sábado, outubro 8

Velhas "rugas" que aumentam as distâncias


E as portagens vão avante ainda este mês. Não vou dissertar nas menos ou mais-valias da adopção desta medida. Com os bolsos a acolherem apenas ar e pó, parecia-me ser uma questão de tempo. Sabe-se igualmente que o contrato beneficia o estado em função do número de veículos na via e se acontecer na A22, 23, 24 e A25 o que sucedeu no norte do país, o estado não vai ver a sua factura diminuir.
Não existe é ninguém no governo com tomates para pegar o touro pelos cornos e perceber que o problema está no modelo de financiamento aceite pelos parolos governantes de então. Tem aquilo a que se chama no direito, cláusulas leoninas. Prová-lo? Pois… Quem esboçou os contratos deve ter acautelado isso, mas acredito piamente que só uma revisão governamental leonina dos mesmos poderia pôr cobro a este roubo.
E no entretanto? Menos dinheiro para os cofres do estado porque o tráfego irá diminuir, mais acidentes ligeiros, graves e mais mortos pelo aumento do tráfego das estradas secundárias, com custos evidentes para o estado, uma melhoria no negócio de alguns pontos de paragem que estavam esquecidos nesses mesmos percursos e o aumento do desemprego de forma… incalculável nesta fase, em função do aumento dos factores de produção. No interior as contas são claras: vamos voltar ao antigamente retrocedendo uma dezena e meia de anos.

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