segunda-feira, novembro 29

Um brinde



Para comemorar os 13 000 acessos a este singelo espaço nada melhor que rir e de copo na mão. Obrigado aos viajantes habituais ou não.

domingo, novembro 28

Domingo como languidez



É domingo..trabalho.. e uma languidez densa toma-me de assalto a cada pestanejar. Não sei se quero resistir... nem ajuda para a contrariar.

sábado, novembro 27

A way of life


Apanhei um novo mote para um modo de estar que acredito para a vida ao ver a última encenação da história do principe ladrão - Robin Hood

Rise, and rise again. Until lambs become lions.

Que hoje pela noite os meus leões façam valer este espírito!

Um boy, dois boys, três boys... Zzzzzz

Como poderia o governo desmentir, com tamanha certeza, os números dos grevistas aventados pelos sindicatos? Simples...

Fez a conta ao número de boys que foram trabalhar na quarta-feira... nunca poderiam sobrar 3 milhões... é ridículo.

quarta-feira, novembro 24

Quarta-feira, 24 de Novembro

Não era para escrever nada mas... parto isto em três partes. A imagem, muito apropriada, genuína, portuguesa; o texto que me saiu "à capella"; e o vídeo não pela música, não pela letra, só pelo refrão. Neste dia era o que diria na Assembleia da República, as assembleias municipais, nas reuniões de partidos e grémios de ajuntamento dessa gente reles, mas em bom português porque aquelas bestas devem ter todos inglês técnico e este é mais de... pátio de liceu.


Com estas minhas palavras não quero condenar as pessoas que não fizeram greve, isso não me passa ou passou pela cabeça. Graças ao 25 de Abril temos liberdade para fazermos as nossas opções, criar divergências e com elas tentar ou procurar avançar para algo melhor. Disso também é feita a democracia para mim.
Não fiz greve porque sim. Não fiz greve pelo porreirismo ou de não ser apontado como tal. Não o fiz para me gabarolar disso. Fiz porque estou cansado. Fiz porque olho para cima e vejo pessoas reles, mesquinhas, mentirosas, falsas, que me dão asco profundo. Fiz greve porque estou farto de que a nossa democracia, de que eu tanto gosto, tenha um solavancozinho apenas no momento de votar. Isso só não chega, dizer o que nos vai na alma com sentido, educação, coerência é necessário e para tal, chamar a atenção é necessário. É só zombies.
Fiz greve porque o estado das coisas é grave, não foi pelos valores que defendo que se chegou aqui e já passei do ponto de não retorno relativamente ao status quo, ao bem-estar físico dos nossos pseudo-governantes. Se pudesse, e aqui peço desculpa aos meus pais que me educaram melhor que isto, gostava de os ver mortos. Todos. Não tenho a mínima compaixão nem respeito pelos que nos governam desde os tempos em que eu aprendia a ler. Não se aproveita nada. Não temos elites, não defendemos ou procuramos a excelência porque simplesmente estamos a ser geridos desde o respirar fundo democrático, por ralé. São uns merdas. A greve é a solução? Nunca será mas o que este estado de coisas carecia era de uma revolução por ideais novos mas com a força daqueles que fizeram a do 25 de abril. Não é possível que ao fim de trinta e cinco anos de democracia se vejam as assimetrias, as injustiças que se veêm. É ignóbil, é indigno de um povo com quase mil anos de história. E o nosso país não é assim tão grande de modo a não se conseguir fazer algo de bom, verdadeiro e de futuro para as suas gentes.
Porque fiz greve? Porque foi a segunda greve geral de sempre, porque este é o tipo de "arma" que não pode não ter consequências apesar de sabermos que este dia só foi diferente. O manhã será igual. Mas felizmente sou novo e não posso, mesmo querendo, pegar numa arma e criar um novo solavanco histórico que tentasse mudar o curso da nossa maneira de ver e fazer as coisas. Se este fosse um país decente não teríamos as bestas que temos eleitas, não seriam as nossas elites as que são. Infelizmente é o que temos.
Porque fiz greve? Porque posso, porque o estado, besta acéfala soube que eu fiz greve mas não me faz represálias nem tenta atropelar como um patrão hoje do privado. Rouba-me no vencimento porque isso é a única coisa que sabe fazer. Por essa atitude se mede o estado das coisas: tudo tem um preço, até mesmo a liberdade. E hoje este um dia tão bonito. Acabo com Che: "pátria o muerte".

terça-feira, novembro 23

Medidas de poupança



Encontrei aqui pela rede, nas conversas de café e nos noticiários uma notícia que fazia referência a um suposto lapso que aconteceu a semana transacta sobre uma apresentação pública. O secretário de estado Paulo Campos participou numa conferência proferindo um discurso que foi, preteritamente, copiado pelo Ministro das Obras Públicas numa intervenção subsequente. Todos criticaram mas não sabem que isto faz parte da nova política de marketing do Governo. Explico. Com tanto discurso que os governantes proferem chegou-se, e bem, à conclusão, uma vez que eles também nada dizem, que mais valia fazer um discurso que depois seria replicado por todos eles. Uma medida de poupança nestes tempos tão...complicados.

segunda-feira, novembro 22

Outro registo

Mais pelo vídeo do que pela versão... faltam graves. Para abandonar o corpo na cama e ouvir sem misericórdia.

Corda às orelhas!

De volta à carga



Não fiquei saciado no passado artigo sobre os problemas alheios que, ao serem muitos, concretizo, bebés. Andei a divagar nas horas impostas, e pouco aproveitáveis, passadas ao volante e… a entrevista bebiana (?) assim não terá cabimento, ora vejamos. No futuro (o futuro foi ontem) os papás já poderão escolher tudo do bebé como se de um carro se tratasse (para a maior dos homens, é!). Poderão escolher a cor do cabelo, dos olhos, da pele, a raça e porque não escolher logo que tipo de conhecimentos, capacidades físicas e mentais o mesmo possui?
Entra o mesmo bebé na reunião, e entra porque apesar de ter um ano já anda, corre, salta, é medalhado olímpico de triatlo e faz sky diving. Apesar disso não pode com a resmas de conhecimento que possui, materializado nos volumes de papel que os papás não babados, suados e arqueados trazem consigo. Já não só dorme, come, baba ou suja a torto e a direito, faz tudo em uníssono e escreve com as duas mãos simultaneamente até em línguas diferentes, sabe calcular os primeiros mil algarismos dos números pi e neper, consegue prever com a antecedência de um ano a evolução dos mercados bolsistas até à milésima de ponto base, é fluente em mais línguas e dialectos que Indiana Jones e consegue ler mais livros numa noite que o Professor Marcelo Rebelo se Sousa durante um ano. Pelo sim pelo não os pais perderam a cabeça, venderam dois rins, e instalaram o último grito: uma entrada usb que permite fazer quaisquer upgrades no futuro e uma placa wi-fi, não vá o diabo tecê-las. Não houve dinheiro para um esqueleto em liga leve…

sábado, novembro 20

Continuo revirando "discos" antigos



Vezes sem conta, as coisas mais belas são as mais simples, ou que assim nos sugerem os sentidos.

quinta-feira, novembro 18

Viagem no tempo



Baby I see this world has made you sad
Some people can be bad
The things they do, the things they say
But baby I'll wipe away those bitter tears
I'll chase away those restless fears
That turn your blue skies into grey
Why worry, there should be laughter after the pain
There should be sunshine after rain
These things have always been the same
So why worry now
Baby when I get down I turn to you
And you make sense of what I do
I know it isn't hard to say
But baby just when this world seems mean and cold
Our love comes shining red and gold
And all the rest is by the way
Why worry, there should be laughter after pain
There should be sunsh ine after rain
These things have always been the same
So why worry now

Há coisas, sem ser carros voadores presentes em filmes ou jigajogas complicadas, que nos faze viajar no tempo. Trazem as tardes de verão, das futeboladas, da malta "lá da porta", das poucas noites de estudo (não digam ao meu pai.. :) ), das noites de janela aberta, pés no parapeito a ouvir a vizinhança, os poucos carros que ali aceleravam, as luzes da cidade, do escuro enebriante do céu e do seu pontilhado de estrelas. Da ida a Lisboa ao primeiro concerto com "c" maiúsculo (obrigado pai) onde o ar quase faltou ao ouvi estes tipos sair do walkman ou do LP para ali à minha frente, entre outras tantas coisas. Carago... foi bom ser garoto.

quarta-feira, novembro 17

Be quiet, stay still, just listen over and over again



Chegar... desmontar "as ferramentas"... sentar no sofá... pés em cima da mobília porque este é um "algum lugar", não casa... ir buscar um copo, e gelo também... encostá-lo à têmpora, encher os pulmões e... descida rápida ao corpo... acordo no presente... vou ouvir Geater Davis até adormecer ou até que seja necessário mais gelo.

terça-feira, novembro 16

Desvario.. nos problemas dos outros


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Eu conheço um bebé. Bom, na realidade não conheço só um talvez por isso me estique neste tema com alguma propriedade. Mas este fez-me ressaltar no interior da cabeça o paradoxo das creches. Creches são muitas coisas, dependem do prisma do observador. São miraculosas para os pais trabalhores e ocupados que apenas tiveram descanso há doze meses atrás quando aquela garrafa de vinho se esgotou materializando-se... pronto, a maior parte deles são desejados, espero. São uma abominação para os avós ávidos de bába, ranhocas e demais funções ainda em histeria e anarquia. Há quem diga que "tudo é santinho". Um beijo, titi. Depois há os donos das creches..."$", next e no final, no fundinho está o bébe. Que pensará ele da creche? Bom depende de creche para creche obviamente, tal como não se pode julgar o andar de carroça como sendo ridículo só porque hoje o é. Outrora foi o melhor meio de transporte! Bom... ver caso a caso e, no caso o bebé, pouco haverá para perceber nesta fase. Então haverá creches estupendas, medianas e más. Mas o ponto não é este.
Dizem os pais, e já são alguns à minha volta que, pode ser uma caristia encontrar dois metros quadrados para "arrumar" o pequeno - o mais caro "parquemento nacional", penso... deixo à consideração. E então assaltou-me à cabeça: imaginem que faziam entrevistas semelhantes a entrevistas de emprego. Olham de uma ponta à outra...medem-nos pelo que podemos trazer, afinam o olhar para tentar perceber se somos a personificação do seu lugar em perigo...lêem o nosso currículo e, do nada, perguntam: Inglês...Francês e cantonês, não!? Não sabe.. hummm isso é muito grave...e passam a pente fino as capacidades técnicas que temos, não temos e ninguém tem :)
Imaginem um bebé... apresenta-se e coloca o CV na mesa, onde não chega. A avaliadora, de traços bem vincados numa face em "v", de baton rouge vivo, cabelo apanhado em forma de rolinho de carne com pauzinhos chineses ali sequestrados, de olhar negríssimo e voz estridente, pergunta: então é isto que tem para oferecer? Uma folha quase em branco? "Só 12 meses" por cá não é desculpa? Especializou-se em comer, dormir e... sujar fardas!?!? Isso não é para meter na boca! Domina línguas? "Gugu dada"...? Isso é Swahili?... Tem investido muito pouco na sua formação meu caro, não sei se tem o perfil adequado para esta empre...infantário. Que cheiro é esse!?!?
E depois como é em Portugal, lá aparece o empurrão democrático!

segunda-feira, novembro 15

After thinking... revolution



Deparei-me com esta frase proferida por Abraham Lincoln. Não sei que tempos foram aqueles que o levavam a conjurar tamanho raciocínio. Por vezes dou com pensamentos de pessoas reconhecidas pela história pelas posições ou actos por si abraçados. Penso que nestes momentos, em que as palavras escorrem assim límpidas do cérebro, sem interferências pelo caminho até que a voz as "materialize", é que o Homem realmente se transcende e sublima os presentes a acções determinantes e universais. "I have a dream", já fomos tantos.

"The dogmas of the quiet past are inadequate to the stormy present. The occasion is piled high with difficulty, and we must rise with the occasion. As our case is new, so we must think anew and act anew."

Abraham Lincoln

quinta-feira, novembro 11

quarta-feira, novembro 10

O que falta

Não sei como ainda não me tinha socorrido destes jovens bem parecidos to make a statement. Com os juros pelas nuvens já não vale apelar aos mercados... assim sendo anarchy in PT. Tenhamos, pelo menos, a dignidade já que o resto foi alienado, para decidirmos the way to go.

domingo, novembro 7

sexta-feira, novembro 5

quarta-feira, novembro 3