O escritor e ex-secretário de estado da cultura Francisco José Viegas teve uma reacção humana e aqui do interior esquecido e ostracizado faço uma vénia a essa atitude. Seja bem-vindo. Não sei como andarão as pessoas pela capital mas aqui pela paisagem, já há muito que largamos o singelo "tomar no cú". Já fizemos tantos upgrades ao vernáculo que, sinceramente, estou a pensar aprender mandarim não para abrir as minhas possibilidades no mercado de trabalho asiático mas sim para os começar a "mandarim" para além da "p... que os parim" mas com sotaque.
Já insultei tanto e tudo na companhia da solidão, do volante do carro ou nas passadas que dou na calçada que tenho por certo que mais do que uma vez mirrou-se-me a saliva, o vernáculo e o cérebro da força que fiz para não cair nesses "lugares comuns". Estou a precisar de passar o mondego, via norte, para indigar na mestria linguística daquelas nossas gentes.
O ex-secretário de estado da cultura teve uma reacção normal de quem se sente ou de quem sente o mal que mais que raia a visão de todos, todos os dias. Não vi os comentários ou tive acesso ao "caralivro", continuo no lado negro da existência, mas é bom verificar que o estado de dormência mental se esvai decorridos dois ou três meses depois de iniciado o "afastratamento". É bom recuperar pessoas e não as deixar perdidas em "passos negros" do seu passado recente, isto para lembrar as afirmações do novel secretário de estado da economia, aquele que não conhece a mulher de "César". Só tenho uma pena. Por norma estes comentários ou desabafos não saem na finest hour quero dizer com isto que eu daria muito mais valor a este comentário vindo aquando dos seus tempos como membro do governo. E sem medos que politica é isso mesmo, é discordar e na discordia avançar ou avençar... (não como o ps quer fazer... Outros asnos mas também isso já se sabia). Isso sim era um campo cheio de tomates viçosos.
Já agora e para comentar a notícia que levou ao comentário, não o meu, este, o prévio que originou a lavagem d'alma e que eu comecei por comentar, quero relembrar uma célebre anedota:
"Dia de prova na escola, todos os alunos tensos, entra na sala o professor de quem todos têm medo e diz:
— O horário de entrega das provas é até as dez em ponto. Ouviram? Dez em ponto! Depois disso não vou aceitar.
Um aluno descuida-se e só estrega o exame depois das dez. Chega perto do professor e diz:
— Está aqui professor!
— Agora não posso aceitar, já passa da hora.
— Não? Só passaram cinco minutos professor.
— Eu deixei bem claro que só aceitaria provas até as dez horas.
— Professor... O professor sabe com quem está a falar
— Não, não sei nem me interessa!
O aluno rapidamente coloca a sua prova no meio das outras e diz:
— Então, descobre!!!"
Dito isto, se um desses senhores que quero acreditar a contragosto andará a cumprir ordens de asnos, se me apresentar com a conversa sobre a factura terá algum tipo de resposta desta. Também continuo a não perceber, já agora porque no bar da assembleia da república não há facturas ou no multibanco... Essa minha atitude seria bem melhor do que lhe assentar um bom "banano" que seguramente seria o que mais apeteceria. Ando com uma vontade a tudo o que é "estatal"... até brilho no escuro só de pensar nisso mas tenho que me conter e até já virei todos os espelhos, que mesmo contratado ainda me faço mal a mim próprio.
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