sábado, fevereiro 19

Hoje escolho eu :)



Em vez da música de sempre, prefiro esta.

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Para um pequeno grupo de pessoas, o dia de hoje já foi notícia. E depois nunca mais nada terá sido o mesmo.

segunda-feira, fevereiro 14

Hino geracional?

Fica o vídeo de algo mais que uma música, de um modo de vida que se estende em demasia a tanta e tanta gente deste país. Ajuizados o que largam a jangada de pedra e, no escurinho, confiam em si e procuram onde o saber não estorva e é bem recebido.

A "falar" é que tudo se entende

Fui desafiado mas... acabei por não ir abroad. Bem sei que existem reservas no contacto com as pessoas na "sua majestade" mas pensei em vocês e, para além das dicas que já vos fui dando, deixo este vídeo para...se as coisas não correrem como é esperado. Se correr mesmo mal apitem que eu vou ao ilhéu buscar-vos.

sábado, fevereiro 12

Power to the people



Umas linhas para salientar que é possível haver mudanças sem violência (alguma houve), sem guerras só como o poder da massa humana tal como Ganhdi defendia. E assim se fez história e vida, porque a vida é repleta de mudança.

Tiro no pé... esquerdo



Sou seguidor dos debates políticos e tenho alguma pena de não poder assistir aos debates quinzenais. É curioso, dispõe bem, não sendo uma coisa muitas vezes esperta. Mas acaba por ser o melhor wrestling à portuguesa. No último debate o BE optou ir mais longe do que os outros partidos que, em catadupa, após a eleição do PR se dividiram em conferências de imprensa, ou artigos, em que definiam o tamanho do seu nervosismo. O BE, num momento que defino como uma erecção involutária, fez o que alguém ainda não tinha feito, definir uma data. Mas datas servem para antecipar momentos bons como casamentos, a final do campeonato do mundo de ping-pong, mas para derrubar governos...? "Ahh malandro! Amanhã com toda a minha força e pujança virei vingativo, armado de ira em velocidade supersónica, escoltado por anjos e demónios dar-te tamanha fezada no cimo do teu melão que te reduzirei a pó deitado!" Não se prometem estas coisas, fazem-se e pronto. É-se homenzinho, ponderado, medem-se os prós e contras e, em função da situação, toma-se a devida atitude, agora este momento "Pedro e o Lobo" ou "agarrem-me que eu vou-me a ele" foi muito mau... Até os portugueses, no meio de tanta negridão, têm dado maiores sinais de inteligência ou força de estômago. Recebem sempre o primeiro-ministro com sorriso. Não sei o que tomam mas que é rijo, é. Eu não tenho tamanho estômago.

"ueber alles"


Penso nisto a miúde quando o assunto económico vem à berlinda e encontro-me sempre com a mesma resposta. O problema português assenta na incapacidade de produzir e vender para o exterior o necessário para que a mão cega, justa e isenta do estado possa colher o sumarento fruto fiscal e, com isso, cobrir tantas e tantas necessidades da nossa economia e sociedade. Um estado auto-suficiente é-o em muitos sentidos e este será, certamente, um dos seus alicerces. Como se convida para investir e deixar os recursos no país? Pois não sei, não sou da área mas acredito que os incentivos no pagamento de taxas fiscais atractivas (sim eu sei, mas não me estou a contradizer isto porque um é melhor do que zero) principalmente no que toca a empresas de dimensão elevada em criatividade, inovação e tecnologia bem como na simplificação, não confundir com balbúrdia, fiscal, na justiça (precavendo os direitos legais de trabalhador e empregador em curto tempo) seria decisivo para que tal acontecesse.
Porque sou da opinião de que os trabalhadores portugueses são excelentes, mas só quando o empregador é do norte europeu ou japonês. O patrão português é limitado, pelo menos, o da anterior geração. Aos trabalhadores sempre se lhes exige experiência, formação superior, ser adolescente porque para além de trinta anos a vida parece acabar e tudo isto por quinhentos euros mensais. Este é o status quo do mercado de emprego e não é digno para ninguém. Por isso digo que um dos principais factores que afecta a competitividade da nossa economia é, sem dúvida alguma, a vista limitada, por palas, do empregador nacional. Quando a vida corre bem, o cheque chega, troca-se o carro de dois anos pelo novo modelo germânico. Pensa em dinamizar, acrescentar know-how aos seus empregados, melhorar aspectos da vida laboral destes para assim alavancar mais sucesso, mais cheques? Hmmm… nops… gosto tanto dele e em branco que agora está na moda. É ridículo.
Daí que o país não tenha capacidade de acudir a todos os fogos reais e fictícios (que também os há e muitos) e que a manta não chegue para a cabeça o os pés. Devemos a tudo e entre todos, ficamos a jeito para especulações ou roubos pacíficos na nossa factura externa (chama-se dívida soberana) e continua tudo como se nada fosse. As pessoas pouco se privam ainda, a zona da restauração do shopping da modinha da minha zona de residência transbordava de gente ontem pela noite para jantar. Foi assim ontem e é-o sempre que perco a réstia de amor-próprio, e força, depois de uma semana ausente e o cansaço me leva para aquelas bandas. Dá-me que pensar… e deu também aos alemães e franceses que agora decidiram “pôr na linha” os malandros do sul da Europa. Dizem que “eles já enviaram muitos fundos é justo que salvaguardem os seus dinheiros", leia-se moeda comum mas eu pergunto: não está a França igual a nós? Défice pelas nuvens (bem sei que as dimensões do país, das capacidades, entre muitas outras não se comparam, a todos os níveis). Não ajudámos a Alemanha aquando da queda do muro e quando, e bem, deu a mão à sua congénere de leste? Aqui o mecanismo de reciprocidade não vale… E no meio da nossa entrada na Europa deixámos cair as pescas, a agricultura, as indústrias nacionais que eram boas apenas necessitavam modernização (lá está… o patronato não foi a alavanca porque não estava preparado). Veio dinheiro para tudo mas não soubemos reivindicar mais, melhor e nós próprios não fomos exigentes, dignos, honestos, versáteis e competitivos.
Somos o compêndio das leis de murphy (se alguma coisa pode correr mal, corre na certa) e agora, como se esperava, vamos perder a nossa soberania a propósito das medidas determinadas pelo eixo Berlim-Paris – a gravidade a gravidar-se. Para todos “salchichas au fromage" e uma "lager” para não enfastiar. Chama-se pacto de competitividade mas será que eles percebem o que vale o mercado aberto para países como nós? Percebem a realidade dos países periféricos? Não me parece mas o bom é que eles não desistem, de si, e vão continuar a atirar dinheiro a troco do…que resta. No meio disto tudo, os bancos, a galp entre outros continuam a juntar dinheiro, pagam menos impostos ano após ano e, parafraseando Ricardo Araújo Pereira, que raio de escalão de IRS é este que quando mais ganham menos pagam? Espero que a senhora Merkel continua a ajudarmo-nos… também nestes particulares.

quarta-feira, fevereiro 9

Onde eu andava com a cabeça?



A noite já fez frente ao dia há algum tempo e eu, como sempre, acabo a noite revendo as últimas novas que acontecem no mundo. Nada de especial mas houve duas onde parei. Duas meninas têm o seu paradeiro incerto algures em Itália. Um situação urgente e algo dramática que espero que ganhe contornos positivos a cada momento que passa. Depois encontrei outra no capítulo “mundo” que diz que a união europeia negociou com catorze fabricantes de telemóveis a adopção de um modelo único de carregadores! Brutal! Chiça! Caramba tenho visto mesmo poucas notícias… não sabia que isto era caso urgente na EU. Que raio de carregadores e, já agora, telemóveis terei eu que nunca tive uma urgência tão urgente que me teria levado a pensar: Sabem o que era mesmo agradável? Quiçá bom? Um bacalhauzinho à moda da beira-baixa? Não sempre mas um carregador universal que servisse do cabo da Roca a Vlavivostok... era de considerar, se era. Pensava eu nas pescas, na agricultura, nos têxteis e indústrias pesadas, para já não falar na desgraça do desemprego, mas afinal andava desnorteado! Graças a deus que temos políticos destes e, já agora, agradeço também a deus por me ter feito ateu, religiosa e politicamente…

terça-feira, fevereiro 8

Uma aragem do liceal entrou aqui...

...e do nada trovejou!!



...era um dia lindo... o sol brilhava... os passarinhos cantavam entretidos esvoaçando pelo azul namoriscando, as ervinhas viçosas cresciam saudáveis com o embalo radiante... os bichinhos saltitavam alegres e de repente!!! Um estrondo que ressoou pela natureza e ecoou durante por montes e vales - veto presidencial! Uuuuuuuuuuuu
Lá ao fundo, pouco perceptível mas irritante, o choro de um fedelho mimado. É o baby Arnold? Será o bebé de yanick e da menina árvore? Nãooooooo... é o primeiro-ministro...
Pois foi hoje caiu o "trovão", o primeiro e foi sem relâmpago mas da tempestade já se estava sobre aviso desde o dia das eleições. A isso há quem chame magistratura activa. Eu chamo-lhe: estás tão f#$"%do pá, por contraponto ao mais conhecido e, digasse, proferível "porreiro brother! ai, porreiro mano! ai, porreiro pá!!!"
Qual martelo de Thor, um dos meus personagens mais queridos, o presidente fez-se notar. Fez bem? Mal? Não sei. Na teoria o diploma consagrava uma coisa esperta, vender medicamentos pelo princípio activo sempre e quando o preço justificasse a troca na prescrição. Mas na prática já sabemos como é... na prática não se fazem cursos a poder de trabalhos de fim-de-semana em casa, passados ao domingo mas... pois esqueci-me é Portugal. Pois bem foi enviado à procedência e parece-me que o martelo do meu amigo Thor, deus dos raios, relâmpagos e fenómenos climáticos afins, irá ribombar até que algo se parta na "casa das loiças" de São Bento.

Um dia como os outros


Antes de nada e de tudo, as minhas desculpas pelo meu desaparecimento cibernético. Tenho tanta folha a meu cargo que me sinto como uma resma de caderno espiral A4, folha lisas de 100 gramas… E no fim de tudo há que ir vivendo...ou seria pelo meio? Ou não seria essa a ideia fundamental? Bem, as minhas desculpas aos sôfregos (e aqui ouvi o uivo de um lobo…) que aqui vem beber as minhas ideias e/ou absurdos.

Ele há dias em que este se arrastam como se o ritmo dos ponteiros fosse um tremendo martelar no céu da mente, vagaroso, espesso ao ponto de se tornar pegajoso ao juízo. Outros há, que escorregam como… tanta coisa boa, uma boa música, uma boa esplanada, uma boa noite largado, na companhia adequada, num local ouvindo o bater do mar e as convulsões rockeiras nas cordas de uma guitarra, com infinito obscuro a entrar pelos “zóios”.
Hoje deparei-me com um dia misto. Começou e não se arrastou mas acabo num farrapo. Que raio se passa com a cadência do tempo que parece nos encurtar os dias como se fossemos camisolas a 60 graus?
Soube especialmente bem hoje uma “visita” que tive de uns alunos de uma turma porreira do ano anterior que tenho alguma pena de não continuar comigo. C’est la vie. Preparava-me para me atirar a uns teste de avaliação ainda morninhos quando, eis que, o bater na porta me elevou à potência da dúvida: Sim? Têm dúvidas? Nops… estavam sem aula e com rumo incerto mas a navegar à bolina. Inicialmente pensei: daqui a nada fartam-se. Pois bem a conversa fluiu, foi curiosa e soube muito bem. Sabe bem vê-los ponderados, ajuizados, cada um há sua maneira, educada, equilibrada e jovial, e isso, a escola, não deve estragar.
Passado horas fugi de lá, eram quase vinte horas e encontrei um miúdo lá da escola sentado na penumbra perto do campo de futebol cá da terra à espera de…transporte? Dos pais? Por que raio está ali e porque ninguém parece preocupar-se? Há coisas que não percebo… Levantou-se e percorreu a rua, comigo ao telefone que a minha vida continua mesmo quando eu não lhe dou atenção, e parou perto do pavilhão onde futebolistas de final de dia se digladiavam como se o mundo fosse aquele couro de ar. Amanhã há mais… deixo um som aos shining happy people de hoje e espero, de amanhã.