quarta-feira, maio 28


Faz precisamente amanhã um ano que este blogue surgiu na World Wide Web. A imagem diz muito do que ia no meu espírito por aquele então, sem ter muito conhecimento ou prática nesta arte, atirei-me controladamente na escrita livre, comprometida apenas com os meus valores. Passado um ano tenho dentro de mim uma sensação boa de ter conseguido manter este pequeno passatempo, por ter conseguido ter alguns leitores e a sua participação a espaços.
Não vou pedir para que o próximo ano seja igual, pelo menos nos assuntos sobre os quais me detive, já que creio que isso seria mau sinal. Que o próximo ano, que os próximos 280 artigos escritos, com imagens, vídeos ou o que apetecer sejam do agrado de quem passa, pára e lê. Obrigado pelo vosso tempo.

Keep'on walking

quinta-feira, maio 22

Want to dance?

Parece que quem não tendo, já escolheu. Tiveram bom gosto.


segunda-feira, maio 19

É de Bruxo!



Peço desculpa mas este foi mesmo de "copy paste". Já me debruçei tanta vez sobre isto que não tive capacidade de esgravatar por novos termos ou palavras que mudassem os textos mas transmitissem o mesmo. Lá diz o velho ditado... mais vale tarde que nunca. Notícia do Jornal de Negócios pela mão de Raquel Martins.
"Têm entre 30 e 35 anos de idade, formação superior, pós-graduações e mestrados, mas ganham entre 500 e 800 euros e estão a recibos verdes ou com contratos a prazo. Este é o retrato de uma geração - a quem já chamam "geração 500 euros" - que não encontra um lugar ao sol no mercado de trabalho e continua a depender dos pais ou a ter mais do que um emprego para conseguir ter autonomia.
É uma geração que, apesar de mais qualificada, arrisca-se a viver pior do que os pais. Ter filhos ou comprar casa são decisões em muitos casos adiadas até que venham dias melhores. Uns mantêm-se assim por necessidade e enquanto a sorte não espreita. Outros decidiram arriscar, bateram com a porta e criaram o seu próprio emprego. Há quem equacione deixar o país."

Finalmente, Manoel



E Manoel de Oliveira lá ganhou a Palma de Ouro de Cannes. O mestre só teve que esperar cento e picos anos :) sendo esta vitória especial já que não competia com ninguém. Nunca vi um filme de Oliveira da mesma maneira que nunca vi Amália ou Paredes ao vivo. Com eles guardo essa pequena mágoa, principalmente com o mestre Paredes, mas espero que não sejam crimes de lesa pátria e prometo que tentarei ver um filme de Oliveira no meio dos outros mais mainstream que me cativam e que eu deixo porque gosto.

Fácil esquecer



Este último fim-de-semana, recebi um email que comentava que era necessário não fazer esquecer a história. Seria impensável, mesmo para mim, filho de nenhuma revolução, que certos acontecimentos não vividos mas históricos e quase inacreditáveis ao senso humano se repetissem ou se esquecessem. Ao ver os noticiários ou consultando a “janela para o mundo” verifiquei que talvez aquele email fizesse algum sentido. Basta ver duas notícias e locais pouco menos que emblemáticos pela sua repugnante história. Antes disso quero relembrar que aqui fiz questão de saudar a atitude que o Governo Alemão tomou sobre o Holocausto, deixo o link. Voltando às notícias…
Certas zonas da África do Sul encontram-se em alvoroço devido a acções racistas para com estrangeiros (Moçambicanos e Zimbabueanos). Os Sul-Africanos negros (os mais afectados pela chegada de estrangeiros ao país) decidiram, mesmo na sombra em vida de Nelson Mandela, partir para a violência, o racismo que anos a fio lhes condicionou a existência. A única coisa que me cruza o pensamento é “anda tudo louco”. Pessoas que viveram o apartheid são aquelas que vinte anos passados batem, massacram, matam outros pelo simples facto de quererem melhorar a sua vida. Qualquer coisa que se diga sabe a "chover no molhado". Não entendo. Poderíamos pensar que isto seria só em África, o berço de tudo mas o Homem tem uma capacidade incrível, de mau gosto para surpreender, para a estupidez.
Em Itália, depois da insensata escolha pelo Bush Europeu vulgo Berlusconi, o discurso xenófobo e racista começou. O Governo italiano fez saber que terão que ser revistas as políticas de acolhimento de imigrantes de modo “a gerir com ordem e rigor a imigração interna e externa da União Europeia para garantir a convivência pacífica, de hoje e de amanhã, de todos os povos". Estranhíssimo ouvir isto de um país com tanta história de imigração como Portugal e de um passado facista como poucos no seio da Europa. Lá para os lados de Bruxelas o discurso parece não ser muito diferente já que se preparam medidas com o mesmo espírito.

domingo, maio 18

Momento sonoro

Já agora, pensa em verde!
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sábado, maio 17

Desemprego há muito, seu palerma!



Caracterizemos Portugal. É um país com fraca indústria ao nível tradicional devido às imensas deslocalizações, o mar foi abandonado há muito e a agricultura encontra-se, salvo raras excepções como o vinho, em sincero declínio. Assim sendo, que raio somos nós, como força produtiva? Aqui temos que nos distinguir entre o fora e o dentro. Lá fora vamos a todas, mostramos competência, empenho, honestidade e produtividade o que é reconhecido e acaba por valer as mais variadas subidas salariais ou de posto. Esses somos nós lá fora e estamos em toda a parte. E cá dentro? Portugal hoje em dia é um país de serviços e de turismo muito raquítico e sazonal. Também existe o mercado da construção que durante anos esteve fortalecido internamente, sabe-se lá a coberto de que compadrios e com que custos para todos. Agora chegou a crise, a sua crise e então vê-se a real pujança das construtoras, migalhando cada obrinha e potenciando com o seu loby de anos umas obras pagas pelo Zé-povinho. Aqui tiro o chapéu a Constâncio que disse que “este tipo” de exercícios não deviam ser promovidos. Os serviços como sabemos, requerem uns postos mais estáveis do que outros e, vai daí, a incerteza desse tipo de postos é mais que muita. À data do término do contrato é bomconsultar o boletim trimestral do BP para ver se as exportações, o desemprego, a confiança e demais indicadores estão positivos porque, de contrário, o caminho será o da rua. Já o turismo vive da sazonalidade, ou seja, quando o Dr.º Anthímio Azevedo, eminente Meteorologista, perspectiva que exista Sol para muito tempo as empresas contratam, quando assim não é, elas sossegam-se contratando o mínimo necessário.
Isto tudo para dizer o quê? O INE veio dizer que o desemprego baixou mas explicou porquê e é isso que, de uma vez por todas é, de louvar. Baixou porque a sazonalidade turística vai começar e depois porque, quem passou pelo IEFP constata, as inscrições nos centros de emprego baixaram. As pessoas não vêem utilidade em estarem inscritos num sítio em que nada acontece. Os centros de emprego são meras… paragens de autocarro colocadas em nenhures, ou seja, não nos dão nada a não ser alguma cobertura (se se tiver direito a ela) enquanto procuramos por algum autocarro lá longe. Em vez disso inscrevem-se nos centros de trabalho temporário, a maior chulice que já se viu. Baixou? Sim senhor Zé porque as pessoas estão desistentes. Gostaria imenso que todos os que não estão inscritos corressem lá para dar uma imagem real do problema. Não esqueço também quem anda para fora e desistiu do país. Era bom que lhes questionassem a causa da ida para o “novo mundo”. A candidatura a um novo emprego parece história saída de um filme, só um pode ser o herói, o escolhido, "the chosen one".
Vou agoirar: não tarda o desemprego vai subir devido aos professores que vão acabar o contrato e devido à crise do sector construtor Espanhol. Lá para Setembro irá tudo ao IEFP. Eu vou!

quinta-feira, maio 15

Façam o que eu digo...



E o primeiro-ministro (e não só) foi apanhado qual virgem ou jovem delinquente, atrás de uma cortina a curtir umas folhas de tabaco em completa ignição. O acto fez notícia e compreensivelmente derramou imensos comentários por toda a parte, destituídos ou não de sentido mas todos imbuídos numa profunda vontade de sovar. Eu cá fiquei contente por isso e também porque o tabaco mata, a vida também mas o tabaco é mais afoito no processo e aqui encontro conforto. Segundo porque pela boca morre o peixe, até aquele que corre para cherne (o “pá” do porreiro) mas não passa de um mero carapau de corrida.
O episódio só me deixa algumas mágoas: primeira, que todos os políticos não fumem à desgarrada e segunda que o primeiro-ministro não tenha sido apanhado atrás de uma cortina a… governar. Se assim fosse, e pela mera extrapolação das suas palavras sobre o vício tabágico, era de todo expectável que ele admitisse o erro e que procedesse em conformidade, isto é, deixasse de governar.
Ainda sobre a mesma personalidade… não deixa de ser curioso que Sócrates durante a sua governação(?) tenha visitado China, Líbia, Venezuela, Rússia… Tudo países conhecidos pela sua forte implementação democrática… Neste caso consegue-se uma proeza científica – pólos com o mesmo sinal atraem-se.

Sinais dos tempos.. futuros

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Qualquer que seja o nível de atenção ou a situação em que nos encontremos é incontornável sermos embrenhados na malha noticiosa que 24 sobre 24 horas enfeita a TV, rádio, jornais e a Internet.
Da última semana gravei na memória todas as que se prendem com fenómenos naturais – EUA (24 tornados em outras tantas horas, incêndios, tempestades); Ásia e arredores (Furacões, Terramotos, cheias); Barcelona (escassez de água) só para citar uma mais perto de nós.
É evidente que nestes casos a história do mexilhão se torna lei e quem mais sofre são os de sempre, os pobres, os sem abrigo como se estes fossem uma espécie à parte sujeitas as suas viciosas e obtusas circunstâncias. Estaremos a tentar o impossível? Ou seja, que todos tenhamos uma boa vida, completa, feliz e recheada? Para uma vida perfeita não terão que perecer em pobreza ou em algum tipo de escravidão um número de pessoas directamente proporcional ao nível que queremos atingir? Espero que não, no entanto acho que as sociedades se andam a enganar uma às outras, os vizinhos entre si, todos entre todos. Quem pode meter mão nisto tudo? A resposta está no início do artigo.
A Terra parece revoltada com esta espécie de vírus em que o Homem se tornou. Após décadas de abuso parece que querer mostrar quem é mais forte, quem afinal não tem nada a perder e se mostra algo arrependida em nos ter dado abrigo, conforto, calor, as suas maravilhas as quais nós aceitamos, agradecemos, tomámos para nós a quem acabámos por roubar e abusar. Aqui, em modo flashback e com a inestimável ajuda da Ana Q.(obrigado ;)), relembrei aquilo que me a Biologia me mostrou na parte da evolução das espécies, a teoria Catastrofista. Esta dizia que, e cito a Ana, “defendendo que estas catástrofes seriam globais, destruindo a totalidade da fauna e da flora do planeta, seguindo-se o repovoamento com espécies resultantes de um novo acto de criação especial”
Para mim esta teoria ganha cada vez mais força porque acaba por ter um efeito regulador, já que a Terra e os fenómenos naturais fazem aquilo que o Homem parece não querer fazer. No fim da linha diz-se “estará a criação de novas espécies”. Seremos assim tão néscios?

Deixo um vídeo que retrata bem uma história que parece estar ara se escrever
Gorillaz - Fire Coming Out Of The Monkeys Head

segunda-feira, maio 12

Viagem no tempo, na mente

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Verbos de museu: parar; observar; "ler"; sentir; gostar ou detestar.
Verbos deste vídeo: parar; rever; ver; ouvir; admirar; voltar a gostar.

domingo, maio 11

No comments



E de repente vemos, sentimos, admiramos ou tememos uma força maior que a vida - a força da natureza. É com ela que demonstramos os sentimentos mais básicos e nos rendemos à nossa significância, porque apesar de minúsculos, somos mais significantes pelas piores para o meio ambiente, razões é claro. E por vezes recebemos aqui e agora, ontem do outro lado do mundo ou no próximo mês ali ao lado a justa correcção dos nossos actos. Como sempre e para sempre, fenómenos para respeitar, admirar e não provocar.
Chile - o Vulcão Chaiten é cumprimentado por uma tempestade eléctrica conta a fotografía tirada a 30 km.

sexta-feira, maio 9

Areia, água e cimento para os olhos



E ontem descobriu-se que existem casas a mais em Portugal. Bem se pode dizer que mais vale tarde que nunca. Entre a cegueira e a descoberta da situação, muitos negócios obscuros foram cultivados, muitos favores foram cobrados, bem pagos e tudo à margem da lei. Os PDM's foram fintados de norte a sul em prol de finanças locais e individuais e o ordenamento do território desordenou-se a cobro das mais variadas desculpas do tipo dos PIN's. O bom de estarmos na UE é que existe, em última instância, uma reserva segura de juízo, bom senso e integridade que há muito a classe política parece carecer orgulhosamente. É pena que a UE não tome conta disto de uma vez por todas. 500 mil casas a olhar para o boneco, nem servem para dar abrigo às traças, sendo que, só em Lisboa existem 70 mil.
O número até parece pequeno porque, provavelmente, se 70% da população se assomar à janela ou à varanda verá, sem ser necessário recurso a auxiliares focais, um bom par (e estou a ser comedido) de cartazes onde se lê "vende" ou "vende-se". Parece ser esse, a nível imobiliário, um dos verbos mais usados não relegando a muita distância os termos "penhora", "incumprimento", "corda ao pescoço" e tantos outros. Os construtores sentem-se apertados. Que dirão os imensas famílias de 5 pessoas que vivem em 40 metros quadrados ou os milhares de jovens que vivem em clausura ou arresto económico na casa dos progenitores com o benemérito dos mesmos.
Eu cá deixo a minha predisposição para ouvir ofertas para o arrendamento ou para a venda de habitações, sempre ao abrigo da crise económica ou da "corda do pescoço" dos construtores, coitadinhos. "E o burro sou eu!?"
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PS: e a crise ainda não chegou, as casas hão-de desvalorizar. Fico confiante na irrelutância da maior parte dos construtores que se decidiram a erigir habitações através do recurso ao crédito. "Deixa-os poisar".
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Foto, muito conveniente, de Gama

quinta-feira, maio 8

...



O dia de hoje, para além de particularmente longo, tornou tudo subitamente relativo. Não sou professor há muitos anos e por onde tenho passado tenho tentado deixar amizades boas por onde quer que a sorte me leve. Relações de amizade com os alunos é algo que me é relativamente fácil e, quero crer, que também deixo algum tipo de saudades. Pois bem hoje recebi a notícia da morte de uma aluna minha, uma miúda simples, trabalhadora, concentrada e com os pés, muito cedo, assentes na realidade. Aluna de Medicina, a terminar o curso pelo que sei com bons registos, a injustiça, o azar ou as leis do acaso foram mais fortes e optaram por ela.
Digo azar, acaso etc. porque esta é mais uma daquelas situações que me faz não acreditar em qualquer tipo de Deus, porque se assim fosse a justiça seria feita noutros moldes ou na pele de um qualquer inútil. A Lili viveu uma vida a lutar contra o seu coração e na noite passada, enquanto quase todos dormíamos, ele deu de si. O dia de hoje, 8 de Maio de 2008, que foi um dia longo, produtivo, com uma irritação na voz desagradável mas tornou-se de repente num dia de merda.

quarta-feira, maio 7

Imagem . 16


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Atrás do tempo

Poesia . 18


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Manhã Cinzenta
Faz me chorar
A chuva lembra
O teu olhar

As folhas mortas
Caem no chão
A dor aperta
O coração

Quanto eu não daria
Para poder voltar atrás
Volta pra meu peito
Daqui não saias mais

Perdi me amor
Pra te encontrar
Na solidão
Do teu olhar

No teu olhar
Se perde o meu
Também o mar
Se perde no céu

Quanto eu não daria
Para poder voltar atrás
Volta pro meu peito
Daqui não saias mais

Rodrigo Leão - Voltar

segunda-feira, maio 5

Curtas


Curta 1 .
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Não sei se será premonição boa ou má, não estarei certamente a tornar-me no "Zamdinga" branco mas algo me diz que a política agrícola dos países vai mudar. Vai mudar a tal ponto que acredito que a migração que se verificou durante décadas de esvaziamento dos campos vai ter uma volta. Os países como Portugal terão que optar por estar menos dependentes do estrangeiro. Tendo nós campos a perder de vista no Alentejo não se justifica que se importe mais de metade das necessidades de cereais dos EUA ou do Canadá. Algo me diz, talvez a sensatez, que os campos existem para serem conscienciosamente aproveitados. Só vejo um óbice... se nada for feito no que respeita aos recursos hídricos, nós e os espanhóis ainda vamos ter muito que conversar.
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Curta 2 .
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Tem o valor que tem, mas o central luso-brasileiro do Real Madrid "Pêpe" festejou ontem na fonte Cibeles com a bandeira de todos nós. Não se se esperaria o contrário mas a confirmação foi, em certo modo, uma surpresa.
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Curta 3 .
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O primeiro aniversário cumpriu-se e parece que vai ser o primeiro de muitos. O inspector cessado diz que o seu livro trará, em tempo oportuno, respostas a muitas questões. Acredito que se houvesse essas respostas, a PJ teria tomado alguma atitude no tempo próprio. Ainda irá fazer correr alguma tinta, mas a menina que a idade convidava a muitas correrias, parece-me que infelizmente deixou de correr há muito.

quinta-feira, maio 1

Onde é que isto vai parar?



As subidas são globais. O extremo está a ser atingido e, nalguns sítio, esse extremo ganha novos valores a cada hora que passa ou sossega em morte os mais desprotegidos. Especulações, aumento de população, biocombustíveis, desleixo de muitas países em abdicar de alguma auto-suficiência e um total descontrolo dos estados tudo em prol da ideia do "mercado aberto". O mercado é aberto até à China, dali para dentro nem por isso. Existe concorrência desleal. "O par de sapatos aqui é caro de produzir? Vai para a Polónia? Lá também? China é o destino." O mundo vive num letargia incompreensível em relação à concorrência desleal por parte de Nações que não cumprem, nomeadamente, critérios laborais, ambientais, etc. Os líderes Mundiais são fracos e a democracia parece querer deixar-se levar pelo braço descendente de uma curva de Guass. Qualquer dia a corda rompe.
O presidente mais impopular de sempre no EUA, segundo uma sondagem da CNN no continente americano, acaba de conceder uma ajuda de 770 milhões de dólares para fazer face à crise alimentar mundial. Seria de todo mais sensato - "Ensina a pescar e não dês o peixe", e não andar a tapar buracos uns por si feitos, outros herdados. O ponto sem retorno está quase atingido e realmente o mais fácil é passar o "cheque". Se tudo se resolvesse assim... "O Homem é o único animal que tropeça duas vezes na mesma pedra", o Homem moderno parece tropeçar insistentemente sem aprender.