segunda-feira, novembro 19

The day that...



...e no sábado (dissabte, creio que se diz por lá) bem que me metia num avião com destino a Barcelona para ver este menino... Se alguém estiver perto, corra até lá que o preço é porreiro, 20 "heróis". Estou desconfiado que nunca pousou em terras lusitanas para nos dar música aos ouvidos... Se Piers Faccini veio cá, porque não este? Como há discos pedidos, também havia de haver onde se pedissem estas coisas... digo eu...
Enquanto não vem cá, vou ouvindo os cd's, vendo os vídeos e viajando com os pés no chão ao sabor destes acordes.

sexta-feira, novembro 16

Loeb? Isto sim é perícia.



...às vezes sinto qualquer coisa a mexer cá dentro.. pensava que era o meu "eu" espiritual ou mental mas afinal... independente do que aconteça ou do que se faça, um dia nunca será mais ou menos do que as velhinhas, ainda que arredondadas, vinte e quatro horas... a não ser que se faleça... então mais vale ir juntando o útil, ao necessário e ao agradável.

terça-feira, novembro 13

sábado, novembro 10

quinta-feira, novembro 8

Reconhecimento, justo



...de todas as notícias que a tdt me rouba diariamente mas que o rádio ou a internet me oferecem, guardei duas para aqui que acho que são dignas deste reconhecimento, se é que o reconhecimento neste singelo espaço pode concorrer a qualquer linha digna de uma espécie de cv electrónico.
Foi apresentado o filme relativo à vida de Aristides de Sousa Mendes onde se dá o devido destaque parece a um Português meio esquecido na poeira de uma história, ainda a esfriar, tal a distância que lhe damos. Estudamos as histórias antigas, medievais e as mais recentes de outros países mas a nossa mais recente, de há cem anos a esta parte, parece de certo modo tabu - guerra colonial, o estado novo e a sua posição na segunda guerra mundial por exemplo. Fica a ideia que estamos a deixar morrer as memórias para que se possam escrever, sem contradições das memórias que as viveram, as memórias de um tempo que não foi agradável e nos deixa, provavelmente, tantos motivos de orgulho como as gestas de Vasco da Gama ou Cabral. Preferimos pois actos de conquista e de heroísmo desmedido, algumas vezes inflacionados como para mim é a história sobre a espada de Dom Afonso Henriques.. treze quilos para um homem que, segundo os canônes da época seria de mediana estatuta, mas que hoje só não passaria desconhecido pelos seus trajares, modos e tamanho...e brutidade que era normal à data.
Aristides de Sousa Mendes, cuja história e fibra moral conheço de há uma dezenas de anos para cá, deveria ser uma personalidade amplamente reconhecida e os seus actos deveriam ser, sem dúvida alguma, mais merecedores de uma fundação do que os de Mário Soares e outros que tais. No entanto, como país onde, grosso modo, apenas os malandros sobem na hierarquia social, o papel e a importância destas personalidades desbota como a tinta de um quadro que, ainda que valioso, não se presta ou lhe prestam os devidos cuidados. É pena. Talvez este filme desperte qualquer coisa sobre este assunto e até ao modo como encaramos a nossa própria história, a mais recente, porque a outra já nos enche que chegue o peito.
A segunda prende-se com os Skunk Anansie que vêm a Portugal dar um par de concertos. Numas palavras a vocalista disse que vinham cá porque a malta também precisa de animação e mesmo sabendo que existem bandas a cancelar a passagem por cá, ela afirmou que têm que vir dar uma força ao burgo. Não sei se isto é marketing mas e ainda que seja, não deixou de dizer algumas verdades. Vai daí, deixem-nos tocar. Ponham é os bilhetes maneiros...

segunda-feira, novembro 5

Para fechar bem o dia


Passou ontem mas acontece há tempo demais, todos os dias, vezes sem conta.




Doces anos noventa



E o que saltei a ouvir isto... caramba... E a letra? Tão profunda que era, tal qual a profundidade de uma gotinha de orvalho :)

quinta-feira, novembro 1

Capela sistina


Hoje era inevitável não falar da comemoração dos 500 anos sobre a conclusão de uma das obras de arte mais importantes de sempre da criação humana e uma das mais, se não a mais, representativas da sua época. Quis fugir como o diabo da cruz :) isto é, da típica imagem da Capela Sistina, mas não consegui. Nunca a visitei e como tal não tenho material próprio mas andei aqui às voltas e deixo umas quantas coisas. Contendo frescos de enormes pintores como Botticelli ou Rafael é para Miguel Ângelo que todos olham, incluíndo eu. Por isso procurei, ainda que em vão, um documentário que vi há uns anitos atrás sobre a sua vida e obra. Com esta comemoração qualquer dia voltará a passar na rtp2. Não deixo de estranhar o facto de que o google não tenha feito qualquer "boneco animado" na sua página principal.


Tinta a desbotar

No outro dia discutia-se que a comunicação social como está, e aqui falava-se em jornais mas já vi esta preocupação espalhar-se a rádios, à televisão com a propalada privatização da rtp, que esta não teria muito tempo de vida. Ora nem é importante ou digno discutir a relevância que a comunicação social tem, ou deveria ter. É um poder não comparável com outros mas é-o e como tal é um recurso necessário à saciedade às sociedades. Em Portugal, mas sejamos realmente honestos, em todos os países desenvolvidos, os meios tradicionais, dependentes de patrocínios e publicidades, acabam por ter que dormir com deus e o diabo, entenda-se, por necessidades de subsistência, tão depressa precisam dos favores de beltrano ou de cicrano e quando surge a oportunidade de um wattergate ou pura e simplesmente chega a hora de fazer o trabalho e relatar as notícias, os favores que se devem são tantos, os rabos estão tão presos que a margem para fazer o verdadeiro jornalismo mirra ou morre... não sei, não me decidi, é apenas uma questão de vogal, escolham. 
Ora, e pegando apenas no caso Português, não digo que não existem meios em excesso. Só no meu link de publicações que consulto diariamente para ver as capas existem...vou contar... 25 jornais (nem todos diários é certo), 16 revistas das mesas das sala de espera (cabeleireiros, dentistas, salões de estética...), 14 revistas de outro teor, mais sério, e ainda... uma miríade tal de papel colorido que não me apetece contar. O link fica aqui, enjoy. A questão é, tal como noutros casos, a quantidade parece atropelar a qualidade. Muitas destas publicações, seria giro estudar isto, pertencem a apenas 5 ou 6 grandes grupos, alvitro eu. Não serão muitos mais se não é que sejam menos. Assim perdem-se pontos de vista, necessidade de investigar porque é essa a faceta que eu reconheço no jornalismo. Aquele modo de estar homnipresente que ao mínimo descuido, zás larga tudo às claras. Género aquele abutre que diz: "deixa-os poisar..." Ora se tudo se encontra concentrado... a concentração afecta a qualidade, "os sabores" e começa tudo a saber igual. A grelha do jornal do almoço da rtp era (e digo era porque graças ao negócio corrupto da TDT me encontro sem tv desde Abril de 2012) cópia sem tirar nem pôr do Correio da Manhã desse dia. Ora, convenhamos...
Dizem que o advento da internet veio dar cabo de tudo. Claro que sim. Foi bom? Obviamente, agora foi mau para o jornalismo. Recordo-me que, em catraio por vezes, o meu pai me interrompia a meio, a jogatana de final de tarde de futebol, para ir comprar-lhe a Capital - jornal que hoje só existe no recondito álbum daqueles que o viram e que chegava à Covilhã para lá das 7 da tarde. Era assim antigamente, sem os notíciários permanentes a verborrearem as mesmas nóticias a cada bloco de vinte ou trinta minutos, com cada cidadão a ser um repórter on scene. Tudo isso não pode ser mau. Basta ver que, e ouvi esta o outro dia, antes de que os EUA tenham anunciado a morte de Bin Laden, já andava na net o relato de que militares americanos estavam a atacar tal sítio, de tal modo etc etc...
Foi uma mudança abissal mas existe a necessidade de ver uma coisa e é aqui que creio que seja o furo para que parte, e não todos, dos meios se mantenham e não redundem como a Newsweek ou o El País ou o nosso Público que ou vão fazer despedimentos massivos ou vão dedicar-se em exclusivo a versões online. Com a net ao máximo de minha utilização, nunca comprei tantos livros como hoje. Cada oferta tem o seu valor intrínseco. A net não substitui, pelo menos na totalidade, tudo o restp. O jornalismo tem é que se virar para o seu core business (esta aprendi num curso de empreendedorismo). Ou seja, hoje qualquer pessoa pode ser repórter? Verdade mas ninguém, ou pelo menos isso não é plausível, vai deixar o seu trabalho para andar a investigar, mas à séria, casos de corrupção que realmente vendem jornais. Essas história depois passam para a net, óbivo, mas se o furo vier sempre no diário de amanhã, se a fonte fresca vier a cheirar a tinta recém impresa... eles voltam a vender, cria-se o hábito e o monge está feito. E basta ver que nunca existiu época em que a corrupção fosse aquela que é hoje. Ela anda aí, é preciso é afiar-lhe os dentes e deitar isso cá para fora com seriedade, profissionalismo e imparcialidade os quais creio serem os valores desta venerável, como outras, profissões. Parece-me que parte da resolução, está por aí. 
Para avivar memórias recomendo filmes como "All the president's men" ou o mais recente "State of play". Por aqui, irei continuar a querer ler alguns artigos de opinião, a querer passar os olhos por publicações especializadas e tenho a esperança que existirá uma época em que eu volte realmente a ganhar algum dinheiro para me dar ao luxo de voltar a assinar a National Geographic, a Courrier e a comprar dia sim, dia não um "Público" ou um "Dn". Espero que qualquer dia Gutenberg será recordado apenas por... ser uma marca de cerveja fajuta. 

Para afugentar as bruxas


Ora aqui vai um pouco de rijesa escocesa. Para acompanhar talvez um "vinho" típico dos de lá. Em bom gaélico, Slainte.