domingo, agosto 26

Em jeito de homenagem



Uma música de 1969 a homenagear os feitos da Apollo 11 nesse mesmo ano, pelo homem camaleão - Davd Bowie. E hoje para relembrar os feitos de Neil Armstrong.

Deficiente sintonia

Corre imensa tinta, saliva e ainda vai fazer correr mais. As palavras de António Borges, o iluminado ministro sombra, vieram dar mais uma volta ao intrincado novelo que são as medidas do governo no sentido de repor a soberania económica e financeira nacional - como se isso fosse possível...
Bem, e então quais são as ideias desta obscura personalidade, na foto governamental entenda-se. A ideia passa por fechar o único canal de verdadeiro serviço público, a rtp2, e concessionar por décadas a exploração da rtp1. Se a minha opinião contasse, fechava-se a rtp1 e deixava-se estar a rtp2 quase como está - mudava para lá a bola que também é serviço público, o cinco para a meia noite e, em virtude do envelhecimento da população e na perspectiva de evitar uma revolução, o preço certo.
A rtp como é óbvio faz nota dessa pretensão diariamente sob um ponto de vista curioso, explico: dizem que dão lucro uma vez que o passivo foi reduzido substancialmente, o que é verdade mas tudo a poder de cheques do pagode, sendo que o lucro se explica porque o seu custo é de 180 milhões de euros mas os seus lucros são de 200 milhões. Mas deste lucro há algo que eu... digamos, estou contra, fundamentalmente contra. Recebem 50 milhões de publicidade, até aqui... e 150 milhões da taxa de audiovisual. Pois é nesta parcela que a porca torce o rabo, ainda mais, para mim. É que esses 150 milhões são puramente extorquidos na factura da electricidade. Até os contadores da rega num cemitério pagam taxa, para conforto e bem estar dos seus utentes. Assim sendo, para mim, o grupo rtp não dá lucro mas continua sim a ser deficitário em 150 milhões de euros, o que é muito.
É também agradável saber, e vão-se sabendo, quais os vencimentos pagos a certas personalidades do grupo que detêm inclusive outras fontes de rendimento, das benesses dos seus quadros dirigentes e daquela bela, recente e limpinha sede que o grupo detém na capital.
Dito isto convém escrever sobre se existe necessidade de manter um canal público. Parece-me que sim. Somos latinos e a única forma de conseguir, ainda que isso não aconteça na plenitude, de manter a concorrência e a pluralidade, a liberdade de expressão, um jornalismo livre, responsável e socialmente interventivo e de controlo das instituições públicas e privadas é através da manutenção de uma rede de meios de comunicação de base pública. É que o privado não tem tendência para cumprir uma linha socialmente responsável. Mais cedo ou mais tarde, descambam. Deve manter-se a rtp2, as antenas e isto tudo sem a taxa audiovisual que o pagode já paga impostos que chegue. E revejam o negócio da televisão digital, já que andam com a mão no meio. Que apenas mantém um adjectivo transversal ao negócio, ao sinal e à universalidade: péssimo! 

O pioneiro Neil Armstrong.

 

Provavelmente este grupo de imagens condensa, para além de uma época, da superação de um limite ancestral, do abrir de novos horizontes, uma das maiores realizações da nossa civilização vivida por um homem. Pelo menos da civilização moderna. Se pensarmos em momentos decisivos na civilização humana, a obtenção do fogo, a capacidade de criar utensílios, o abandono da vida errante e a adopção de uma outra em sociedade estarão ao mesmo nível do histórico e da nossa evolução como o foi a ida do Homem à Lua.
A partir dessa data, 20 de Julho de 1969, os limites do Homem foram de novo desenhados ao sabor de um passo que durou 3 horas pela superfície lunar. E veja-se que esse limite foi refeito à menos de cinquenta anos. É o momento, o facto universal que foi vivenciado pelo Homem há menos tempo, que nos é mais próximo, e Armstrong esteve no extremo do conhecimento de muitos, da imaginação e crença de outros e foi o comandante de uma viagem maior, louca, vivida a três e posteriormente a dois. E ele foi o primeiro de um momento incrível de uma civilização que menos de vinte anos antes se degladiava em dois campos de batalha de uma guerra global e que esteve mais perto da aniquilação completa do que de uma superação destas.
E assim com Collins e Aldrin trocou a nacionalidade americana pelo o reconhecimento Universal e intemporal. Quem foi o quinto astronauta à pisar a Lua? Pois, só o próprio e os que lhe são próximos saberão mas o primeiro terá sempre o seu capítulo na história Humana e dará a face e o nome por um feito civilizacional. E pensar que a viagem da Apollo 11 esteve presa por um "fio"... tanta vezes. Genial. Uma vida feita odisseia como as relatadas por Verne na pele do comandante Nemo. Uma pessoa simples e de carácter que só veio valorizar aquele facto que resumiu numas palavras que foram o momento de uma vida e de uma civilização inteira: "one small step for man one giant leap for mankind".


segunda-feira, agosto 20

Do lado do bom


Bom filme...bom som...bons actores...

Outras vistas...

Parece e será?

 

O que será que, em vocês, irá vencer? A vergonha ou a curiosidade :)

sexta-feira, agosto 17

A primeira nova desde que me sentei aqui



Têm nome estrangeiro mas são portugueses. Boa música.

I'm back


E como tudo o que é bom inevitavelmente termina, não acaba porque tenciono voltar e não falecer no entremeio, nem depois :) por isso acabo por regressar aqui ao local de vários crimes.
Sabem sempre a pouco e nem uma maior insistência no euromilhões permitiu esticá-las para ao resto do mundo por ver e ao resto da vida por viver e à família e aos amigos. Voltei após algum interregno a umas estradas já palmilhadas, praias onde me estiquei e águas onde provei uns pirolitos. Tudo igual, no mesmo sítio (a deriva dos continentes não sou suficiente para as levar para mais longe) ainda que com mais gente (era um destino pouco abraçado), gente essa cuja educação deixa a desejar mas tirando porrada não vejo outro modo de lhes dar a volta.
Não comi grande coisa o que é estranho, safando-se apenas um restaurante desconhecido no caminho de volta que se chama Miradouro na cidade de Benavente. Muito porreiro onde comi bem, num preço nada demais para o resto da concorrência, com um serviço porreiraço e num local onde a cozinha está à vista de todos e isto dirá tudo.
A água, e parece que este ano é transversal a toda a zona abaixo da bacia do tejo, estava fria ainda que um dos meus grandes amigos dissesse: "mano, a água está belíssima." E estava límpida como sempre. Na temperatura esteve após alguma insistência e a uma certa perda, momentânea, de masculinidade. Há até quem diga que a água fria arrebita as coisas...uma quase espécie de anti-gravidade :). Vi muitas que por muito que fossem à água só uns alicerces lhe faria essa graça - já diz a minha mamã: "diz mal do teu vizinho que o teu vem a caminho." :P
Os dias e as outras praias ajudaram a amenizar o mar. E dos muitos locais onde regressei fica este que, quando andei em trabalho por aquelas bandas, me acolheu algumas vezes com este mesmo cenário. É bonito :)
Se for caso disso, continuação de boas férias.