As subidas são globais. O extremo está a ser atingido e, nalguns sítio, esse extremo ganha novos valores a cada hora que passa ou sossega em morte os mais desprotegidos. Especulações, aumento de população, biocombustíveis, desleixo de muitas países em abdicar de alguma auto-suficiência e um total descontrolo dos estados tudo em prol da ideia do "mercado aberto". O mercado é aberto até à China, dali para dentro nem por isso. Existe concorrência desleal. "O par de sapatos aqui é caro de produzir? Vai para a Polónia? Lá também? China é o destino." O mundo vive num letargia incompreensível em relação à concorrência desleal por parte de Nações que não cumprem, nomeadamente, critérios laborais, ambientais, etc. Os líderes Mundiais são fracos e a democracia parece querer deixar-se levar pelo braço descendente de uma curva de Guass. Qualquer dia a corda rompe.
O presidente mais impopular de sempre no EUA, segundo uma sondagem da CNN no continente americano, acaba de conceder uma ajuda de 770 milhões de dólares para fazer face à crise alimentar mundial. Seria de todo mais sensato - "Ensina a pescar e não dês o peixe", e não andar a tapar buracos uns por si feitos, outros herdados. O ponto sem retorno está quase atingido e realmente o mais fácil é passar o "cheque". Se tudo se resolvesse assim... "O Homem é o único animal que tropeça duas vezes na mesma pedra", o Homem moderno parece tropeçar insistentemente sem aprender.
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