segunda-feira, maio 19

É de Bruxo!



Peço desculpa mas este foi mesmo de "copy paste". Já me debruçei tanta vez sobre isto que não tive capacidade de esgravatar por novos termos ou palavras que mudassem os textos mas transmitissem o mesmo. Lá diz o velho ditado... mais vale tarde que nunca. Notícia do Jornal de Negócios pela mão de Raquel Martins.
"Têm entre 30 e 35 anos de idade, formação superior, pós-graduações e mestrados, mas ganham entre 500 e 800 euros e estão a recibos verdes ou com contratos a prazo. Este é o retrato de uma geração - a quem já chamam "geração 500 euros" - que não encontra um lugar ao sol no mercado de trabalho e continua a depender dos pais ou a ter mais do que um emprego para conseguir ter autonomia.
É uma geração que, apesar de mais qualificada, arrisca-se a viver pior do que os pais. Ter filhos ou comprar casa são decisões em muitos casos adiadas até que venham dias melhores. Uns mantêm-se assim por necessidade e enquanto a sorte não espreita. Outros decidiram arriscar, bateram com a porta e criaram o seu próprio emprego. Há quem equacione deixar o país."

2 comentários:

jorgefm disse...

Há muito tempo que sinto fazer parte dessa geração. Mas o que me deixa verdadeiramente triste é que aqueles que se safaram passem a vida a «olhar de alto», sempre insinuando que não nos esforçámos o suficiente. A única culpa que temos é de não termos tido a sorte ou os conhecimentos. Pelo menos por mim falo. Trabalho bem mais do que devia e recebo bem menos que os pseudo-iluminados que nada contribuem para melhorar a situação que os rodeia. E não o digo por despeito, mas por tristeza...

Sea Spirit disse...

"...que não nos esforçámos o suficiente." ou não tinhamos alguém com influência suficiente para dar uma ajuda??? Porque no estado actual do sistema não acredito na sorte!!

É pena que aqueles que se safaram e olham de alto, já perteçam ao esquema e nada façam para mudar o que os rodeia, aproveitam para seguir a onda e aliam-se aqueles que deram uma ajuda... para "esmifrar" os restantes!!