domingo, agosto 26

O pioneiro Neil Armstrong.

 

Provavelmente este grupo de imagens condensa, para além de uma época, da superação de um limite ancestral, do abrir de novos horizontes, uma das maiores realizações da nossa civilização vivida por um homem. Pelo menos da civilização moderna. Se pensarmos em momentos decisivos na civilização humana, a obtenção do fogo, a capacidade de criar utensílios, o abandono da vida errante e a adopção de uma outra em sociedade estarão ao mesmo nível do histórico e da nossa evolução como o foi a ida do Homem à Lua.
A partir dessa data, 20 de Julho de 1969, os limites do Homem foram de novo desenhados ao sabor de um passo que durou 3 horas pela superfície lunar. E veja-se que esse limite foi refeito à menos de cinquenta anos. É o momento, o facto universal que foi vivenciado pelo Homem há menos tempo, que nos é mais próximo, e Armstrong esteve no extremo do conhecimento de muitos, da imaginação e crença de outros e foi o comandante de uma viagem maior, louca, vivida a três e posteriormente a dois. E ele foi o primeiro de um momento incrível de uma civilização que menos de vinte anos antes se degladiava em dois campos de batalha de uma guerra global e que esteve mais perto da aniquilação completa do que de uma superação destas.
E assim com Collins e Aldrin trocou a nacionalidade americana pelo o reconhecimento Universal e intemporal. Quem foi o quinto astronauta à pisar a Lua? Pois, só o próprio e os que lhe são próximos saberão mas o primeiro terá sempre o seu capítulo na história Humana e dará a face e o nome por um feito civilizacional. E pensar que a viagem da Apollo 11 esteve presa por um "fio"... tanta vezes. Genial. Uma vida feita odisseia como as relatadas por Verne na pele do comandante Nemo. Uma pessoa simples e de carácter que só veio valorizar aquele facto que resumiu numas palavras que foram o momento de uma vida e de uma civilização inteira: "one small step for man one giant leap for mankind".


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