Perdi o hábito de terminar a noite ao sabor dos livros. Não sei bem porquê, acho que preciso de um livro que me devolva o vício. Por isso a televisão assumiu, e mal admito, de mancinho esse lugar de destaque. Ontem vi uma reportagem na SIC sobre os primeiros mártires do ocidente. Provenientes da Inglaterra mas de origem muçulmana, dois jovens decidiram dar a sua vida pela chamada guerra santa, fazendo um ataque à bomba em Israel. Não quero tecer considerações sobre as motivações de um lado nem do outro. Tenho para mim que existe uma verdadeira falta intenção de quem pode, que estraga a vida de quem quer apenas viver. Adiante.
Acho que era algo que se devia ver por muitos aspectos mas por um que, apesar de ter consciência de que existe, me tocou. A diferença que existe entre a maneira como é encarada a religião no ocidente e no caso do povo muçulmano. Nunca como ontem senti as diferenças existentes mas principalmente guardo uma pessoal: Eu vejo a vida como uma celebração, que se deve festejar, aproveitar a não desperdicar porque só temos esta e ela não pára. Para eles a vida é um mero patamar ou teste aos olhos de Alá que lhes condiciona a futura vida eterna do espírito. Qualquer dos dois não deixa de ter um lado poético.
1 comentário:
Quando te vais deitar estás sempre assim tão inspiradote?
Quanto à parte da guerra subscrevo, o terrorismo é uma aberração, deviam fazer como na cena no filme Troia em que lutaram apenas os dois chefes, não é possível mas assim é que era.
O terrorismo tem essa vertente brutal, ao atacar aqueles que só querem viver, está a semear o medo em todos, pois essas pessoas são como nós e como os nossos.
Gosto da tua postura de relativista cultural, parece ponderada, mas nem sempre devemos aceitar as diferenças culturais, como normais.
Estas conversas de café são bacanas e relativamente à picardia, já te respondi ;)
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