segunda-feira, outubro 31

... but we are to many



E quando o calendário nos empurra para a lembrança daqueles que nos são queridos mas que já não nos alegram com a sua presença, o Homem cria-se a um número nunca visto: 7 000 000 000 000. Para além de ser algo irónico, é um absurdo. Existe demasiada gente. Criamos uma pressão na Terra pela necessidade de recursos que lhe exploramos que só pode ser incomportável. Acontece no oriente, também aqui o principal motor demográfico mundial, o que sucedeu na europa quando se elevou o nível de vida e de estatuto dos povos ao longo da história.
A europa vai à frente e mostra que quanto mais elevado o nível de educação, conhecimento e quanto melhoras as funções realizadas pelas sociedades, menor é a capacidade de promover a natalidade. Assim é possível afirmar que é a pulsão económica em países emergentes, com níveis de pobreza marcantes e ainda ramificados nas suas sociedades, é o factor diferenciador. Como Português, povo que não aposta em rebentos (falo também em causa própria), quero aqui "quebrar uma lança" para uns primos meus que se fizeram ao jogo e têm quatro descendentes e para uma outra família que conheço cujo dia-a-dia deve ser uma aventura. São sete, fora os pais, e no momento que escrevo, talvez o José já tenha nascido e tenha discutido o título de bebé sete mil milhões. Se já nascente sê bem-vindo. Mais importante que seres o bebé sete mil milhões é seguramente seres o oitavo na tua família. Saúde e sorte, "Zé".

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