sexta-feira, dezembro 23

...p'lo escorrer da tarde









E isto é o que se pode encontrar num pouquinho de tarde aqui pelas ondas "netianas".

:) espirito alternativo e fresco

D'época


Bom Natal

2011



Dois mil e onze foi, em modo global, profícuo. Derrubaram-se regimes com décadas, fez-se frente aos poderes económicos estabelecidos mas no continente europeu a democracia atingiu um novo mínimo. As pessoas estão descontentes e não reconhecem capacidade de resolução ou liderança nos seus mais altos representantes, não só em Portugal mas na quase totalidade dos países do continente. Fricções antigas ressurgem entre países e espectros outrora enterrados parecem de novo prontos a assombrar o presente – bastou um assassinato para dar origem à WWI. O pior do presente é que não conseguimos prever, na totalidade, o impacto que as nossas acções poderão causar no futuro. Ainda assim foi globalmente um ano mau para ditadores, resta esperar que o ano de 2012 seja um ano melhor para as pessoas e pior para as agências de rating que já se percebeu são meros fantoches com agendas muito bem definidas.
Há muito que procurava uma imagem que simbolizasse 2011, uma que fosse “virgem” aos olhos e que representasse o que de mais significativo vi no mundo. Esta cumpre essa função. Ainda que historicamente Guy Fawkes não seja o melhor exemplo a sua “persona” abraça a causa que moveu pessoas diferentes de diferentes credos, raças, formações e nacionalidades.

Remember remember the fifth of November
Gunpowder, treason and plot.
I see no reason why gunpowder, treason
Should ever be forgot...

O Natal revisitado

segunda-feira, dezembro 19

Primeiro-ministro = défice cognitivo certificado



Eu já vezes sem conta pensei para mim: não oiças o fórum da TSF ou não vejas notícias ou nem ligues aos empresários pequenos e graúdos que comentam a coisa pública ou não ligues aos políticos que eles são lixo.
Bem, não consigo. Qualquer que seja o lado para o qual me viro dou de fronte com aquelas pensamentos e sou sincero ando meio farto desta merda a um ponto que qualquer dia racho a tromba a alguém que me venha com essa conversa, de preferência o primeiro-ministro numa visita cá à escola – está convidado. Ando mesmo mas mesmo farto. Ando farto dos governantes que roubam a torto e a direito, dos empresários que roubam nem que seja porque não existe um único desses filhos da puta que paga os impostos na totalidade como eu, nem um. E depois tenho que andar na rua a ouvir esta corja de camelos e bestas. Oh Manuel Acácio, que tens de doutor ou menos do que eu, pelo saúde dos teus filhos ou da tua mãezinha faz algum tipo de moderação se faz favor ou veste mais a pele do diabo quando alguma dessas aves raras me entra pela rádio com o teu patrocínio e me fura os tímpanos com tamanhos dislates. Eu gosto muito da TSF mas acho que, a bem da minha saúde, vou fazer-lhe o mesmo que fiz à quadratura do círculo, aos prós e contras e semelhantes fóruns – vou desistir deles.
O primeiro-ministro, que eu poderia classificar aqui com os maiores impropérios imaginados ou não dignos de prisão certa, disse que os professores deviam ir embora, emigrar. Provavelmente amanhã serão os enfermeiros e depois os médicos. Esta afirmação teria muito que comentar e pelo que oiço na TSF tudo o que é comentador de ocasião acha que sim, que a malta deve sair. “E a família!? Eh pá fica cá ou divorcia-te ou põe tudo à venda!” Eu só questiono, pelo menos, uma coisa: este país não investiu na minha formação? Não gastou dinheiro comigo? Para quê? Para eu ir para fora criar riqueza com a minha formação – partindo do princípio que eu pegaria numa mochila, entraria num país qualquer e logo me abraçariam dizendo: “até que enfim! Estávamos nós aqui meio burros mas tudo isso vai mudar porque tu chegaste!” Nem nos PALOP’s isso se verificaria quanto mais noutro qualquer país, digamos, da UE. Desde quando é que um país tem problemas com o excesso de formação de um ramo social!? Um país tem problemas é com a falta de formação das suas gentes e não o contrário. Por isso existem universidades e cursos especializados e variados. A formação superior, de rigor, será sempre bem-vinda e nunca poderá ser demais. Haverá mais formandos do que a capacidade de absorção dos mesmos? Então atalhe-se esse problema orientando as pessoas para outro tipo de formação mais necessárias. Alguém já pensou como é que um aluno escolhe um curso superior?
Pois claro é pelo gosto na suposta área. Mas será que a sociedade está disponível para absorver essa formação? Pois ninguém sabe. Se uma sociedade estivesse bem organizada seria fácil que a medio-prazo se soubesse que daqui a sete ou dez anos irá ser necessário formandos nas áreas de “x” ou “y” evitando formações em vazio. Sim porque os alunos apesar de hoje escolherem com base nos seus gostos pessoais também são suficientemente adultos para perceberem que não adianta plantar em terras inférteis.
Nós não temos um governo, temos uma espécie de camelos que se juntam para beber água. Se houvesse mesmo algum tipo de governo, nomeadamente ministros da economia, emprego e do ensino superior, dir-se-ia assim: muito bem, temos “não sei quantas” mil pessoas sem emprego mas com formação superior. Isso é bom? É, é melhor ter alguém formado do que não do mesmo modo que é melhor ter um carro do que uma moto – dá mais hipóteses de aproveitamento. Como será possível reaproveitá-las? Reformatá-las? Isto é, se tivermos alguém que seja professor por exemplo de matemática ou de física e química, de que modo ela poderá ser útil seja para o sector privado ou público? A sua formação é válida, muito válida mas só os mentecaptos vêem nisso um enorme óbice. É estúpido, é uma burrice de tal modo enorme que ainda está para nascer uma classe social mais estúpida, mais rasteira do que a dos políticos.
Eu sou professor por gosto, ainda, mas se soubesse que a minha contribuição não seria bem-vinda nesta área mudaria de trabalho mesmo que fosse preciso reciclar as minhas valências. Aliás já o tentei fazer mas esbarro sempre no classificativo de que “é professor”. Não interessa o que sei de matemática ou física, estou rotulado pelas mesmas empresas ou organismos que me dizem que há professores a mais. Senão permitem que me reciclem como raios eu poderei deixar de ser um estorvo?
Mas haja sorte porque ainda não foi desta que, parafraseando as bestas que continuo a ouvir na TSF que pedem para que as pessoas saiam da zona de conforto, que ainda não nos disseram: “eh pá, vejam lá se falecem! É que não estão a dar jeito nenhum aqui agora, a ocupar espaço a imitar a malta a respirar. Se puderem vir daqui a dez anos, talvez haja qualquer coisinha. Vá-lá saiam da vossa zona de conforto. Faleçam lá querendo porque se não ainda vos fazemos, mais, falecer.”
Os professores vão hoje e num orgasmo mental utópico gostava mesmo que saíssem todos. E depois os enfermeiros e depois os engenheiros e depois os médicos e deixássemos as piranhas a devorarem-se umas às outras (quando falo em piranhas falo obviamente nos políticos) e que a última que soçobrar, pague a conta.
Pelo que me toca renovo os mesmos votos, não de Natal mas para a vida, os quais eram costumeiros no tempo do outro governo: estimo bem que se fo#%& todos os membros do governo e pelo meio espero que morram, do fundo do coração, porque o ar que vos anima essa verborreia mental ajudava-me a mim a fazer algo de realmente útil. E farei questão, mesmo não gostando, de comer uma passa tendo como desejo que alguém que tenha chegado ao fim da linha perca o tino e rompa a vossa têmpora com um corpo metálico animado de movimento rectilíneo uniformemente acelerado.

domingo, dezembro 11

Chega-lhe Bobby


Hoje teimei em que teria que colocar Bobby McFerrin. Encontrei este em que o video podia estar bem melhor mas o som vale muito a pena (e o video também apesar dos pesares :) )

Época de correio



E como é d'época... E nada melhor que escrever ao pai natal para ver se algum factor externo "revolta" (by Rita) um pouco a sorte de cada um. É preciso é ter atenção ao quê e ao como do pedido.

Sei que não vão ler mas...


Na última sexta-feira, um dia após da entrada das portagens nas scut’s, tive que me fazer a casa e, como é da praxe na quase totalidade dos anos em que dou aulas, a A23 tornou-se o trajecto preferencial: por tempo, por comodidade e também por questão de segurança.
Sou condutor por gosto e não por obrigação. Gosto de conduzir e viagens grandes não me assustam mas não acho que a condução em auto-estrada seja grande entretém. É monotónica, monocórdica, monótona e tudo mono até porque vezes sem conta as viagens são feitas sozinho (o que eu até aprecio).
Adquiri a via verde que posteriormente “reajustei” a dispositivo electrónico de matrícula e estou “recenseado” como um daqueles que tem dez “transições” de borla. E é aqui que começa a minha acidez. Primeiro, a questão do utilizador pagador: sou contribuinte e como tal cabe-me, não porque quero mas porque assim é, entregar parte do meu ordenado para patrocinar coisas como metro’s, cp, carris, hospitais, obras de engenharia como a Ponte Vasco da Gama ou as estradas na cintura de Lisboa que, sendo portajadas não o são na medida justa do seu custo e outros serviços públicos ou obras das quais não faço uso. Não ando de metro ou comboio, não uso a Vasco da Gama ou vou a algum dos hospitais empresa que se fundaram e se patrocinaram neste país. Ou seja, sou pagador não utilizador. A única coisa de que me tenho serviço ao longo do tempo tem sido a A23. A sua conclusão coincide com o meu finalizar de curso e acabou por ser ela que me levou, em trabalho, a Castelo Branco, Mação, Sertã, Alvalade do Sado e nestes últimos anos a Vila de Rei. Não a uso diariamente mas há quem o faça. Escusado será dizer que desde o dia em que fiz dela a minha via de comunicação principal até hoje os custos associados para ir trabalhar têm sido progressivamente maiores e se assim é comigo como será com as pessoas que a usam diariamente, colegas meus ou não.
Voltando… na quinta-feira reli a legislação e descobri que afinal eu não tenho direito a dez viagens mensais mas sim a dez transições que, da leitura do referido documento, aprendemos que uma transição é um pórtico. Ou seja as notícias provam duas coisas: não se lêem as leis e o estado enganou as pessoas. Aqui permitam-me que os classifique como filhos da puta e merecedores de um pontapé no crânio (sim sou educado até determinado ponto – daí para a frente sou um verdadeiro cromagnon).
Assim na sexta-feira decidi fazer a viagem para casa ao longo da nacional como se a minha A23 estivesse infectada por um vírus contagioso. Resultado de tal empreitada: 4,4 litros por cada 100 quilómetros, 150 quilómetros percorridos, velocidade média de 80 quilómetros por hora. Tudo bom, inclusive menos gastos do que pela A23 tirando a velocidade média e por arrasto o tempo de viagem: mais meia hora que o normal. Para além disso 15 violações ao código da estrada vistas e inúmeras situações de perigo que vi, como cães a voarem para a estrada ou bermas que desabaram ou cruzamentos entre veículos pesados feitos na bênção das tangentes. Foi entretido porque foi novidade, não houve monotonia. Quero com isto dizer que é melhor por ali? Não. É seguramente mais barato mas infindavelmente mais perigoso: entre velhotes cuja velocidade (nos carros ou tractores) e reflexos entorpecem com a enchente das antigas vias, com o incumprimento de STOP’s por exemplo (esta foi uma situação normal), com os potenciais aumentos de atropelamentos (e vi um par dessas situações). Afirmo aqui que irá certamente haver um aumento dos acidentes e mortes. Não tenho a mínima dúvida.
Então em que modo é que alguém, nós condutores e pagadores e não utilizadores de outras obras nacionais e o estado, irá beneficiar? De modo nenhum. O trânsito na A23 era visivelmente menor e na nacional era comparavelmente maior. Segundo os contratos, o estado paga em função inversa ao tráfego, isto é, paga mais se passarem menos. As pessoas perderão, no extremo a vida e se assim não for o estado há-de garantir pessoas acamadas ou deficientes para o futuro, ou seja, perde ainda mais do que com a sua morte.
Quem ganha? Bem provavelmente as empresas privadas com quem o estado estabeleceu negócios ruinosos para nós. Assim sendo a equação é simples: para manter uma merda de contratos ruinosos para todos empenhamos tempo, dinheiro e a vida para que um conjunto de empresas mantenham os seus lucros. Uma espécie de violência doméstica: a mãe (nós) apanhamos do lombo enquanto o pai bebe e joga e guarda o dinheiro para as putas e o filho (o estado) perde porque a mãe deixa de conseguir fazer o que antes lhe fazia (pagar impostos), até trabalhar, e perde com as sequelas psicologias para toda a vida (gastos com os acidentes e deficientes).
Quando é que isto tem volta? Quando a mãe se passar dos testos, pegar numa arma e arrumar com o pai ou o sistema. Eu voto para que se compre TNT e se rebente com as caixinhas branquinhas na borda das auto-estradas, com que se partam e se deite o fogo aos serviços da brisa e das concessionárias e que os jovens piratas informáticos que estão na ordem do dia, que eu muito aprecio, (meninos não entrem numa espiral doentia de anarquismo) rebentem com os sistemas informáticos dessas empresas - não deixem bit sobre bit.
Amanhã há mais. Cumprimentos de um ex-utilizador das scut’s.

Uma questão de escala


...ou um país como Portugal.

Europa dos valores.. monetários


E ao fim de mais de um ano e meio a Europa encontrou, obrigada pela força da mais rica Alemanha, uma espécie de saída para esta crise. Só o futuro o irá confirmar. Eu por mim, e a minha opinião aqui vale imenso, acho que isto tudo é um fiasco. Não digo que não irá resultar mas consultando o tratado de Roma, que eu não fiz, que fundou os princípios fundamentais da Europa, a palavra solidariedade está em posição de destaque. A Europa nasce para permitir que as guerras na zona do planeta mais assolada pelas mesmas termine e que, a par disso, os países mais ricos ajudem a que os menos ricos ganhem condições melhores: uma melhor educação, umas melhores infra-estruturas, um melhor nível de vida e de rendimentos. Tudo isto contribuiria para a estabilidade de um continente que viveu em toda a sua história com, pelo menos, um guerra a preencher os folhetins diários. Hoje vivemos a época mais calma da mesma mas diz o passado que isso não irá durar por muito tempo e a imposição alemã, que poderá ressurgir dores antigas, poderá ser o caldo para que tal aconteça.
A concretização da ideia do Francês Jean Monnet e do Alemão Robert Schuman permitia seguir esse ideal que sempre teve a força dos seus actores e na inteligência da acção dos mesmos a sua base fundamental. Seguiram-se Kohl ou Delors que mantiveram esse ideal ao invés do minorca Sarkozy e a ogre Merkel. Nenhum consegue ver para além das questões monetárias ou económicas. A Europa irá sobreviver? Não. A Europa inicial morreu, agora nasceu uma Europa nova, pior, que irá sobreviver menos que a anterior porque esta nova não se baseia em princípios importantes para a condição humana.

terça-feira, dezembro 6

A noite pediu clássica



São menos do que eu gostaria mas por vezes lá me apetece (e lembro d') a torrencialidade da música clássica.

segunda-feira, dezembro 5

Vai um cafezinho!?


Com batida, forte!

Portugal, e não só, em apneia.


Este artigo serve para dizer que rumores emergem de que finalmente a ogre alemã concluiu o que queria, mostrou ao pigmeu francês e se tudo correr como é esperado, amanhã será dia de ou se alinharem os títeres ou de que algum tenha os cojones para dizer qualquer coisa como: oh jóia (e isto é ser para lá de querido) tu estavas tão bem quietinha. Nós, os nano-mini-micro países da zona euro, temos também reunido no Martinho da Arcada e achamos que o melhor seria que rapasses esse bigodinho, te sentasses aqui connosco a beber uma jolinha tuga, a saborear uma tapas espanholas ou um iogurte grego, a ouvir os U2 enquanto aqui o Pietro nos desenha para a posteridade. A par disso dialogavamos, e não é para te ouvirmos, sobre o que é melhor para todos. Repiso, todos. Vá bene? Capiche? Entiendes? Understand? καταλαβαίνω? Tás a "ber" ou é preciso que nós, que englobamos para lá de seis mil anos de história, nos juntemos e nos façamos a ti no mais puro estilo medieval!?
E põe o caniche lá fora...
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PS1: quem foi o primeiro país a necessitar de ajuda externa após ter destruído a Europa e depois de ter sido reconstruído? Quem foi? Quem foi? Pois...
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PS2: Dizem que há quem verta lágrimas de crocodilo. Acredito mas as pessoas que foram para o Governo Italiano, salvo erro, desde o Primeiro-Ministro Mario Monti até por exemplo Elsa Fornero (tudo tecnocratas) irão auferir uma salário creio que simbólico senão mesmo nada. Fiz questão de ver o maior video disponível no "tube" desta conferência de imprensa e apesar de não perceber muito de italiano percebi que sabem do que falam e que a comoção foi sincera. Lembrando Monti: "commuoviti ma correggimi".

domingo, dezembro 4

Mira D'aire no meio do mar.



Só uma onda que congelou, não tinha mais que fazer... queria dar nas vistas às outras ondas no meio de um mar inteiro.

O melhor número 8 da história


Não me posso queixar mas a vida vai fazendo questão de me lembrar que os seus dias pululam num num equilíbrio entre a alegria e a tristeza. Hoje acordei com a notícia de que morreu Sócrates. Sócrates, o nome, apresentou-se-me na figura de um jogador de futebol esguio, barbudo, raçudo, de passada larga e que, mesmo habitando em posição o meio-campo do lado direito, tinha um hábito terrível de fazer o gosto ao pé. Só o via quando a selecção brasileira jogava, uma selecção que até metia medo tal o modo como o bola se divertia com eles. Foi a primeira equipa de futebol que vi transpôr para o relvado, no meu entender, o ideal de desporto dos famosos Harlem Globetrotters - pure joy. Pena tive uma vez que o seu ponto alto, o Mundial em Espanha em '82, me apanha ainda muito novinho e quando tomei noção do que via estes entraram na normal fase de reconstrução das selecções mas as imagens e videos nunca se me varreram do imaginário. Sócrates Brasileiro Sampaio de Souza Vieira de Oliveira, Doutor Sócrates, Doutor ou simplesmente Sócrates encarnou provavelmente o protótipo inicial de jogador de futebol que foi o meu ídolo - que o seu nome fora do vulgar não me deixou escapar - médio box to box com capacidade quer para defender quer para dar cabo do jogo com a sua capacidade técnica. Guardo-o como um jogador modelo.
Não sabia mas a sua posição relativa aos direitos dos homens, a par de quebrar com o estigma de que os futebolistas também poderiam ser inclusive médicos (algo que não era novidade cá no burgo com as fantásticas equipas da académica recheadas de doutores), foi uma luta em que se imiscuiu do mesmo modo como lutava cada bola e isso foi uma novidade que me agradou sobremaneira. Para finalizar não sabia mas descobri: nasceu no mesmo dia que eu. Um senhor que sucumbiu apenas porque como todos os homens grandes, respeitou os outros mas não o soube fazer a si próprio. Antes dele, Sócrates, não havia outro e agora também não. Paz à sua imensa alma e guardo a imagem da sua enorme felicidade, de punho cerrado e de braço esticado a comemorar um golo, seu ou da equipa, porque era assim, um coração grande.

Quem vai à guerra...

"Modinha" de hoje

sábado, dezembro 3

Relativamente a uma pessoa normal, sou um idiota.


Ainda no passado recente falava sobre asnos. Volto à carga porque há data da escrita do artigo o acontecimento já se tinha dado mas eu não tinha noção do "quadrúpede" em causa. O seu nome é Pedro Martins - economista e professor de Economia Aplicada na Faculdade de Queen Mary, da Universidade de Londres - e teve uma tirada, no mínimo, interessante. Afirmou que, em termos relativos (só deus é que sabe relativamente a que é que este homo sapiens se referia) o ordenado mínimo até nem é baixo. Na minha escala de desrespeito pela estupidez alheia esta tirada merecia que o Senhor? Cavalheiro? hmmm... o coisito em questão vivesse, digamos, um aninho com o ordenado mínimo e depois sim, em termos relativos, veríamos se a sua afirmação passa de relativa a globalmente, universalmente correcta. Se assim for espero que a mesma medida seja estendida aos membros do Governo. Deixo o audio porque acredito que não acreditem em mim.

D'outrora... as usual

Momento de honestidade



Sempre que penso em políticos portugueses, europeus, agências de rating, "mercados", bancos, seguradoras... Já mencionei políticos!?

Até onde chega a trigonometria!


Chiça! Chega a ser doentio! Funciona!?

Just a thought


Qualquer semelhança com a realidade não é pura coincidência - foi propositado.

quinta-feira, dezembro 1

Intemporal

É feriado, não sabes que fazer!?



Os dias bem passados são assim... Bom feriado.