisse mais afectado na sua honra.
Pela minha parte só posso dizer o seguinte: ser jogador da bola não implica ser burro ou bruto, não é sinónimo de ser estúpido nem de que se considere menos o que saia da sua boca. Ainda assim Eusébio, o tal pantera negra, esforça-se por me contrariar e assim, para mim, este agora só lembra uma personagem que chula os meus impostos, é estúpido, burro como uma porta e devia fazer o que Romário, esse pequeno enorme jogador e que eu saiba sem instrução superior, disse em tom poético sobre Pelé: Pelé calado é um poeta.
Domínio Nas bancas, No sossego...
domingo, novembro 13
Produção nacional
E é em tempos de desilusão colectiva que a comédia nacional pega o touro como deve ser e propõe um projecto com excelentes perspectivas. Depois de tanta e boa produção vem agora, na senda do major Alvega, o capitão Falcão - uma espécie de personagem do antigo regime que se propõe, ao que parece, arrear em tudo o que desafie o sistema num estilo Batman & Robin dos anos 60. Que alguém possibilite que isto passe para além do piloto.
Live "the game"
sábado, novembro 12
Sem vergonhas!
Parece-me inadmissível e inqualificável a posição pública que a associação de bancos portugueses tomou relativamente às condições para a requisição da ajuda no âmbito resgate a Portugal. E desculpem mas estes fidalgos são uns verdadeiros chulos, facínoras, ladrões, sem vergonhas!
Alguém disse a esses camelos para recorrerem à ajuda!? Alguém os obriga!? Têm que pedir é? Estão com os tomates entalados!? Então que se lixem! (com F!) Talvez assim fiquem em sintonia com o resto do país. Tivessem ido à escola aprender a fazer contas. Como o Senhor “António” que já não consegue pagar a casa ao banco(!). Tentou negociar e queriam-lhe o rim sobrante porque o outro ficou logo do banco no dia que assinou o contrato de compra da casa. Assim teve que recorrer a outra "financiadora leonina" e apertar ainda mais o laço em volta de um pescoço já em ferida. Cabe na cabeça a alguém que uma pessoa que compre uma casa por 100 mil euros acabe por ter que pagar pelo menos o dobro! Agiotas, especuladores! Filhos da puta!
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Domínio Mãos no ar isto é um assalto, Nas bancas
Novo estilo musical - Fatal! = fado + metal!
A improbabilidade por vezes torna-se bem simpática :)
Venha mais!
quarta-feira, novembro 9
Como animar o dia
terça-feira, novembro 1
Um post "tipo bom"
Rituais
Domínio Efemérides, No sossego...
Reformas "Ctrl+Alt+Del"
Domínio Educação, Política, Sociedade... em ensaio
Equilíbrios instáveis
Depois de mais de um ano a brincar à Europa a bicefalia reinante lá conseguiu destrinçar um acordo possível para a zona euro. A bicefalia Merkozy não fez nada que imeeeeeeensa gente não tivesse já aventado como a solução possível. Ao perderem tempo, ao não trabalharem com os fundamentos europeus, de discussão, de debate, de sociedade de ideais comuns, a europa ficou com péssima reputação e a situação agravou-se primeiro para os incumpridores e respingando agora para os futuros incumpridores. Sim futuros porque os investidores e agências de rating já começam a afiar o dente à Itália tendo já brincado, qual gato com um novelo de lã, com a Espanha. A França também já foi leve, levemente visada. Pois bem a Europa está a saque. E que se fez? Nada. Podia-se ter feito? Sim podia mas para os bancos Alemães não era a mesma coisas e assim a senhora Chaceler deixo andar o burgo em lume brando.
E agora chegou o touro. A Grécia que anda a penar inter e externamente vai para mais de um ano e meio, e aqui não entro com a recessão de 2008 que há-de ser conhecida como a recessãozinha europeia, decidiu fazer o quê. Power to the people. Se há coisas que eu não sei mas sou capaz de adivinhar é que não se deveria confiar ao povo uma decisão que os irá afectar de um modo decisivo. Já dizia Upton Sinclair: “It’s difficult to get a man to understand something, when his salary depends upon his not understanding it!"
E que temos entre mãos? A Grécia deve imenso. Foi-lhe perdoado metade mas metade de imenso é mais que muito. As negociações alinhavadas só não preveem certamente que os gregos tenham que doar rins para venda e assim aumentar as exportações para com o estrangeiro. Que terão pensado? No final disto tudo, daqui a dez anos ainda haverá gente e não emprestar dinheiro. A Europa não nos deu a mão como seria sensato. Que temos a perder? Nicles, já estamos abaixo da tona de água, vamos democratizar isto – Referendo! E assim estamos em vias de nos afundar todos, até a “banda” que toca ainda com a farpela seca.
E tudo começou nos Estados Unidos em 2008 e ninguém parece querer lembrar-se disso ou pedir qualquer coisa ao lado de lá do charco.
Assim inevitavelmente a democracia, sem a vénia, vai entrar na europa como um clister feito à bruta sem sequer o educado “posso?”.
Cenas dos próximos capítulos? Para já mudaram-se as chefias militares na Grécia? Golpe de estado? Num estado soberano europeu?? Vamos viver tempos novos. Nunca a Europa viveu tempos assim. E o emprego pá!? As pessoas para depois, vamos é arranjar maneira de recuperar o dinheiro.
segunda-feira, outubro 31
... but we are to many
Domínio Actualidade, Nas bancas
sexta-feira, outubro 21
Silent silence
A heart that's full up like a landfill
A job that slowly kills you
Bruises that won't heal
You look so tired and unhappy
Bring down the government
They don't, they don't speak for us
I'll take a quiet life
No alarms and no surprises
"just" Silent silence.
quarta-feira, outubro 19
Força meninas
Uns ficam de tanga e irritam-se, outros dão que rir... :)
Acho que se fizerem isto na casa dos gordinhos com a Bárbara... seriam só magrinhos a querer entrar na herdade.
terça-feira, outubro 18
Para além de tomates, tem consciência.
Acrescentar algo ao que este Homem diz é inútil. Ele diz tudo. Sinal dos tempos.
PS: é um armário do caraças, este parece o Gooch do meu Sporting :)
Domínio Actualidade, Excelente, Video
segunda-feira, outubro 17
... muito mesmo.
Domínio Podia ter ficado para depois
Esvai-se o dia
Domínio Actualidade, No sossego...
quinta-feira, outubro 13
Uma cegueira que se aproxima
São incontáveis os fins-de-semana que passei ao longo dos anos a trabalhar no sentido de que nem o homem do algodão encontre sequer um vislumbre ténue de laxismo. Aos trinta e três anos a minha vida resume-se a duas companhias: o portátil com uma internet que deveria ser exemplar, como aquilo que eu dou ao país e bem que me custa pagá-la, e um carro que acabou por ser a minha única despesa, se bem que controlada, excessiva. Com a minha idade o meu pai já tinha a vida orientada, casado, com os dois filhos. O filho, mesmo se quisesse, não o poderia fazer. Não passo a vida em cafés e tento fazer uma vida regrada sob todos os pontos de vista, inclusive o financeiro. E depois o dia acontece e a conta é de novo a subtrair. O mais provável é que para o próximo ano seja obrigado, para além dos mais de 25% do ordenado que pago mensalmente de contribuições, a pagar IRS devido a todos os cortes que estão a ser feitos. O meu país é assim, eu que não dou chatices, não tenho maleitas, que não encareço o sistema sou contemplado, por isso mesmo, por não ter despesas, a pagar mais impostos.
Ouço neste momento os palermas da ordem nos canais de informação, supra sumos da economia, a disparatar dislates sobre a situação teorizando em todas as direcções e acenando a tudo e mais alguma coisa, mas não sobre a urgência de um clister não suas inócuas cabeças. Basta, caralho, basta!
Por isso e por tudo o que ficou por dizer, basta. Quero ver as pessoas responsáveis a responder judicialmente por isto tudo. Quero ver governantes, secretários de estado, ministros e demais escumalha ser alvo de um escrutínio judicial sério com uma sonda rectal que começa numa ponta e acabe na génese destes problemas. Quero ver a resolução incondicional, assente num país com soberania sobejante para as empresas e os seus empresários sanguessugas, dos negócios assentes em parcerias público privadas, essas que conduzem de modo acelerado o país para o abismo.
Daqui escreve alguém que não pode fugir aos impostos. Daqui escreve alguém que nunca nos nove anos como profissional recebeu um aumento sequer em função da sua prestação. Daqui escreve alguém a quem o sistema nunca teve de pedir nada para que o mesmo fizesse tudo o que era preciso e, por vezes, até mais. Daqui escreve alguém para quem a perspectiva de futuro se enquadra no que vive agora e que a outra alternativa será o desemprego. Basta. Exijo respeito.
Domínio Actualidade, Mãos no ar isto é um assalto, Política, Portugal
quarta-feira, outubro 12
sábado, outubro 8
Velhas "rugas" que aumentam as distâncias
Não existe é ninguém no governo com tomates para pegar o touro pelos cornos e perceber que o problema está no modelo de financiamento aceite pelos parolos governantes de então. Tem aquilo a que se chama no direito, cláusulas leoninas. Prová-lo? Pois… Quem esboçou os contratos deve ter acautelado isso, mas acredito piamente que só uma revisão governamental leonina dos mesmos poderia pôr cobro a este roubo.
E no entretanto? Menos dinheiro para os cofres do estado porque o tráfego irá diminuir, mais acidentes ligeiros, graves e mais mortos pelo aumento do tráfego das estradas secundárias, com custos evidentes para o estado, uma melhoria no negócio de alguns pontos de paragem que estavam esquecidos nesses mesmos percursos e o aumento do desemprego de forma… incalculável nesta fase, em função do aumento dos factores de produção. No interior as contas são claras: vamos voltar ao antigamente retrocedendo uma dezena e meia de anos.
# 666
O carácter, da eleição
O que eu acho, nada vale mas considero que seria uma lufada de ar fresco, e não o assomo do gás recorrente de uma má digestão legal que aconteceu no caso de Isaltino, esse edil escorreito, que Alberto João Jardim sentisse o peso dos seus actos passados. Não irá ser assim, já sei… blah blah independência entre poder judicial e… blah blah wiskas saquetas… e o poder político. Seria só para variar, como aconteceu em Itália. A jovem Nox foi à vida dela com o juiz a comentar, não sem um certo ridículo, parece-me, que a probabilidade da jovem ser culpada era alguma mas como existia uma ténue dúvida… paz à alma dos vivos que a inglesa que jaz morta se não a teve no acto, nunca mais a terá. Salve-se o bem-estar dos vivos, que não a família.
Voltando… o que me irá maçar mais, para além da vitória do indigno líder regional, é o facto de que, para mim, estas eleições serão uma prova de maturidade, cidadania, ética e moral dos madeirenses. Não os olharei de lado, mais faltaria para o meu cabaz de mesquinhezes, mas isso será a prova definitiva de que as pessoas convivem bem com o roubo, a mentira, o favorecimento, os compadrios e toda a espécie de más condutas que a sociedade, como um todo, diz condenar. Partamos do princípio de que somos todos pessoas de má índole, pessoas que não olham a meios para atingir até o meio das suas pretensões. Partamos dessa ideia e talvez tudo seja mais claro, menos cínico, mais honesto. Dizer abertamente que se advoga uma cidadania desonesta é um modo honesto de existência. A desonestidade só não existe quando as regras não são iguais para todos.
PS: relembro que a madeira já beneficiou, ao tempo de outro pouco saudoso primeiro-ministro socialista, Guterres, um perdão pelas suas dívidas. O carácter não se muda, só se apura.
Domínio Actualidade, Teorias da conspiração
Conselho de Ministros #1
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quinta-feira, outubro 6
If you live each day as if it was your last, someday you’ll most certainly be right
Remembering that I’ll be dead soon is the most important tool I’ve ever encountered to help me make the big choices in life. Because almost everything – all external expectations, all pride, all fear of embarrassment or failure – these things just fall away in the face of death, leaving only what is truly important. Remembering that you are going to die is the best way I know to avoid the trap of thinking you have something to lose. You are already naked. There is no reason not to follow your heart.
About a year ago I was diagnosed with cancer. I had a scan at 7:30 in the morning, and it clearly showed a tumor on my pancreas. I didn’t even know what a pancreas was. The doctors told me this was almost certainly a type of cancer that is incurable, and that I should expect to live no longer than three to six months. My doctor advised me to go home and get my affairs in order, which is doctor’s code for prepare to die. It means to try to tell your kids everything you thought you’d have the next 10 years to tell them in just a few months. It means to make sure everything is buttoned up so that it will be as easy as possible for your family. It means to say your goodbyes.
I lived with that diagnosis all day. Later that evening I had a biopsy, where they stuck an endoscope down my throat, through my stomach and into my intestines, put a needle into my pancreas and got a few cells from the tumor. I was sedated, but my wife, who was there, told me that when they viewed the cells under a microscope the doctors started crying because it turned out to be a very rare form of pancreatic cancer that is curable with surgery. I had the surgery and I’m fine now.
This was the closest I’ve been to facing death, and I hope its the closest I get for a few more decades. Having lived through it, I can now say this to you with a bit more certainty than when death was a useful but purely intellectual concept:
No one wants to die. Even people who want to go to heaven don’t want to die to get there. And yet death is the destination we all share. No one has ever escaped it. And that is as it should be, because Death is very likely the single best invention of Life. It is Life’s change agent. It clears out the old to make way for the new. Right now the new is you, but someday not too long from now, you will gradually become the old and be cleared away. Sorry to be so dramatic, but it is quite true.
Your time is limited, so don’t waste it living someone else’s life. Don’t be trapped by dogma – which is living with the results of other people’s thinking. Don’t let the noise of others’ opinions drown out your own inner voice. And most important, have the courage to follow your heart and intuition. They somehow already know what you truly want to become. Everything else is secondary.
When I was young, there was an amazing publication called The Whole Earth Catalog, which was one of the bibles of my generation. It was created by a fellow named Stewart Brand not far from here in Menlo Park, and he brought it to life with his poetic touch. This was in the late 1960?s, before personal computers and desktop publishing, so it was all made with typewriters, scissors, and polaroid cameras. It was sort of like Google in paperback form, 35 years before Google came along: it was idealistic, and overflowing with neat tools and great notions.
Stewart and his team put out several issues of The Whole Earth Catalog, and then when it had run its course, they put out a final issue. It was the mid-1970s, and I was your age. On the back cover of their final issue was a photograph of an early morning country road, the kind you might find yourself hitchhiking on if you were so adventurous. Beneath it were the words: “Stay Hungry. Stay Foolish.” It was their farewell message as they signed off. Stay Hungry. Stay Foolish. And I have always wished that for myself. And now, as you graduate to begin anew, I wish that for you.
Stay Hungry. Stay Foolish.