quinta-feira, junho 14

Assaltos disfarçados



Palavras de Carlos Barbosa pela noite na rádio a propósito da diminuição do preço dos automóveis devido à mudança no famigerado imposto automóvel (IA): “Presente envenenado! O anúncio de um abaixamento da carga fiscal pelo governo ao contrário de traduzir uma realidade positiva para o mercado é antes um presente envenenado” O presidente do ACP foi à assembleia da república onde, no âmbito da discussão na especialidade, da proposta de lei que procede à reforma tributária automóvel expôs, perante a comissão parlamentar de orçamento e finanças a posição crítica do ACP face às propostas apresentadas pelo governo, que entram em vigor a 1 de Julho.
A reforma traz com sigo a bandeira (e bem) da protecção ambiental mas irá penalizar de forma injusta, desigual e exagerada os automobilistas portugueses que, devido ao fraco poder financeiro e há excessiva carga fiscal, vão ter que trocar de carro mais cedo para não serem penalizados pelo novo imposto único de circulação IUC. Mas esperam lá, ao trocar vai ter que despender dinheiro que podia ser necessário para outras coisas, mais importantes! Resumindo: Não é “pescadinha de rabo na boca” é estar preso, quer se tenha cão, quer NÃO SE QUEIRA TER UM NOVO!
Nota: A título de curiosidade as iniciais IUC também servem, noutra ordem, para designar as unidade de cuidados intensivos que é para onde o português, cada mais vez rápido e a passos largos, se encaminha.


Noutro âmbito (des)governamental, o governo vai permitir às autárquicas a cobrança de não um IMI, mas sim DOIS caso seja necessário. Segundo o “rodapé” da RTP a autarquia do Porto prepara-se para fazer valer esse trunfo financeiro. “Bem bom” dirão os autarcas, depois de venderem Portugal aos donos da massa, do betão, dos tijolos, asfalto e etc’S, sabe Deus (e nós sabemos menos os provincianos do palácio de Bélem e São Bento) com que contrapartidas pessoais, preparam-se agora para lixar os amigos de outras negociatas (os tais do cimento) e dar cabo do fundo roto do bolsos dos portugueses. E assim se tapam os buracos à custa de quem? Ora nem mais dos de sempre! Explica-se então de maneira bem fácil de onde vem o apregoado “fado lusitano” e este espírito de pessimismo reinante! Pior que nós só os “crash test dummies”!

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