quarta-feira, outubro 31

Obviamente, Helloween



Sou não crente. Assim o helloween, ou o dia das bruxas, não me diz muito a não ser quando o nome me transporta aos oitavo e nono anos onde dei por mim a ouvir keeper of the seven keys I e II. Deles guardo uma sonoridade metaleira com laivos grandiosos que hoje não reconheço. Ainda assim hoje existem grupos que, bebendo ou não da mesma água, esteja a seguir uma sonoridade que teve aqui as suas primeiras pisadas - uma metalada "sinfónico-grandiosa". Bem, olhando então ao passado deixo Dr. Stein, não porque tenha alguma maleita, que as terei mentais e incuráveis, mas porque que era à data uma das música deles que fazia mexer os meus tímpanos.

"Mamã, que peixinhos são aqueles? Devem ser alemães na certa..."

Se dúvidas houvesse sobre Sandy de seu nome, de género masculino ainda que o nome indicasse o contrário tal como a candura com que se pronuncia o mesmo como que anunciando algo de bom, tipo cafuné, e não o que realmente sucedeu, um fenómeno de dimensões e intensidade tais que as mesmas podem rivalizar com as filmagens gizadas em Hollywood. 
E se os relatos não forem ilucidativos, puxa-se da máxima: uma imagem basta mais do que mil palavras. Esta para mim é sintomática do acontecimento. E depois não surge na cabeça a questão: aquecimento global, será? Só quando se vir Noé a passar na sua arca no meio da rua é que as pessoas passaram de cépticas a marinheiras...

terça-feira, outubro 30

Mais uma voz



Não faltam nos dias de hoje sítios, debates, intervenções onde a verdade não seja dita e redita e replicada até à saciedade. Com diferentes formas, apontando diferentes casos, por diferentes pessoas, até de nacionalidades diferentes. Todos os dias a mais desta podridão serão dias de aumento da probabilidade de uma septisémia que levará (já levou...) à...não sei. Não sou economista, nem jurista mas a minha vida profissional e como contribuinte diz-me que deveria antes de sair à rua, de vestir estas peles, antes de ter nascido sequer, ter ir tirar estes cursos.
E se é assim, é porque estamos a ser roubados à descarada. Quando alguém é assaltado à ponta de psitola na rua acabará invariavelmente por pensar: se eu tivesse uma pistola... Eu sinto necessidade de tirar esses cursos para ter as mesmas "armas" atrás das quais se esconde quem me rouba. Já há muito que não digo isto mas: morte aos porcos, políticos entenda-se, que a carne branca faz melhor à saúde. E se realmente morresse um? Morto, assassinado. Amanhã seria um novo dia mas não seria o dia que irá ser amanhã sem ele estendido ao frio, frio no pavimento. Acho que era só preciso um... ou dois...ou três... até haver decência.
E com tanta "palavra chave" junta no mesmo discurso haverá certamente algum "cão pisteiro" de um organismo oficial que virá aqui parar. Uma mensagem para ele. Não tenho nada contra si, mas o seu trabalho dá-me asco. Vá antes espreitar o que se anda a fazer nas costas dos cidadãos, que são eles os indefesos e os que ainda, porque respiram, que lhe pagam o salário.

Forever



Este é um artista que gosto de ouvir em todo o lado menos ao vivo... curioso.

domingo, outubro 28

E às vezes lá volta o assunto...



Acabei de ver uma reportagem na rtp1 sobre a questão de saber se, devem ou não, existir trabalhos para casa. Como é óbvio as associações de pais, desde as siglas mais conhecidas até às mais obscuras, opõem-se às ditas tarefas.
Questões: Peço aos alunos para fazerem trabalhos para casa porquê: Porque me sinto mais feliz com a certeza de que, estando eu a trabalhar em casa muito para além do horário que me é estabelecido e longe da família, me sentirei mais acompanhado no infortúnio, sabendo que os meus alunos também penam em suas casas como eu ou porque lhes é favorável?
Só mentes ineptas é que podem sequer pensar que o faço por gozo. Eu tenho a certeza que se não pedir algum tipo de tarefas os meus alunos, ou a maior parte deles, não olha para os livros. E eu também não olharia. Sim não leram mal. Eu ainda não fiz o computo de modo a comparar com o meu trajecto escolar mas parece-me que eles passam muito tempo na escola. Mas os pais gostam porque também eles estão no trabalho e querem os petizes guardados. Deveriam, sem dúvida, utilizar o tempo disponível na escola para tratar dessas tarefas mas eles preferem, na maior parte dos casos, ir apanhar ar. Só palermas é que pensam que se os trabalhos de casa forem banidos, as notas começarão a subir como merengues. Certo dia um aluno estrangeiro em Portugal disse-me: nós lá trabalhamos mais, estamos com mais atenção e temos muitos trabalhos de casa. Este aluno ao fim de dois meses mais do que arranhava Português e tinha as melhores notas nas disciplinas que dependiam pouco do Português, como Matemática ou a Físico-Química. É tudo uma questão de trabalho e esforço. É sempre.
Eu tenho tempo na escola em que “dou” sala aberta o que não é mais do que uma sala de estudo à qual os alunos, tirando aqueles do básico que estão “castigados ali”, se podem deslocar lá, como os do secundário, pelo tempo e para tratar das matérias que quiserem. Os castigados como é óbvio não gostam de ir. É-lhes penoso e penoso é para mim que me sinto como no mar a lutar contra um mar que está demasiado revolto. Os do secundário, salvo raras excepções, não aparecem. É tão simples quanto isto. Eu também gostava muito de dar aulas numa escola dessas modelo para ir ver esses métodos brutais em que os alunos são bestiais. Eles e o seu meio que é de feição: pais preocupados e com formação superior que lhes permite ajudar os petizes, que os faz andar na linha, que lhes arranja explicações por fora, que têm na escola as condições que eu apenas vejo nas escolas do parque escolar. Esses podem ser bestiais mas isso não torna os meus, bestas. Torna-os normais, miúdos com força de viver o que lhes é mais querido. Podiam mais? Ui, sempre mas há uma coisa, para além de um milhão de elas, que precisam que é: convencimento. Convencimento de que podem, de que devem, de que é esse o caminho certo. Quando uma pessoa se convence que não há montanha, parede ou escolho que nos desvia do caminho, esse é o verdadeiro momento do crescimento. Eu ainda não consegui foi convencê-los disso mesmo.

sábado, outubro 27

Cegueira ou teimosia? Impreparação!



...e ao cabo de refundar o país, de refundar os portugueses e de mandar uns milhares refundarem-se para o lado de lá da fronteira bem como as empresas cá do burgo, o primeiro-ministro deu hoje a sua enésima pirueta e afirmou que agora quer refundar o memorando. Não renegociar mas refundar...
Isto após dias, meses e anos inclusive de afirmações dos mais diferentes quadrantes e de pessoas suspeitas e insuspeitas de que a "terapêutica decidida irá matar o doente".  
É caso para ver se o chefe do governo e a sua troupe não necessita de um acerto ao nível ocular. Nem um grupo de toupeiras configurariam um caso tão sério, não de baixa visão mas de visão nula!
É caso e momento para que pela parte que me toca, e não devo ser o único, se poderá dizer: senhor primeiro-ministro estimo bem que se refunde!

Mão morta mão morta vai bater aquela porta...



...os mão morta têm um álbum - nus - na qual está provavelmente a música que eu mais gosto deles - gumes - e que está ali... Dos diferentes "gumes" gosto particularmente do segundo, quarto e do quinto, o qual eu quis postar, e apenas esse, mas pela decisão de alguém, o vídeo apesar de estar disponível (Incorporação desactivada por pedido) não pode ser "embebecido".
Embasbacado fico sempre por esta decisão...parece um contra-senso uma vez que colocar o seu trabalho online procura, creio, a sua divulgação. Que melhor divulgação existirá do que aquela viral assente no acto democrático e simples do "gostei, vou divulgar".  Não se trata de fazer roubo ou download mas sim de promover o trabalho dos artistas pelo gosto pessoal de quem possui o seu "meio de divulgação". Vai daí não entendo. Não sendo nenhum génio de informática ou meio conexos, acabo sempre, com ajuda ou sem ela, de dar a volta ao escolho - cá está ela :)

Bom "veneno"



Novo grupo que se decidiu por um ritmo, um estilo com muito pouco caminho feito pelas terras lusas. Muito bom gosto e um som porreiro.

quarta-feira, outubro 24

Insistem e insistem e insistem e insistem...


Numa época onde em Portugal tudo é taxado, tudo leva imposto e apenas o ar parece estar incólume a esta sangria, creio que também já era tempo de que certas afirmações, nomeadamente as de certos agentes com responsabilidades, começassem a pagar imposto. 
Será possível que não passa uma semana sem que algum palerma do governo diga uma baboseira? Portugal já sei, parece um lar, tal é a loucura de pessoas a sair borda fora mas até nos lares há maneira de controlar a baba que teima em seguir a gravidade do planeta sem que a boca, aparentemente como parte integrante da cabeça, tenha algo a dizer sobre a matéria. "Existe aparentemente um enorme desvio entre o que os portugueses acham que devem ter como funções do Estado e os impostos que estão dispostos a pagar" by Gaspar.
Cale-se homem, tenha tino. Saia à rua, veja o que se passa e deixe de dizer disparates. Faça o seu trabalho bem feito, algo que está por conseguir, e deixe de parecer a besta que quase, sem desconfiança, começo a ter certeza de que é.

Cuidado com os electricistas




...uma espécie de embalo



Sempre gostei muito desta música, aliás deste grupo. Mas esta versão de uma música que eu achava bem acabada, só prova que tudo pode ainda ser melhor, nem que seja pela diferença. As palavras são as mesmas, os ritmos também mas... mudou? Não mas ficou "diferentemente bem na mesma". Ando meio Agualusa... 
E o video com bonecos como eu gosto. Só falta a paisagem, com o mar na perpétua luta entre a fuga e o arrependimento, o sol a bater na moleirinha e uma coisa gelada, bem gelada. Podia mandar os testes pastar... :) 

Como não bebo leitinho antes de adormecer...



Servia o blogue para libertar o rio de "cousas" que não tinham serventia no meu espírito. Normalmente dislates e "distrates" destas ou daquelas modas no acto politiqueiro mas até isso já não me sara como antes. Sinais dos tempos. Talvez o Gaspar me tenha cravado imposto à maledicência. Não me vou romper se elas não sairem, acho :) mas hoje deu-me para fazer aqui o que às vezes faço ali, ao lado. E aqui à capela, sempre à capela que é mais genuíno, um unir de letras que podem dar em nada ou em algo para quem lê. É como as músicas. Para mim dá sempre. Escrever é isso, é dar algo de dentro que os olhos não vêm mas que, ainda não sabendo, querem ver só que não sabem que existem nem sabem como. É desassossegar o espírito, pelos olhos com os escritos que saem, sabe-se-lá de onde. É como a teoria do Big Bang... "uma singularidade no espaço-tempo, com energia e densidade infinita...". Pois, é isso.


Espera e desespera o tempo, em nós.
Cheio de cálos e de abrasões, irrita-se.
Mexe-se e remexe-se no espaço, que é o seu poiso,
mas o movimento não o acalma. A cama? A calma? Sem calma! Calma rapaz...
que o tempo, o teu tempo, tem o tempo que o tempo quiser porque ele é o tempo todo, não parte, ou quiçá as partes que somadas unem o tempo nele todo. E tu estás nele.
Espera e desespera o tempo, em nós e à nossa volta.
Cheio de comichões e de nervosismo.
"Quererá sua excelência ficar quieto!?", penso.
Não responde do alto ou da sua profunda rudeza, conforme a disposição.
Dispõe mal, na certa, tal impaciência.
"Esteja quieto", ataca o subconsciente não consciente de que o tempo é isso mesmo, sítio nenhum, lugar de somenos ou no entretanto cola que une, como caminho que leva de volta a casa, como onda que enrola o mar demasiadas vezes na paciente areia da praia, como oxigénio que teima em entrar, aqui se transveste e que muda de roupa no arvoredo mais próximo.
Também o tempo enrola, se transveste, em desespero, cheio de cálos, em feridas abertas e outras fechadas. O tempo é isso, é o acaso dele mesmo em nós, para bem ou mal.
Não somos o tempo. Somos parte dele e de todos nós juntos ele se faz, assim... género infinito. 

Vou dormir.

Tudo o que for por bem



ao ver este video, ao ouvir esta música só apetece carregar o depósito, pegar em água e umas bolachinhas e ir lá, para ver ao vivo se é mesmo assim. Entrar no carro e espetar três ou quatro mil quilómetros pelo corpo dentro de coisas que não se sabe que existem, que estão lá para descobrir, para simplesmente ficar a ver o passar do tempo num cheiro outro, numa cor diferente num calor estranho, diferente do nosso :) 
E vir de lá seguramente melhor. "Tudo o que for por bem" porque o tempo e o acaso andam connosco de mão dada.

quarta-feira, outubro 17

E nasceu uma novidade nos meus ouvidos



Por vezes, olhar para trás tem coisas destas... e foi assim que descobri este senhor, a esgravatar no tempo passado presente no site em questão. Bendito seja porque com ele a música viaja a sítios e a velocidades e em quantidade que está de acordo com a nossa sede ou espírito do momento. Para mim é mimo no espírito.
Gostei tanto de ter ouvir esta música que... aqui a têm. Agora vou ver se o resto mantém o batida e se com isso, dou em aumentar a minha biblioteca musical (discoteca soa estranho...).

segunda-feira, outubro 1

Dia Mundial da Música


Todos os dias são dias de algo. Não o digo na parte pessoal que estes têm para cada um de nós. Hoje, obviamente como nos outros dias da espuma dos anos, alguém nasceu ou morreu ou beijou ou foi beijado ou viajou ou comeu ou não, só bebeu, ou caiu e levantou-se espero, entre muitas outras situações. 
O que foi comum a todos foi que este dia em especial, por obra e graça de não sei quem, é o dia mundial da música. E isso para mim é dizer muito já que sem ela isto perdia muita da graça. O problema começa quando pensamos: dia mundial da música, tenho que postar algo. E imediatamente surge a dúvida: mas que música seria a mais digna de hoje aqui ser relembrada? Angie dos Stones? Why worry dos Dire Straits? No Women no cry do Bob Marley? Bohemian Rapsody dos Queen? Smeels like teen spirit dos Nirvana? E podia estar aqui o resto da vida...
Mas como para mim todos os dias são dias com música, e neste blogue tenho feito disso nota, hoje é mais um dia como os outros e mantendo a linha de nunca jamais, repetir uma que seja... amanhã, como sempre, aqui será dia da música de novo. Até lá...