sexta-feira, junho 29

Como nasce um paradigma...


Até aqui existe ligação aos políticos mas esta seria muito fácil... Adiante.


Como nasce um paradigma


Um grupo de cientistas colocou cinco macacos numa jaula, em cujo centro puseram uma escada e, sobre ela, um cacho de bananas. Quando um macaco subia a escada para apanhar as bananas, os cientistas lançavam um jacto de água fria nos que estavam no chão. Depois de certo tempo, quando um macaco ia subir a escada, os outros enchiam-no de pancadas. Passado mais algum tempo, nenhum macaco subia a escada, apesar da tentação das bananas.
Então, os cientistas substituíram um dos cinco macacos. A primeira coisa que o novo fez foi subir a escada, dela sendo rapidamente retirado pelos outros, que o surraram. Depois de algumas surras, o novo integrante do grupo não mais subia a escada. Um segundo foi substituído, e o mesmo ocorreu, tendo o primeiro substituto participado, com entusiasmo, da surra ao novato. Um terceiro foi trocado, e repetiu-se o facto. Um quarto e, finalmente, o último dos veteranos foi substituído. Os cientistas ficaram, então, com um grupo de cinco macacos que, mesmo nunca tendo tomado um banho frio, continuavam a surrar aquele que tentasse chegar às bananas.
Se fosse possível perguntar a algum deles porque batiam em quem tentassesubir a escada, com certeza a resposta seria: "Não sei, as coisas sempreforam assim por aqui..."


Any questions...

Censura ou excessos


Não creio que seja a 1ª vez que, neste espaço, divago sobre as competências das figuras do estado. No últimos tempos tem surgido uma série de situações em que, do meu ponto de vista, essas mesmas figuras não se têm comportado ao nível de aquilo que se lhes é exigido. Desdes os vários deslizes verbais do Ministro das Obras Públicas e do Ministro da Saúde, passando pela birra do PR no 10 de Junho pela retransmissão da RTP e terminado com esta, que me parece, perseguição à liberdade de expressão. Todos parecem estar, independentemente de onde façam valer as suas opiniões, sob uma grande lupa "azul" que manda e desmanda sempre e quando a música não é do seu agrado. Blogues, conversas privadas parecem estar a ser escrutadas por alguma espécie de cruzados de outros tempos que pertendem formatar tudo pela mesma cartilha. Ora isso é artimanha de quem só se pode ter deslumbrado pelo poder, deixando para outras núpcias, talvez as eleitorais, a questão dos deveres. Ao comum cidadão é-lhe reconhecido e conferido o dever de cidadania o qual se estende por inúmeras facetas seja de responsabilidade, honestidade, profissionalismo, ética etc. Mas também o direito à crítica, não burlesca, moralizadora, salutar e esclarecedora. Bom e é assim por aqui, no meu entender, que o estado parece perder o norte e onde parece arrastar-se para um perigoso, pantanoso e mesquinho vício mandante.
As situações da exoneração da directora do Centro de Saúde de Vieira do Minho; do afastamento do funcionário da Direcção Regional da Educação do Norte (DREN); o professor bloguista que se encontra no meio de um processo judicial despoletado pelo próprio (e agora escrevo engenheiro? que faço!? Ajudem-me "óh ninfas do tejo" ou será melhor recorrer ao Procurador Geral da República?)!! Não será que têm outras coisas em que perder tempo? Pois já sei, os acessores não podem passar o tempo nos sofás... Mas até a nível local se verificam casos, que os há, de perseguição ao direito opinativo e é assim por aqui que me surge uma questão: Não poderão ser punidos estes paladinos da moral e da ética sempre e quando não cumprem o que lhes é de dever? Não digo punição à "Francisco de Assis" (neste momento encontro-me numa encruzilhada moral! Por que não? "Uma bolachada bem dada e na hora certa endireita" diz o povo) mas uma simples avaliação de objectivos não numa base eleitoralista, porque aqui já sabemos que existe muita gente neste país que não devia nem ter nas... mas numa base judicial. Para que serve a jura aquando da posse? Para que serve o compromisso, sob a forma de promessas ou de programa eleitoral, que é assumindo perante o portugueses? Serão piores as outras "faltas" aos olhos do governo do que os seus incumprimentos perante toda a população?
No meio de tudo e o que é mais grave... a perpétuação do directora da DREN, dos Ministros confusos sem que nada ou ninguém acaba o que me parece ser uma situação hipócrita. Como dizia uma personagem de Ricardo Araújo Pereira... "Um banano, homem!!!" é o que parece ser preciso.

segunda-feira, junho 25

Tratado europeu




Os políticos europeus andam com medo. Não querem fazer feio perto dos outros meninos fora UE mas mesmo assim não conseguem acertar de uma vez por todas o dito tratado. Passam algumas ideias preocupantes... Se é certo que o alargamento era inevitável, também é certo que o mesmo foi feito como o primeiro amor feitinho ou tentado, isto é, muito atabalhoadamente, sem saber o que se vai passar - "onde ponho esta mão" e tal - e com uma sensação final mais de desconforto do que de uma longa vontade saciada. Dizem que tinha que ser feito! Hmmmmm, isso é como a OTA tem que ser feita... agora noutro sítio de noutros moldes. O "tem que ser" tem sempre muito que se lhe diga. O alargamento podia ter passado por uma entrada a duas velocidades dos pretendentes mas optou-se, por ser assim, "à maluca". E depois ganha razão esta ideia com a posição da Polónia no final da semana com o argumento do extermínio de milhões de polacos durante a WWII. Se é certo que foi numa perspectiva de "antes ele que eu" mas houve muitos polacos que para tal desfecho contribuiram. Mas o meu conhecimento deste assunto é livresco e numa questão desta envergarura o melhor que faço é colocar a viola no saco, mas que o pretexto polaco é duvidoso e a destempo isso ninguém me tira. Por outro lado surge agora, que os meninos conseguiram dividir os "berlindes", a questão de se vai existir referendo ou não nos 27 estados membros. E nesta questão fico-me por Portugal apesar de ser uma jogada de pouco risco tantar adivinhar o que irão fazer a maior parte dos membros europeus. Em Portugal a questão é simples; logo a abrir houve promessas eleitorais! O que elas valem? NAAAAAada, mas que as houve, houve. Durante o dia de hoje ouvi o antigo Ministro dos N.E. Martins da Cruz dizer na TSF num tom que me soube, a mim e aos demais ouvintes pela sua posterior reacção, de atestado de ineptidão, que:

"Portugal tem a presidência da União Europeia e recebeu em Bruxelas um mandato muito claro para negociar um tratado simplificado. Portanto, Portugal tem responsabilidades acrescidas no plano externo, no plano europeu. Não pode estar amarrado desde já a uma posição referendária no início deste processo, porque isso seria limitar a sua margem de manobra e poderia ter repercussões negativas junto de alguns dos nossos 26 parceiros europeus" Resumindo: miúfa, o tal medinho do início.

Noutra leitura "vamos lá fazer boa figura com os outros meninos para nos deixarem brincar com eles! E os cromos lá da terrinha? É pá eles são feios!" Acresce a isto que se este fosse um país responsável, a discussão europeia estaria, não no topo da agenda, mas seria uma questão que estaria presente e promovida, e bem, pelo poder político. Mas como é normal, e mal, os políticos, os nossos ou os de alguém, porque eu já nem sei o que defendem ou de quem são ao certo, já sabemos o que gastam. Faça-se um debate sério porque "quem não deve não teme".
PS: Este ex-Ministro recordo foi o mesmo que tachou (e não taxou) a entrada da filha na Faculdade de Medicina durante o governo de Durão Barroso. Sempre negou mas a sua demissão na altura não tem outra leitura.

domingo, junho 24

Poema . 2


Da Minha aldeia.

Da minha aldeia vejo quanto da terra se pode ver no Universo...
Por isso a minha aldeia é tão grande como outra terra qualquer
Porque eu sou do tamanho do que vejo
E não, do tamanho da minha altura...

Nas cidades a vida é mais pequena
Que aqui na minha casa no cimo deste outeiro.
Na cidade as grandes casas fecham a vista à chave,
Escondem o horizonte, empurram o nosso olhar para longe
de todo o céu,
Tornam-nos pequenos porque nos tiram o que os nossos olhos
nos podem dar,
E tornam-nos pobres porque a nossa única riqueza é ver.

Alberto Caeiro - Guardador de rebanhos

Casas sustentáveis


A propósito de habitações... Estes link's fazem notar que uma casa nem tem que ser um sorvedouro de dinheiro nem de recursos. Uma casa pode criar mais valias a quem opta por este tipo de habitação já que tem a particularidade de, consoante a sua localização, não necessitarem de água, electricidade da rede normal. Têm capacidade de aproveitar as águas das chuvas, a energia solar permitindo, neste caso no extremo, a venda do excesso produzido à rede pública. Alguns exemplo nos seguintes link's:







e procurando obtém-se muito mais. Alguns videos... uns melhores que outros :)




Autarcas, esses "PDMófilos"



Olhando para o nosso país, seja (quase) onde for encontramos construções de carácter muito duvidoso. Não falo em gosto arquitectónico (se bem que nalguns casos...) mas sim nos mostrengos que aqui e ali se vão erguendo. Exemplos há muitos e não são, como até à alguns anos parecia ser hábito, apenas visíveis ao longo da nossa longa face oceânica. As negociátas alastram-se até às cidades do interior com os prédios a surgirem do chão como se de cogumelos se tratassem. E qual a razão desta cimento-dependência? É simples, o seu financiamento assenta cada vez mais nos impostos relacionados com a construção civil como por exemplo os licenciamentos de obras e o Imposto Municipal de Imóveis (IMI). A doença perpétua-se em sim mesma já que existe uma proporcionalidade directa entre a construção e a receita arrecadada, sendo a equação super simples: "N construção = X dinheirinhos". Fora o que correrá por fora...

Ora governamentalmente nada se altera. Os autarcas não dispensam a galinha dos ovos de ouro, os pdm's vão sendo abusados na medida do tamanho da grossura do lápis que os delineou (que por este andar deve ser bem fininho). O português troca a natureza por cimento, as construções são, na maior parte dos casos, uma aberração em qualidade, a vida devagarinho e pela calada do andaime degradasse bem como o parque imóvel antigo que vai sendo deixado ao abandono ao sabor dos anúncios de "vende-se", da intempérie, da estúpida e irracional especulação imobiliária e da falta de um imposto que regule a existência de imóveis inabitados.

Assim sendo neste fim de semana surge num artigo do expresso a confirmação numérica (um êxtase para a malta que confia na matemática) da realidade. Vamos a eles:
- 10 milhões de habitantes, habitações para 40 milhões de pessoas;
- 5 milhões de fogos, contra 3,5 milhões de famílias;
- Um dos países com o maior índice de segunda habitação da Europa;
- Mercado de arrendamento RIDÍCULO, um tuga gasta tanto numa renda mensal num crédito à habitação como numa renda por um imóvel que não será o seu;
- Por fim a pescadinha de rabo na boca: Os inquilinos não querem pagar mais renda porque os proprietários não fazem obras e os proprietários não fazem obras porque os inquilinos não querem subir as rendas! Resultado, a tal falada lei das rendas aprovadas já por este governo deu em nada, apenas uma ínfima parte dos proprietários numa perspectiva de subir as rendas se disponibilizou a fazer as obras necessárias para que tal acontecesse.

Conclusões: País de treta, só tem o que merece: Políticos da treta, autarcas da treta, construtores da treta, tudo da treta. Vai tudo morar em sacos na rua!

sábado, junho 23

Para os petizes


E ontem terminou mais um ano lectivo. Quer tenha haviado quer não tenha haviado estudo o descanso é necessário. Daqui a sensivelmente dois meses há mais. Divirtam-se!

O discípulo faz (mal) de mestre...


O Vaticano fez saber a meio da semana que tinha escrito os 10 mandamentos do bom condutor. Ora, só assim, já não dá muita vontade de dar uma segunda hipótese à notícia, principalmente quando não se alinha, pessoalmente, por nenhuma crença divina de qualquer espécie. Mas por curiosidade... E vai daí, depois de lida, a ideia parece tão estapafurdia como o era à priori. O Vaticano para seguramente mostrar serviço, não sei se aos associados se a algum "quadro superior", não se acanha e zás desata numa divagação de 36 páginas que mais não será do que um probre cruzamento entre o manual de código de João Catatau e as ideias peregrinas de Paula Bobone. Resultado: mediocre, sem sentido e muito muito mas muito a leste das contribuições, essas sim significantes e muito provávelemente insubstituíveis, devido ao momento e à pessoa, de Karol Wojtyla. Pessoalmente, e apesar de não ser crente de nenhuma religião, guardo o Pápa joão Paulo II como uma pessoa muito relevante e marcante, como um sábio que trazia sempre algo de peso e verdadeiro para ouvir. Daí pensar que as comparações com o ele serão sempre incontornáveis e sendo o seu nível alto, elas serão certamente, odiosas mas quando os mesmos se põe a jeito, haverá pouco a fazer senão esperar pelo próximo Karol.

Um passo para trás, "... eles não sabem o que fazem..."

terça-feira, junho 19

Abracinho bom e apertado


É novidade mas não quer dizer que seja mau. Palavras para quê... Não se acanhem.


by Fujiko

Um tarde de passeio...


Foi hoje libertado após cinco dias de cativeiro, reclusão, opressão e demais sinónimos de detenção, António Dias, Sargento da Marinha que participou no chamado “Passeio do descontentamento” em meados de Novembro passado. António Dias é o 12º militar a ser punido por pacificamente ter mostrado o seu descontentamento relativo às mudanças que se pretendem efectuar no sistema de saúde ao nível militar. António Dias à boa maneira de americana permaneceu cinco dias em reclusão e isolamento. Este país mostra nestes últimos tempos uma certa prepotência de quem por cima olha e que se convenceu ser senhor feudal. Nestas situações vem-me à memória uma ideia de não sei quem, não sei onde e que versa assim: “Agradece ao 25 de Abril a possibilidade de poderes dizer tantas asneiras justas!” Transpondo para estes últimos tempos, concedem-se de uma forma muito discutível poder e direitos a muita gente incapaz e incompetente. Mas adiante…
Não questiono se o protesto é pertinente ou não, essa discussão levava-me a outra: Para que raio, necessitamos (tantos) militares quando a nossa única preocupação devia ser a vasta costa que temos o dever de acautelar, já que por terra estamos claramente…lixados; ou então se todos estamos a ser afectados pelas alterações aos sistemas de saúde, profissional etc. de que modo é que os militares se consideram diferentes de todos nós? Havia aqui muito para divagar…
Certo é que a lei me parece desajustada, desactualizada, como aliás muitas outras, mas melhor saberá da sua “arte” os que a praticam. A lei que proíbe a participação em protestos de elementos de forças de segurança, sejam eles pertencentes as forças militares ou paramilitares, vem de outro tempo em que protestos destes eram encarados como possíveis geradores de algo mais que um singela contestação. Apesar desta ainda tenra democracia, o poder político já devia ter posto, por esta altura, velhas e poeirentas ameaças fora do armário e ao mesmo tempo devia ter criado condições para, de uma forma mais justa e socialmente equitativa, outorgar integridade às legítimas reivindicações das forças de segurança.
Irónico parece-me é que o mesmo militar tenha participado nas comemorações do 10 de Junho e que posteriormente tenha sido conduzido à base naval do Alfeite onde cumpriu a detenção. Será que recebeu alguma condecoração do PR? Isso seria sim, não algo de espantar, mas sarcástico.
Relativamente à lei ou à sua interpretação considero ser uma situação infeliz que os juízes, a quem lhes cabe saber interpretar a lei, apenas a saibam ler. Ao não demonstrarem perceberem esta aparente nuance, alguns juízes deste país podiam aproveitar o programa novas oportunidades…

Para o fim guardo dois factos: Os demais militares não tiveram a camaradagem de permanecer em reclusão com António Dias durante os cinco dias. E as palavras do mesmo à saída: “Mais vale morrer em pé, que viver a vida de joelhos”.

domingo, junho 17

Poema . 1



É raro no dia-a-dia termos noção do que é realmente importante. Tomamos certas coisas que nos definem como garantidas e só quando nos vemos abandonados por elas é que lhes damos valor. Vamos lembrar hoje uma delas, quiçá a mais importante, e sem motivo só por lembrar. O primeiro poema de muitos...


Devia morrer-se de outra maneira.
Transformarmo-nos em fumo, por exemplo.
Ou em nuvens.
Quando nos sentíssemos cansados,
fartos do mesmo sol
a fingir de novo todas as manhãs,
convocaríamos os amigos mais íntimos
com um cartão de convite
para o ritual do Grande Desfazer:
"Fulano de tal comunica
a V. Exa. que vai transformar-se
em nuvem
hoje às 9 horas. Traje de passeio".
E então, solenemente,
com passos de reter tempo, fatos
escuros, olhos de lua de cerimónia,
viríamos todos assistir à despedida.
Apertos de mãos quentes.
Ternura de calafrio.
"Adeus! Adeus!"
E, pouco a pouco, devagarinho,
sem sofrimento,
numa lassidão de arrancar raízes...
(primeiro, os olhos... em seguida,
os lábios... depois os cabelos... )
a carne, em vez de apodrecer,
começaria a transfigurar-se
em fumo... tão leve... tão subtil... tão pólen...
como aquela nuvem além (vêem?)
— nesta tarde de Outono
ainda tocada por um vento de lábios azuis…

de... José Gomes Ferreira


para Fujiko

sábado, junho 16

Curiosidade



Curioso...

De aorcdo com uma pqsieusa de uma uinrvesriddae ignlsea, nao ipomtra a odrem plea qaul as lrteas de uma plravaa etaso, a úncia csioa iprotmatne é que a piremria e útmlia lrteas etejasm no lgaur crteo. O rseto pdoe ser uma ttaol csãofnuo que vcoe pdoe anida ler sem gnderas pobrlmea. Itso é poqrue nós nao lmeos cdaa lrtea isladoa, mas a plravaa cmoo um tdoo.

Cosiruo não?

quinta-feira, junho 14

Assaltos disfarçados



Palavras de Carlos Barbosa pela noite na rádio a propósito da diminuição do preço dos automóveis devido à mudança no famigerado imposto automóvel (IA): “Presente envenenado! O anúncio de um abaixamento da carga fiscal pelo governo ao contrário de traduzir uma realidade positiva para o mercado é antes um presente envenenado” O presidente do ACP foi à assembleia da república onde, no âmbito da discussão na especialidade, da proposta de lei que procede à reforma tributária automóvel expôs, perante a comissão parlamentar de orçamento e finanças a posição crítica do ACP face às propostas apresentadas pelo governo, que entram em vigor a 1 de Julho.
A reforma traz com sigo a bandeira (e bem) da protecção ambiental mas irá penalizar de forma injusta, desigual e exagerada os automobilistas portugueses que, devido ao fraco poder financeiro e há excessiva carga fiscal, vão ter que trocar de carro mais cedo para não serem penalizados pelo novo imposto único de circulação IUC. Mas esperam lá, ao trocar vai ter que despender dinheiro que podia ser necessário para outras coisas, mais importantes! Resumindo: Não é “pescadinha de rabo na boca” é estar preso, quer se tenha cão, quer NÃO SE QUEIRA TER UM NOVO!
Nota: A título de curiosidade as iniciais IUC também servem, noutra ordem, para designar as unidade de cuidados intensivos que é para onde o português, cada mais vez rápido e a passos largos, se encaminha.


Noutro âmbito (des)governamental, o governo vai permitir às autárquicas a cobrança de não um IMI, mas sim DOIS caso seja necessário. Segundo o “rodapé” da RTP a autarquia do Porto prepara-se para fazer valer esse trunfo financeiro. “Bem bom” dirão os autarcas, depois de venderem Portugal aos donos da massa, do betão, dos tijolos, asfalto e etc’S, sabe Deus (e nós sabemos menos os provincianos do palácio de Bélem e São Bento) com que contrapartidas pessoais, preparam-se agora para lixar os amigos de outras negociatas (os tais do cimento) e dar cabo do fundo roto do bolsos dos portugueses. E assim se tapam os buracos à custa de quem? Ora nem mais dos de sempre! Explica-se então de maneira bem fácil de onde vem o apregoado “fado lusitano” e este espírito de pessimismo reinante! Pior que nós só os “crash test dummies”!

quarta-feira, junho 13

Queixinhas


E hoje veio a público que o Presidente da República, em comunicado, veio críticar o modo como foi feita a retransmissão das cerimónias comemorativas do 10 de Junho. Bom basicamente, e é a minha leitura como é claro, o PR veio fazer queixinhas públicas porque o povo português foi salvo do torpor que causam as ditas retransmissões. Mau exemplo porque ainda há pouco tempo o PR veio a terreiro propôr uma mudança de atitude e até nas cerimónias a que este país se habituou. Mas seria que o PR apenas tinha em mente as cerimónias do 25 Abril? Muito mau Sr. Presidente, parece que a sua costela dextra veio ao de cima. E pergunto qual é o interesse em ver o PR na inspecção às tropas de todos nós (que gasto de dinheiro desnecessário)? Qual é o interesse em ver o PR a entregar medalhas a alguns, por si considerados, ilustres portugueses?

No mesmo comunicado o PR fala em “especiais responsabilidades inerentes à prestação do serviço público”. É certo mas não foi feito um verdadeiro serviços público ao passar a coisas mais importantes que as ditas comemorações? Bom mas na realidade a RTP vergou-se, e mal, às pretenções da presidência e como tal no próximo fim de semana vai haver mais do mesmo. Já agora irei estar atento, se alguém me fizer esse estudo está claro, à audiência da dita repetição. E assim acontece...

terça-feira, junho 12

A Matemática e o Amor


Existem muitas relações curiosas entre a matemática e o amor. Esta é exemplo disso.
Resolvendo a equação anterior, descubre-se uma delas no valor de "X".

segunda-feira, junho 11

Ao deitar


Perdi o hábito de terminar a noite ao sabor dos livros. Não sei bem porquê, acho que preciso de um livro que me devolva o vício. Por isso a televisão assumiu, e mal admito, de mancinho esse lugar de destaque. Ontem vi uma reportagem na SIC sobre os primeiros mártires do ocidente. Provenientes da Inglaterra mas de origem muçulmana, dois jovens decidiram dar a sua vida pela chamada guerra santa, fazendo um ataque à bomba em Israel. Não quero tecer considerações sobre as motivações de um lado nem do outro. Tenho para mim que existe uma verdadeira falta intenção de quem pode, que estraga a vida de quem quer apenas viver. Adiante.

Acho que era algo que se devia ver por muitos aspectos mas por um que, apesar de ter consciência de que existe, me tocou. A diferença que existe entre a maneira como é encarada a religião no ocidente e no caso do povo muçulmano. Nunca como ontem senti as diferenças existentes mas principalmente guardo uma pessoal: Eu vejo a vida como uma celebração, que se deve festejar, aproveitar a não desperdicar porque só temos esta e ela não pára. Para eles a vida é um mero patamar ou teste aos olhos de Alá que lhes condiciona a futura vida eterna do espírito. Qualquer dos dois não deixa de ter um lado poético.

Pelo ambiente



Ou vi ou li que afinal a produção dos chamados carros híbridos causa um maior desperdício do que os convencionais. Incrível e irónico. Parece que os custos energéticos inerentes à obtenção dos metais que constituem as baterias é um dos óbices de todo o conceito. É uma situação ingrata se se confirma, já que é também, mas não só, pela células de energia que passará o futuro. Mas que a vida como a conhecemos irá mudar... disso não tenho dúvidas.


domingo, junho 10

10 Junho: Dia de Portugal mas só de alguns portugueses




10 Junho dia de Portugal, de Camões e das Comunidades. Mais uma vez o Presidente da Républica discursou, viu a parada militar e outras tantas coisas a que este dia já nos habituou. Sim já fomos grandes, sim eramos destemidos e sim e a corte tinha muita riqueza. Mas que interessa essa altura? Não é isso que hoje paga as contas a não ser que se seja pescador e tenha um barco GRANDE, seja DESTEMIDO mas devido às cotas são outros os que ficam com a riqueza.

No seu discurso, feito no tom paternal de sempre, foi transmitida ao país (se é que alguém para além dos presentes ouviu) uma mensagem de esperança (outra vez?). Que somos capazes, que ninguém desista, que temos potencialidades, que temos mar! Incrível, no mínimo. Versão simpática do velho do restelo revisitado.

Mas medite-se: Qual é o valor que tem as palavras de alguém que pela força do seu trabalho e estudo é certo mas com uma grande boleia das leis que outrora aprovou, ganha uma reforma enorme proveniente ter sido Primeiro Ministro deste país, de ter sido professor universitário a que agora junta o salário de Presidente. Falava Bagão Félix que para atingir os valores que Cavaco Silva recebe, com a lei recentemente aprovada, tinha que se ganhar muito muito mas mesmo muito bem e ainda para mais trabalhar até, estimativa por baixo, os 75 anos. Quem diz o Presidente diz muita mais gente que pelo simples facto de ter nascido quando nasceu, de ter acedido ao "empurrão democrático", tem direitos que são obscenos quando comparadas com as dificuldades dos jovens de hoje.

Realmente assim quem é que não escrevia coisas tão... ingénuas ou a brincar? Na esfera de belém e da assembleia a ideia de que "quando há para um tem que haver para todos" em função do seu esforço, não faz sentido. Esta geração a que se chamou "rasca" vai agora arcar com facturas de compras que não fez e pior de "bens" que nunca viu nem verá. Querem um sistema justo, façam bem as contas. As contas justas e não aquelas que levaram aditivos legislativos. E deixem o Presidente outrora Primeiro sossegado em casa, emprestada por nós, a perceber a realidade como muitos fazemos e talvez aí este dia seja de celebração, não só porque se revisitam memórias importantes, mas sim porque, ao sentir a realidade, estes senhores mudem os actos, os discursos e com a ajuda de todos, o país.

quarta-feira, junho 6

Divagações...


Curioso no mínimo, pelo menos quando ouvi. No programa "Em reportagem" da rtp, que irá para o ar hoje pela noite, foi feito um estudo sobre drogas duras. Até aqui nada de novo, mas o estudo fala na relação entre drogas e... as nossas notas de euro!? Pois é, aqui vai um trecho do texto de apresentação do programa.

"A RTP mandou analisar 57 notas recolhidas em Lisboa, Porto e Albufeira. A análise realizada no laboratório Sailab em Barcelona teve como objectivo saber se as notas de 10€, 20€ e 50€ continham vestígios de cocaína.70,2% das notas deram resultado positivo com principal destaque para a cidade de Lisboa, onde das 19 notas analisadas apenas uma não continha microgramas de cocaína. O Porto foi a cidade com o resultado mais equilibrado. Desta análise também se pode constatar que as notas de 10 euros são as mais utilizadas pelos consumidores que enrolam as notas para inalar a droga."

Ou seja este singelo programa pode ter acabado por talvez desvendar, de modo inconsciente, a raiz de todos os males, ou de todas as curas, consoante o ponto de vista. Dois cenários:

A: Portugal está como está porque resíduos droga impregnam as nossas (poucas) notas. Como os hábitos de higiene ainda são um caos, as pessoas não lavam as mãos durante o dia e quando surge uma comichão no nariz, ninguém pára para pensar nas consequências futuras desse simples acto. Os sentidos são recompensados a dobrar. Mitiga-se a coceira e garante-se um "elevado estado de bem estar", ou seja dormência cidadânica. O resto basta observar...

B: Tudo igual ao anterior só que, sendo os outros países mais desenvolvidos e prósperos, o maço de notas que corre nos seus bolsos é sobejamente maior. Maior maço, mais "substância". Ou seja nesta "corrida de fundo", Portugal estaria a ser atraiçoado pelos outros, dopados, atletas...

Em qualquer dos casos, parece-me, estamos a ser... comidos.

terça-feira, junho 5

Puxar pela cabeça




E como não só de coisas sérias vive o Homem vou propôr uma distracção matemática. Enjoy


A ideia é simples. Para resolver basta usar operadores matemáticos de modo a provar as igualdades apresentadas. Por exemplo 2 + 2 + 2 = 6


1 1 1 = 6 .......... 2 2 2 = 6 .......... 3 3 3 = 6

4 4 4 = 6 .......... 5 5 5 = 6 .......... 6 6 6 = 6

7 7 7 = 6 .......... 8 8 8 = 6 .......... 9 9 9 = 6


Soluções, dirija-se à "caixa central"