terça-feira, fevereiro 26
Impasse europeu: cena 50 000, take 1
É da praxe, sempre que posso e me lembro, ver os jornais às doze badaladas ou, como é conhecida, a hora da cinderela. Hoje não foi excepção findo que foram os exercícios de química orgânica (pelo menos por hoje...). Na primeira página do Público diz-se que a votação na Itália deu origem a um mexican standup eleitoral, ie, ficou tudo na mesma num empate técnico.
Ora o mexican stan up tem a vantagem de que há sempre um jovem mais nervoso que "destroce" o equilíbrio. Em eleições... nem por isso. Haverá juras de amor eterno e promessas de fidelidade mas a Itália não é como aqui o burgo e ou o governo morre à nascença ou ainda com os votos mornos já o mesmo está mais que morto.
Isto traz-me à memória o tempo da implosão da crise na zona Euro há sensivelmente 3 ou 4 anos. Dizia-se então que os governos que haviam conduzido os países áquele beco orçamental seriam duramente castigados e, com excepção da Alemanha, que já chafurdava na lama da direita, todos os países voltariam para esse mesmo lado abominando os governos de esquerda. Ora, a Itália votou neste último par de dias após o governo tecnocrático de Monti que colocou ou tentou, ou dizem que fez as duas ou uma ou talvez nenhuma delas, as contas no lugar. Um governo tecnocrático (como é claro de direita). Ouvindo os italianos na tv sobrava um descrédito relativamente à política sofrível, um pouco como cá. Eles queriam ir votar mas não sabiam em quem (pareço eu com o meu Sporting). Ora este foi o primeiro país a levar a votos o "governo salvador" do pós-pseudo-esquerdista (no caso deles até era de direita mas do estilo popularucho) governo lhes cavou a bancarrota. Vejo semelhanças...
Se os países intervencionados, e deixemos a Grécia de fora porque os coitados já devem estar a milímetros de fazer sessões de espiritismo para convocarem das cinzas os seus mitos e filósofos, pudessem votar hoje o impasse seria igual. O discurso de um italiano este fim-de-semana seria igual ao de um português ou espanhol ou talvez irlandês. Assim sobejam questões: haverá alguém atento no campo dos decisores que perceba isto? Para onde virará a Europa, como um todo, quando a ingonvernabilidade se espraiar a mais países? Será possível acudir a todos por igual ou será como até aqui? "Alemanha não é a França; França não é a Itália; a Itália não é a Espanha; a Espanha não é a Irlanda; a Irlanda não é Portugal; Portugal não é a Grécia e o último feche a porta para ninguém se resfriar...
Quantas eleições ou eleições seguidas de novas eleições serão necessárias para fazer provar que os partidos políticos europeus estão podres? Parece não existir um país que pense o contrário. Não será que, para além dos partidos nacionais, a podridão teria que ser combatida desde Bruxelas? Digo isto porque com o pacto orçamental as regras e a perda de soberania dos países é demasiado evidente. Estarão todos à espera do colapso? O que custa mais a um povo, a sua dívida incobrável, impagável ou o seu regime, ainda que com defeitos, democrático? Fiz-me lembrar o Al Gore na sua rábula sobre o ouro e a Terra no seu célebre documentário...
domingo, fevereiro 24
sábado, fevereiro 23
Quem diria, o lodo eleitoral espessou-se na presidência
Como eu sei que a minha mãe, principalmente, não gosta que eu pragueje, a não ser quando ando mais triste que tudo é menos importante que isso para ela, eu tentarei não usar vernáculo no que se segue. Ora vinha hoje de viagem quando ouvi que a presidência da república conseguiu fazer a quadratura do circulo, entenda-se, deu como o rato da lei da limitação de mandatos. Um "e" no sítio de um "a" no texto legislativo parece ser o cerne da questão. Para mim não é. O que as minhas palavras contam? Nada, nicles mas vou deixá-las aqui na mesma.
Primeio: os asnos que estiveram na base da redacção da lei não se entendiam nas suas convicções do que se teria passado à data. Aquilo que se chama o espírito, não santo que isto é política, mas da lei. Ora a diário estes contradiziam-se a cada serviço informativo. Conclusão: paparam uma taxada a esses abortos para redigirem um parágrafo mas nem isso conseguiram. Pergunta: estiveram mesmo lá ou aquilo veio cozinhado de algum lado?
Segundo: após a lei ser publicada ninguém teve a capacidade ou o descernimento de dar com o erro!? Parece que só fora do parlamento é que a letra da lei é lida a diário e com oslhos de lince. E ainda quer o ministro da educação colocar a rapaziada nova a ler rápido! Para quê!? É preciso é saber ler e isso parece, ainda que eu já desconfiasse, que as bestas políticas só sabem consumir o ar que, pelo menos a mim, me faz falta. Era matá-los e falo a sério.
Terceiro: o presidente da república não consegue dar com nada da rés pública, a não ser tudo o que se refere à raça bovina e a sua capacidade de sorrir no verde prado, mas teve... engenho!? arte!? Para conseguir identificar tal mácula? Estou abismado com esse nível de aprumo. Se pelo menos o tivesse tido para o acordo ortográfico...
Quarto: não deixa de ser estranho que não tenha sido feito um esforço político para que a lei voltasse de novo à base no sentido de clarificar a mesma. Assim o interesse político é mais do faz-de-conta uma vez que deixa a ideia de que a redacção da lei seguia uma ideia farmacológica: lei de espectro largo, isto é, para servir tudo e todos conforme os interesses destes filhos de meretrizes de baixo orçamento.
Quinto: Não deixa de ser suspeito ou interessante que isto tudo tenha começado com a ideia de que se devia acabar com os caciquismos e compadrios camarários que transformaram muitas cidades em verdadeiras coutadas partidárias para completa ruína local, regional, nacional. O espírito era o de limitar o cargo e não a região em que o indivíduo actua.
Sexto (e último): Não deixa igualmente de ser curioso que o debate sobre esta situação só tenha sido resolvido após uma decisão judicial proferida pelo tribunal constitucional em que um presidente de câmara, no caso um cacique do PSD, foi acusado, condenado e confirmada a sentença pela dita instância a perda de mandato quando este já não se encontra na câmara onde ficou provada a prevaricação. Ou seja, o tribunal e quero crer o sistema judicial e bem, condena o indivíduo pelo acto que este fez independentemente de se este foi feito na câmara a que pertence no momento ou não. O tribunal leu o cargo e não a geografia. O tribunal leu a violação legal e diga-se, a moral ou a falta desta, do cacique e não do cacique em função da câmara onde foi cometido o ilícito ou ilícitos. Ora se espiríto se mantiver, todas as acções interpostas para contestar as candidaturas dos caciques paraquedistas poderiam esbarrar no mesmo fim, certo? Certo. Vai dai cai do céu este achado. Mãe desculpa agora...
Que diferença faz chamar filhos DA puta ou filhos DE puta a esta gente? Nenhuma porque o meu espírito continua a perseguir o mesmo fim, classificar estes seres no que realmente são. Aliás são isto e muito mais mas é tarde...
Se fosse lider do PS juro que não deixaria que isto fosse alterado. É lei eleitoral e necessita de 2/3 dos votos e se a sua redacção não é consensual, ou volta à base ou teria que se manter conforme ficou redigida. Haverá tomates para isso? Não me parece porque esses, tais como os anteriores, também são filhos DA ou DE puta, como quiser entender.
Sprint linguístico
Apesar de ser professor não acompanho com tanta atenção como deveria talvez, as especificações dos meus colegas do 1.º ciclo. Hoje à hora da refeição ouvi que o Ministério que gere a coisa educativa definiu como metas de aprendizagem para a leitura dos alunos do 4.º ano, 125 palavras por minuto. Sinceramente não vejo relevância na velocidade quando não se entende peva do que se lê. Apetece-me e muito testar isto na próxima semana com as minhas turmas e medir não apenas a velocidade como também a percepção daquilo que leram e da clareza da reprodução do texto. Sendo importante não é relevante ou o mais relevante ou não pode ser, a velocidade das coisas a definir um acto, a não ser que se fale no caso de uma actividade como o automobilismo ou de um larápio que segue adiante de um polícia ou dum pitbull.
Na leitura interessará certamente mais do que um item, muitos, mas a relevância que foi dada foi à velocidade e não, por exemplo, à compreensão da mensagem que se leu, parece-me... simplista. Ora eu noto que é mesmo aí que está o cerne do problema de algum insucesso dos alunos, digo algum porque a maior parte, continuo a pensar, é da juventude / imaturidade e falta de dedicação à causa. E eu nem me posso queixar ainda que gostasse de ver mais e melhor, sempre. Continuarei a bater-me por isso tal como continuarei a beber água ou a manifestar a minha indignação para com os nossos reles eleitos.
E por aqui faço a ligação a uma (das muitas que tenho na cabeça) pergunta e à punchline. Se essas metas forem mesmo reais, que acontece a um aluno que apenas conseguir ler 124 palavras por minuto mas que tiver um elevado desempenho em matemática? (não que a música, as ciências, as artes, o desporto ou outro qualquer saber sejam de somenos). E a punchline: se as metas forem avante eu acho que o ministro das finanças será obrigado a voltar ao 1.º ciclo porque na certa, ele não consegue dizer 125 palavras por minuto, mas por nada deste mundo.
quinta-feira, fevereiro 21
Um pouco do lado de lá do canal
Mais uma bela música naquilo que eu chamo momentos "gauss". É um factor sempre ganhador. E também está porreiro o video. Uma boa festarola que ali se montou.
...da bancada
O meu clube vai a votos. Esta é uma situação que eu não esperava nem queria. Quem foi eleito tinha o dever de ser apenas "auditado" aquando do fim do mandato.
Ainda assim optou-se por esta via e em democracia, parece, as coisas funcionam também desrespeitando as decisões anteriores. É óbvio que a actual direcção não tem carta branca para fazer e desfazer mas é preciso parar para pensar: financeiramente o clube não ficou melhor é verdade mas de todas as coisas que foram prometidas apenas o futebol, e "apenas" a equipa de seniors, está no caminho errado. Sim posso admitir e estou longe de estar satisfeito, que isso é razão necessária e suficiente para a mudança mas para mim o mandato ia até ao fim, tendo muita atenção ao passivo.
Ainda assim optou-se por esta via e em democracia, parece, as coisas funcionam também desrespeitando as decisões anteriores. É óbvio que a actual direcção não tem carta branca para fazer e desfazer mas é preciso parar para pensar: financeiramente o clube não ficou melhor é verdade mas de todas as coisas que foram prometidas apenas o futebol, e "apenas" a equipa de seniors, está no caminho errado. Sim posso admitir e estou longe de estar satisfeito, que isso é razão necessária e suficiente para a mudança mas para mim o mandato ia até ao fim, tendo muita atenção ao passivo.
Dos candidatos perfilados não tenho grande opinião a dar. Um não conheço, o outro (2) foi director de comunicação há alguns anos o que não é grande cartão de visita, o outro (3) foi director desportivo, treinador, dirigente e sei lá mais o quê e tem no currículo ser um dos poucos que não ganharam no Porto de Pinto da Costa e por fim o outro (4), considerado o favorito, sabe-me, cheira-me, sinto-o muito Vale e Azevedo.
É mafioso, enche a boca com bitaistes legais para o pagode comer, não tenho dele a melhor das referências e o seu discurso, a sua postura, estão longe de ser aquelas que os valores, estão escondidos no museu, representam. Gostava de ver um escrutinuo da vida deste sujeito. No caso dele, eu vejo muito mais do que fumaça, vejo incêndio completo. Faz-me lembrar o pior de Pinto de Costa e de Vieira. Rasteirice pura.
Irei votar? Ainda não sei mas gostava. Em quem? Nenhum destes certamente. Apenas desejo que o artolas que for para lá consiga três coisas: pague as contas, detesto que o meu clube passe por caloteiro num época onde anda tudo preso por arames mas parece que só o sporting é o mau da fita; que tenha arte suficiente para, não destabilizando o valor eclético do clube, maximizar as potencialidades do futebol e dos recursos que tiver, que arranje quem coloque a equipa de séniors a jogar bom futebol, a serem competitivos e a ganhar um campeonato a cada três anos; e, por fim, a manter a estrutura eclética do clube num clima de sossego e sustentação para os próximos anos.
Ainda assim acho que vamos ficar pior porque nenhum destes tem o mínimo indispensável para o lugar a que concorre. Quem entrar espero que deixe ficar o Jesualdo Ferreira. Dizia ao meu pai na altura da saida do Belga que ali sempre funcionaram apenas treinadores mais velhos (e não me refiro a Boloni para quem um pepino e uma bola, são siameses). Poucas vezes nos demos bem a inventar. Jesualdo está no sítio certo, pena é que tenha 60 e qualquer coisa anos. E aquilo é a praia dele: jogadores novos a precisar de orientação, com demasido potencial, com um futuro promissor que bebem tudo o que um professor tiver para lhes incutir e com uns quantos maduros, sabujos para equilibrar aquela irreverência própria da juventude com matreirice como era com Pedro Barbosa, Rui Jorge, Paulo Bento, Oliveira...
Esperar para ver.
terça-feira, fevereiro 19
Oh, let the sun beat down upon my face...
Tenho quase a certeza que esta irá ser a primeira vez que irei repetir uma música, não o video. Até hoje, e até porque existe muita e boa música, não o tinha feito mas é Zeppelin e hoje apetece.
Oh, let the sun beat down upon my face,
stars fill my dreams
I am a traveler of both time and space,
I am a traveler of both time and space,
to be where I have been
o "Extra" d'hoje, até agora...
...ontem acabava o artigo dizendo: o momento de apanharem na cara tresanda no ar...
Pois bem acabei de ouvir que... palavras para quê: uma imagem chega. Se e quando houver video hei-de colocá-lo "para mais tarde recordar". Como isto anda a tornar-se um fado aconselho, para além de outras coisas, a Miguel Relvas a ficar no quente e a pedir o takeaway do restaurante Di Casa da avenida infante santo. No sossego, na sombra... género gollum :)
Domínio Indicadores, Nas bancas, Política, Portugal, Sociedade... em ensaio
segunda-feira, fevereiro 18
Um asno disfarçado nunca deixará de ser um asno.
EXTRA! EXTRA! EXTRA! EXTRA! (sempre associei os furos jornalísticos à repetição insaciável desta parangona).
Última hora: li agora no JN que a espécie de ministro, o tal Relvas, foi insultado em Gaia quando verborreava sobre o actual momento político,
durante um debate organizado pelo Clube de Pensadores.
Será que li bem: Na mesma frase Miguel Relvas e Clube dos Pensadores!?
Caramba! Para abrir, como nos concertos, podiam ter convidado Artur Baptista da Silva para assim o regabofe ser total!
Eu se estivesse no lugar dos pensadores desse emérito Clube de Pensadores pensava muito bem em espalhar dores e sevícias várias ainda que alternadas, para não enjoar o... pensamento, ao pensador a quem lhe parou o pensamento no momento em que vislumbrou no seu âmago o nome deste... quadrúpede, para orador. O momento de apanharem na cara tresanda no ar...
O preço da excelência
Os dois (únicos) medalhados lusos das últimas olimpíadas
foram, segundo eles, surpreendidos quando a verba a que teriam direito pela sua
prestação em Londres afinal era metade do que estavam à espera. Assim estava
combinado diz o secretário de estado e se depreende dos regulamentos, assim não
estava combinado e se depreende o contrário dizem os atletas. Em quem
acreditar? Obviamente nos atletas porque palavra de político é tão imprestável
como um punhado de areia no Sahara.
Sinceramente pouco me importa quem tem razão. Já, por outro
lado, dou grande relevância ao feito destes dois rapazes, independentemente da
razia de resultados em Londres 2012, e acho deveras rasteiro e mesquinho que
estes tenham que confirmar na comunicação social esta situação. Ao secretário
de estado, por sinal de apelido Mestre (em quê? …), o que lhe falta em honradez
e discernimento, sobra-lhe em estupidez. Para um desporto com repercussão
apenas no norte do país, e mais concretamente no rio lima, todos os apoios são
bem-vindos e necessários. O que sentirá um atleta que dá o litro, mostra a tão
propalada excelência na sua modalidade e como recompensa, dividem-lhe o prémio
monetário. Nem tudo foi mau, não vieram apenas com a palmadinha nas costas da
ordem, excentricamente trouxeram cada um com a sua medalha e tiveram boleia
para “cima” e para “baixo”. Ainda se queixam…
Que o Emanuel Silva e o Fernando Pimenta façam o que outros
têm feito, emigrem e ganhem prémios e medalhas por outros hinos, outras
bandeiras porque parece que este país, não é para velhos, novos, estudantes,
formados… E que se sintam felizes porque eles podem dividir apenas entre si os
22 mil euros. Já pensaram se fosse a equipa de futebol olímpica!? São 23 e se
ganhassem uma medalha o prémio não lhes dava sequer para uma bimbi (não que
sejam baratas mas falamos de atletas de alta competição.)
Domínio Desporto, Estado xoné
sexta-feira, fevereiro 15
Porque os ponteiros não me empurram de vez para o soninho
Nada melhor para adormecer durante a madrugada que o som apaziguador dos metallica. E onde Burton tocava... saiam coisas assim. Uma espécie de hinos ainda que o meu pai, à data, só ouvisse barulho :)
A evolução de primata a humano, em dois meses. E Darwin orgulhoso.
O escritor e ex-secretário de estado da cultura Francisco José Viegas teve uma reacção humana e aqui do interior esquecido e ostracizado faço uma vénia a essa atitude. Seja bem-vindo. Não sei como andarão as pessoas pela capital mas aqui pela paisagem, já há muito que largamos o singelo "tomar no cú". Já fizemos tantos upgrades ao vernáculo que, sinceramente, estou a pensar aprender mandarim não para abrir as minhas possibilidades no mercado de trabalho asiático mas sim para os começar a "mandarim" para além da "p... que os parim" mas com sotaque.
Já insultei tanto e tudo na companhia da solidão, do volante do carro ou nas passadas que dou na calçada que tenho por certo que mais do que uma vez mirrou-se-me a saliva, o vernáculo e o cérebro da força que fiz para não cair nesses "lugares comuns". Estou a precisar de passar o mondego, via norte, para indigar na mestria linguística daquelas nossas gentes.
O ex-secretário de estado da cultura teve uma reacção normal de quem se sente ou de quem sente o mal que mais que raia a visão de todos, todos os dias. Não vi os comentários ou tive acesso ao "caralivro", continuo no lado negro da existência, mas é bom verificar que o estado de dormência mental se esvai decorridos dois ou três meses depois de iniciado o "afastratamento". É bom recuperar pessoas e não as deixar perdidas em "passos negros" do seu passado recente, isto para lembrar as afirmações do novel secretário de estado da economia, aquele que não conhece a mulher de "César". Só tenho uma pena. Por norma estes comentários ou desabafos não saem na finest hour quero dizer com isto que eu daria muito mais valor a este comentário vindo aquando dos seus tempos como membro do governo. E sem medos que politica é isso mesmo, é discordar e na discordia avançar ou avençar... (não como o ps quer fazer... Outros asnos mas também isso já se sabia). Isso sim era um campo cheio de tomates viçosos.
Já agora e para comentar a notícia que levou ao comentário, não o meu, este, o prévio que originou a lavagem d'alma e que eu comecei por comentar, quero relembrar uma célebre anedota:
"Dia de prova na escola, todos os alunos tensos, entra na sala o professor de quem todos têm medo e diz:
— O horário de entrega das provas é até as dez em ponto. Ouviram? Dez em ponto! Depois disso não vou aceitar.
Um aluno descuida-se e só estrega o exame depois das dez. Chega perto do professor e diz:
— Está aqui professor!
— Agora não posso aceitar, já passa da hora.
— Não? Só passaram cinco minutos professor.
— Eu deixei bem claro que só aceitaria provas até as dez horas.
— Professor... O professor sabe com quem está a falar
— Não, não sei nem me interessa!
O aluno rapidamente coloca a sua prova no meio das outras e diz:
— Então, descobre!!!"
Dito isto, se um desses senhores que quero acreditar a contragosto andará a cumprir ordens de asnos, se me apresentar com a conversa sobre a factura terá algum tipo de resposta desta. Também continuo a não perceber, já agora porque no bar da assembleia da república não há facturas ou no multibanco... Essa minha atitude seria bem melhor do que lhe assentar um bom "banano" que seguramente seria o que mais apeteceria. Ando com uma vontade a tudo o que é "estatal"... até brilho no escuro só de pensar nisso mas tenho que me conter e até já virei todos os espelhos, que mesmo contratado ainda me faço mal a mim próprio.
Domínio Nas bancas, No sossego...
quinta-feira, fevereiro 7
Um lembrete para o IRS que se avizinha...
Um contribuinte
viu a sua declaração rejeitada pelas Finanças, porque, aparentemente, respondeu
a uma das questões incorretamente.
Em resposta à pergunta “Quantos dependentes tem?”, o contribuinte escreveu:
“50.000 imigrantes ilegais, 10.000 drogados, 200.000 subsidio-dependentes, 13.000 criminosos nas prisões, além de uma cambada de políticos em Lisboa e nos municípios espalhados pelo país.”
Em resposta à pergunta “Quantos dependentes tem?”, o contribuinte escreveu:
“50.000 imigrantes ilegais, 10.000 drogados, 200.000 subsidio-dependentes, 13.000 criminosos nas prisões, além de uma cambada de políticos em Lisboa e nos municípios espalhados pelo país.”
As Finanças afirmaram que o preenchimento era inaceitável.
Resposta do homem às Finanças:
Domínio Humor, Imagens, Mãos no ar isto é um assalto
quarta-feira, fevereiro 6
Caiu hoje sem avisar detrás dos olhos
Vinha para casa com o sol a bater-me, já na sua, ou minha, debandada até à volta da volta quando me lembrei desta música. Assim sem mais em jeito "toma!". E ainda bem. Daquelas coisas que andaram comigo ao colo. Daquelas coisas que me são certas. São uma espécie de chão ou mar repleto de calmaria que só apetece fazer soar alto e espalhar como se pudesse tomar o lugar do vento ao quatro cantos do mundo. O mundo não é redondo? Porquê quatro cantos. Bem... já não se faz música assim.
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