quarta-feira, janeiro 15

Este início leva-me a qualquer "sítio" que não posso precisar



Que será?
11 de Julho no alive?
:)

"Recalibração" à hora da refeição


Hoje que é como dizer... ontem, chegou a notícia da "vingança do chinesinho" ou o que é o mesmo que dizer que o mais pequeno se tornou maior. Não pequeno em depreciação mas porque em Portugal a maior parte dos empresários são-no, de facto, de mini ou micro empresas. Aos factos. Uns certos comensais entraram num estabelecimento na mealhada para degustar o famoso leitãozinho que tanta gente já fez divergir da A1 ou estadas das redondezas. O empresário com faro para o negócio mas também para distinguir sabujos à distância apercebeu-se que os clientes provinham do congresso do partido do táxi. 

Incomodado pelo modo como a dita camarilha governa, a bem dizer desgoverna, o país procedeu à chamada taxa "zé povinho" ou "toma que já almoçaste!". Uma espécie de mimética à ideia da taxa robin que em devido momento a história europeia viu a luz do dia tão rápido como ela se fundiu. 

Em França o Presidente da dita República, anteriormente conhecido como socialista recentemente confirmado na primeira pessoa como acelerado socialista - vá-se lá saber o que isso significa - pretende levar com tal ideia avante. O passar incessante do tempo dirá se a ideia passa a facto da vida, a verdadeira letra de lei. Certo é que a maleita das terras gaulesas parece ser a mesma que por cá - o remédio será o mesmo. Não deixo de pensar... um socialista acelerado será um social-democrata aquele que hoje é um neo-liberal ou simplesmente liberal? Bem... onde ia?

Então o empresário incomodado pela referida presença e com os festivaleiros já no seu poiso e com uns quantos nacos de leitão a meio caminho do estômago lembrou-se da referida taxa, da dita vingança, da imemorial justiça popular. Ou o que é o mesmo que dizer que o dito empresário munido da cartilha propalada pelos partidos da governação arreganhou a “ livre iniciativa”, as “leis do mercado”, a relação existente entre a oferta e a procura, o empreendedorismo e reformulou-se nos ditos comensais. 
 Reformulou-se ou recalibrou a contribuição normal pelo porquinho para uma contribuição extraordinária aos ditos convivas – carregou a conta.     

Sinceramente só encontro apreço pela sua iniciativa. Como já disse vezes sem conta, se fossemos mais exigentes com esta gente talvez tudo não estivesse assim. É pena não se poderem identificar mais facilmente. O Tarantino nos “bastardos” deu uma ideia…

segunda-feira, janeiro 13

Achei muito a propósito do artigo anterior.


O "nosso" ecossistema muito pouco sustentável.

 http://www.pmcruz.com/eco/

Encontrei este link (basta clicar na imagem) num site habitual e não resisti a trazê-lo para aqui. É normal dizer-se que uma imagem vale mais do que mil palavras. E depois disto penso: assim, o que valerá uma imagem interactiva?
Do concreto...
Fica assim explicada, representada a teia, o ecossistema que pululou, pulula entre São Bento e as diferentes empresas nacionais. Dali resulta a leitura mais honesta de outra frase: não há almoços grátis. Tudo se pode, tudo tem um preço ainda que nenhum dos dois tenha uma base honesta. O país é corrupto? A razão do porquê de estar como está? Só de pensar que em cada câmara existem ecossistemas iguais. A verdade é diferente dos factos. A verdade pode ser feita pela letra da lei. Já foi verdade que as mulheres não podiam votar. O facto era que tal verdade era estúpida. Assim não me interessa que digam que não há corrupção. A lei diz que isso é verdade. O facto é diferente. Um cumprimento especial aos autores deste documento.

segunda-feira, janeiro 6

O sr. D'Eusébio


Eusébio da SIlva Ferreira
1942|2014

Se é dia para se dizer que tudo foi dito, as 24h que medeiam desde o ontem ao hoje, é seguramente esse o dia. Um dos alicerces e o único ainda em vida, da trilogia do estado novo, Fátima, Fado e Futebol foi-se cedo no tempo.
Não guardo imagem melhor de Eusébio do que o rapaz da camisola vermelha com o número 13 a levar turbilhão ao verão inglês de '66.
Guardo de ontem algumas palavras: disse adeus no dia do futebol, num domingo e em véspera do dia dos reis, aquele a quem chamavam rei também. Se há céu, na certa que há futebol e assim Eusébio sai do campo da vida para aquele campo que era o dele.

sexta-feira, janeiro 3

Uma boa maneira de usar algum tempo

O que não falta é motivos para deixar de ver o que passa na tv, generalista ou não, para nos entregarmos a uma boa série ou um bom filme ou, no meu caso também, um documentário. 
Oferta há muita e todos temos os nossos fetiches ainda que alguns sejam amplamente partilhados. E a cada ano a oferta renova-se. É porreiro. Pela parte que me toca, a qual me puxa para escrever esta linhas, aconselho um documentário que, à partida, dirá não muito. 
Até porque somos portugueses mas... The untold history of the United States. Não é só o que o título conta. Também o é mas é mais. Permite ver de um modo que tomo por fidedigno o que tem sido a política americana desde os anos pré WWII até ao presente e como a realização dessas mesmas opções políticas se implicam ou imiscuem ao resto do mundo... mesmo quando este não quer. 
Não deixo de ver ali uns paralelos curiosos e que, da parte que me toca, continuam a encher os pulmões daquela velha e cansada frase que diz assim: o homem é o único bicho que tropeça duas vezes na mesma pedra. Por isso também sou pessimista. Por isso também não acredito em mu(n)danças cá, além ou acolá.

É próprio... no comments

Primeira música do novo ano

Estes são daqueles tipo princeless. Quando as músicas era do assim... do catano!