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A canção de protesto está de volta. Também elas fazem parte da democracia. Rua roto!
domingo, maio 31
sábado, maio 30
O último "pique"
Permitam-me que este artigo seja uma pequena homenagem a um rapaz que admiro por saber jogar à bola. Em catraio, foi o primeiro jogador com epiteto de "estrela" que vi passar perto das amoreiras no seu honda crx (julgo eu) com uma trufa farta, ainda de leão ao peito. Talvez por isso e pelo meu sportinguismo nunca deixei de ver os seus jogos sempre que possível. Lembro-me dele com o leão ao peito, ao lado de Paulo Sousa, Naybet ou Balakov numa equipa que merecia ter feito estragos como os que ia protagonizando em Madrid numa eliminatória em que ele derreteu a defesa do Real. Vi-o num célebre jogo com o Atlético de Madrid em que marcou um golo fora da área, jogo do qual o V.Baía saiu a chorar com as três batatas que deixou entrar, sem ter percebido o que lhe havia acontecido. Berrei e praguejei de raiva quando chutou na bola e no resultado contra a Inglaterra no Euro2000 num jogo em que passei do inferno ao céu. Senti tristeza quando trocou o "blaugrana" pelo merengue mas não defraudou ao levantar mais alto outro emblema e onde mostrou todo o seu potencial. Não gostei quando o encostaram e aliviei-me ao vê-lo no Inter onde ganhou campeonatos e amanhã se prepara para encerrar uma fase da sua vida. Arrepiei-me com ele sempre que os dois ouvimos os estádios a rugir A Portuguesa com as quinas ao peito. Vai-se embora dos relvados a valer mas deixa uma imagem de resistência, trabalho, profissionalismo, dedicação, sofrimento, honestidade. Bem haja. Poderei dizer daqui a uns anos que o vi jogar, que vibrei, que "estive lá" como o meu pai fala de Coluna, Yazalde, Eusébio, Damas, Cruyff, Muller entre tantos e tantos outros. Zidane foi o que mais me impressionou mas o Luís, não ficando atrás, é o meu "7" e não trocava "este cromo" por nada ou ninguém. Sorte e saúde.
.Cari Amici dell'Inter,
domani, 31 maggio 2009, sarà la mia ultima domenica da calciatore. Insieme con gli amici dello Sporting Lisbona, del Barcellona, del Real Madrid e della nazionale portoghese voglio ringraziare tutti voi, tifosi nerazzurri, che mi avete dimostrato affetto sin dal primo giorno a Milano.
Mi fa molto piacere che l'ultima domenica da calciatore sia, per me e per tutti noi dell'Inter, una domenica di festa per il successo del quarto scudetto consecutivo.
Vincere è sempre stato l'unico vero obiettivo della mia carriera. Vincere tutto quello che potevo vincere, dalle partitelle in allenamento ai campionati, dalle coppe ai trofei personali. E per arrivare a vincere ho conosciuto una sola strada, quella del sacrificio e del lavoro. Me lo hanno insegnato quando ero ragazzino allo Sporting e tutto quello che ho ottenuto non è mai arrivato per caso, ma dopo tanti sacrifici.
Per questo motivo, oggi, voglio anche chiedere scusa se in qualche partita o in qualche periodo, per colpa di un infortunio o di altro, non sono riuscito a dare il massimo. Il primo a essere dispiaciuto ero io, perché non riuscivo a dare a tutti voi quello per il quale avevo lavorato.
Quando sono arrivato a Milano, l'Inter era una squadra che stava imparando a vincere. Di strada ne abbiamo fatta tanta insieme e per questo voglio ringraziare il presidente Moratti, gli allenatori, tutti i compagni, tutte le persone del club che ho conosciuto e con le quali ho lavorato. Se sono stato bene a Milano il merito è loro.
Il calcio mi ha dato tanto, ma soprattutto mi ha regalato la possibilità di conoscere persone meravigliose, amici che resteranno per sempre, e in questo gruppo il presidente Moratti e chi ho conosciuto qui, nell'ambiente nerazzurro, avranno un posto speciale. Come tutti voi, cari tifosi.
Non avere mai avuto un problema con un solo mio compagno di squadra è il trofeo più bello della mia carriera.
A tutti gli interisti, un abbraccio sincero e la convinzione che l'Inter continuerà a lavorare per vincere sempre di più.
Con affetto,
Luis Figo
domani, 31 maggio 2009, sarà la mia ultima domenica da calciatore. Insieme con gli amici dello Sporting Lisbona, del Barcellona, del Real Madrid e della nazionale portoghese voglio ringraziare tutti voi, tifosi nerazzurri, che mi avete dimostrato affetto sin dal primo giorno a Milano.
Mi fa molto piacere che l'ultima domenica da calciatore sia, per me e per tutti noi dell'Inter, una domenica di festa per il successo del quarto scudetto consecutivo.
Vincere è sempre stato l'unico vero obiettivo della mia carriera. Vincere tutto quello che potevo vincere, dalle partitelle in allenamento ai campionati, dalle coppe ai trofei personali. E per arrivare a vincere ho conosciuto una sola strada, quella del sacrificio e del lavoro. Me lo hanno insegnato quando ero ragazzino allo Sporting e tutto quello che ho ottenuto non è mai arrivato per caso, ma dopo tanti sacrifici.
Per questo motivo, oggi, voglio anche chiedere scusa se in qualche partita o in qualche periodo, per colpa di un infortunio o di altro, non sono riuscito a dare il massimo. Il primo a essere dispiaciuto ero io, perché non riuscivo a dare a tutti voi quello per il quale avevo lavorato.
Quando sono arrivato a Milano, l'Inter era una squadra che stava imparando a vincere. Di strada ne abbiamo fatta tanta insieme e per questo voglio ringraziare il presidente Moratti, gli allenatori, tutti i compagni, tutte le persone del club che ho conosciuto e con le quali ho lavorato. Se sono stato bene a Milano il merito è loro.
Il calcio mi ha dato tanto, ma soprattutto mi ha regalato la possibilità di conoscere persone meravigliose, amici che resteranno per sempre, e in questo gruppo il presidente Moratti e chi ho conosciuto qui, nell'ambiente nerazzurro, avranno un posto speciale. Come tutti voi, cari tifosi.
Non avere mai avuto un problema con un solo mio compagno di squadra è il trofeo più bello della mia carriera.
A tutti gli interisti, un abbraccio sincero e la convinzione che l'Inter continuerà a lavorare per vincere sempre di più.
Con affetto,
Luis Figo
Domínio Desporto, Podia ter ficado para depois
terça-feira, maio 26
Diferentes níveis de perda.
Foi notícia ontem a questão da menina Russa ou Portuguesa, acabei por não perceber bem até porque pouco li sobre o assunto e, perspectivo, que não o irei fazer – ando algo preguiçoso ou, como passo a baptizar, terrivelmente selectivo.
Neste caso existem duas situações, uma digna de notícia, a outra digna de, não sendo demasiado duro, relativa atenção. Atiro-me à que julgo importante. A menina, de nome Alexandra, foi entregue por um juiz à mãe biológica (nunca o termo “biológica” esteve tanto em voga, fora das salas de Biologia) ao fim, salvo erro, de seis anos ao cuidado de uma família Portuguesa. Seis anos são seis anos (touché), mas estes assumem um carácter mais… como hei-de dizer, relevante quando a menina foi entregue a esta família com três meses de idade. Ou é a lei que está péssima, ou a decisão do juiz foi extemporânea (o que custa a crer, nem que seja pelo tempo da sentença) ou é de tudo um pouco. Uma decisão desta relevância tem que ser irrepreensível a todos os níveis e não é esse o sentimento que a mesma oferece – parece-me uma violência como toda esta situação, desde os timings ao modo como a mesma, pesadona, “cai do céu” ao cabo de seis anos.
A segunda questão tem a ver com as imagens sobre a educação ao estilo Cossaco. As imagens foram classificadas em diferentes níveis mas todas tinham, em comum, o tom condenatório – que a menina tinha levado umas palmadas. Levou, é justo e toda a gente veio recriminar. Na passada semana foi feita a notícia de uma outra rapariga de origem Russa, de nome Alena, que faz e acontece – toca piano e ganha prémios, tem muito boas notas, pinta e, diz quem viu, que não pinta mal. Ou seja a verdadeira moça dos sete ofícios e todos feitos a um alto nível. Excelente! Todos aplaudem mas pensemos… imaginem que a educação de Alena teria sido igual à educação que Alexandra se prepara para… lucrar. Seriam críticos? Educar é complicado, culturalmente difere, varia de povos para povos mas uma coisa é certa. Ter alunas como Alena é o que se precisa e se é preciso ser mais rígido quando a birra se instala, assim seja. As coisas não são incompatíveis, educar e disciplinar, não podem ser.
Neste caso existem duas situações, uma digna de notícia, a outra digna de, não sendo demasiado duro, relativa atenção. Atiro-me à que julgo importante. A menina, de nome Alexandra, foi entregue por um juiz à mãe biológica (nunca o termo “biológica” esteve tanto em voga, fora das salas de Biologia) ao fim, salvo erro, de seis anos ao cuidado de uma família Portuguesa. Seis anos são seis anos (touché), mas estes assumem um carácter mais… como hei-de dizer, relevante quando a menina foi entregue a esta família com três meses de idade. Ou é a lei que está péssima, ou a decisão do juiz foi extemporânea (o que custa a crer, nem que seja pelo tempo da sentença) ou é de tudo um pouco. Uma decisão desta relevância tem que ser irrepreensível a todos os níveis e não é esse o sentimento que a mesma oferece – parece-me uma violência como toda esta situação, desde os timings ao modo como a mesma, pesadona, “cai do céu” ao cabo de seis anos.
A segunda questão tem a ver com as imagens sobre a educação ao estilo Cossaco. As imagens foram classificadas em diferentes níveis mas todas tinham, em comum, o tom condenatório – que a menina tinha levado umas palmadas. Levou, é justo e toda a gente veio recriminar. Na passada semana foi feita a notícia de uma outra rapariga de origem Russa, de nome Alena, que faz e acontece – toca piano e ganha prémios, tem muito boas notas, pinta e, diz quem viu, que não pinta mal. Ou seja a verdadeira moça dos sete ofícios e todos feitos a um alto nível. Excelente! Todos aplaudem mas pensemos… imaginem que a educação de Alena teria sido igual à educação que Alexandra se prepara para… lucrar. Seriam críticos? Educar é complicado, culturalmente difere, varia de povos para povos mas uma coisa é certa. Ter alunas como Alena é o que se precisa e se é preciso ser mais rígido quando a birra se instala, assim seja. As coisas não são incompatíveis, educar e disciplinar, não podem ser.
Domínio Actualidade, Sociedade... em ensaio
segunda-feira, maio 25
domingo, maio 24
Keep'on walking
Ando numa voragem de quilómetros, ao tempo que chego, sinto logo que o sentimento de partida fácil, vem abraçar-me, sem grande afeição. Imersos nesta doença genérica, em que todos vivemos, como "Luísas" - "Luísa, sobe que sobe, sobe a calçada" - os dias não marcam, não se vive, não se saboreia, não deixa saudades, se não quisermos... À pouco tempo atrás foi feita uma iniciativa em que os aderentes desligavam os aparelhos eléctricos para a Terra respirar. Acho que o Homem nesse, e noutros dias, não se apercebe de que é ele mesmo que carece de oxigénio, de suspensão. Esquece o "barco", para e olha para o mar, o sol, respire e... expire. A viagem foi dito, faz-se viajando. Abraço aos "acabrunhados", que eles "andem" aí.
Poesia 18 . de volta
Monstros e homens lado a lado,
Não à margem, mas na própria vida.
Absurdos monstros que circulam
Quase honestamente.
Homens atormentados, divididos, fracos.
Homens fortes, unidos, temperados.
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Ao rosto vulgar dos dias,
A vida cada vez mais corrente,
As imagens regressam já experimentadas,
Quotidianas, razoáveis, surpreendentes.
.Imaginar, primeiro, é ver.
Imaginar é conhecer, portanto agir.
.O'Neill
Quem diz a verdade não merece senão... um abraço!
A malta estudante tem a mais verdadeira e pura sabedoria. Este pode ser o mote para este ano eleitoral!
quarta-feira, maio 20
Boa lembrança
Foi notícia, na passada semana, que um grupo de cientistas portugueses conseguiu obter provas de que o território português poderia ser alargado. Não, não conseguimos surripiar finalmente Olivença aos nuestros hermanos, numas coisas enteados para outras. O grupo de cientistas, ao fim de quatro anos e depois de conseguir o concurso de um robot submersível capaz de mergulhar a grandes profundidades semelhante ao que anos atrás me deleitou com as primeiras imagens, em certa de oitenta anos, do Titanic, colocou mãos à obra e, segundo as normas da ONU, verificou que o território Português Continental, ao nível subaquático, é maior. O aumento é tal que ficaram envergonhadas as melhores previsões do grupo que pensava conseguir aumentar a nossa plataforma continental mas poucos apostariam nos 2 milhões de metros quadrados, aproximadamente 23 vezes o território continental.
Por que é que este dado digno de menção? Desde os tempos das descobertas que Portugal não estendia o seu território, ou seja, há cerca de 500 anos! Apesar de algum cepticismo, este tipo de demandas poderão ser úteis no futuro, tal como as avenidas do Marquês do Pombal que à época pareciam obras pífias mas que hoje em dia… Basta relembrar que existe hoje uma disputa grande entre países do Norte da Europa para determinar quem é o proprietário legítimo do fundo do mar do Árctico. Como se a Terra fosse um caniche para ter dono…
Domínio Ciência, Curiosidades, Portugal
segunda-feira, maio 18
quarta-feira, maio 6
Inovação cabresta
"No alarms and no surprises" - este poderia ser um dos motes, oferecido pelos Radiohead, que melhor caraterizaria os tempos modernos. No entanto não deixa de ser surpresa quando a notícia que se segue surge de mansinho por entre o turbilhão diário de tinta emanado de cada redacção na produção dos matutinos.
Ora bem, a Google, essa gigante e omnipresente entidade das redes de informação e comunicação decidiu comprar cabras... E porquê perguntarão vocês? Será que irão transformá-las nos novos suportes de acesso à rede? Será que estas têm alguma capacidade escondida mas aperfeiçoada ao longo da sua evolução de milhões de anos? Ou será simplesmente porque dão leite? Nem uma, nem duas, nem nenhuma das anteriores. A Google tem um vasto tapete relvado na sua sede em Moutain View, na Califórnia, relva essa onde dá gosto almoçar à sombras de uma árvore, piquenicar, andar descalço (bem bom) ou simplesmente vê-lo crescer desmesuradamente - é aqui que entram as cabrinhas.
Fartos do barulho das máquinas corta relvas, da poluição das mesmas ou até mesmo dos gastos que estas acarretam, a Google decidiu investir o dinheiro em cabrinhas no sentido de que o trabalho fosse realizado por profissionais qualificados, dedicados, sem problemas de absentismo e ecológicos.
Esta é seguramente uma daquelas decisões simples mas que mostra o que vale uma empresa para além dos lucros e do sucesso. A inovação, o sucesso, o empreendedorismo também se mede em acções como esta onde parece existir uma fibra diferente. Boa onda.
segunda-feira, maio 4
A arte de pensar, pouco... em política.
Portugal está nuns domínios, e parece estar noutros, a saque. Internacionalmente gostaria muito de avaliar este país de fora, um país bipolar em diversas dimensões. Bipolar porque saltamos entre estados de euforia e depressão com a maior facilidade, bipolar politicamente onde se milita eleitoralmente entre o mau e o pior sabendo que o refugo que sobeja é o que é, vale o que vale... Numa altura que distamos apenas um mês das primeiras eleições do ano, em quatro anos, as quais deveriam estar a ocupar o espaço de debate, o que observamos? Conversa sobre umas eleições que virão em Outubro ou Novembro, nem sei bem e por que não sei? Porque ainda não é altura para isso. Fará sentido? Sim o país está mal, mas já antes estava e não será certamente agora que tudo mudará a propósito de divagações do momento. Não será mais importante discutir sobre as eleições europeias? Por muito, ou pouco, que elas representem para o dia-a-dia português.
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Acordámos hoje, e por isso também escrevo, com as palavras do ex-Presidente Jorge Sampaio, um homem de esquerda dentro do PS, como o poeta Alegre, em que este aceita com relativa facilidade a questão de uma aliança entre PS e PSD, o tal bloco central, com a desculpa que o país só assim se tornará governável. Digo desculpa porque os parlamentares de todas as cores quando querem entendem-se. Senão veja-se que ainda na passada semana foram capazes de se entenderam relativamente à alteração da lei do financiamento partidário - como era para encher mais os bolsos lá se entenderam "a custo", nosso. Assim sendo não será fácil se entenderem em matérias sobejamente mais importantes? Sem limianos, ´com a barriga vazia e pelo amor ou dever à causa ou coisa pública. É a dureza da estupidez que tal não permite. Os partidos parecem afectados pelo objectivo dos clubes de futebol, onde o que importa é os títulos e não a categoria dos "artistas" ou do jogo jogado - importa é ganhar nem que para tal utilizem jogadores de Rugby e com eles limpem "à pazada" os adversários do campo.
.É a tal perpetuação do poder que é mais forte do que eles, que os torna acéfalos e os convence que a estupidez se espalhará pelo eleitorado numa dinâmica "tem que ser assim uma vez que o país ficará ingovernável" como o calor do Sol num dia de Verão la para os lados da Amareleja. Desde já candidato-me a fazer parte de um governo caso a matilha instalada nos diferentes aparelhos chupistas, perdão, partidários queira afastar-se por vergonha de trinta e cinco anos de "ingovernação", saque e incapacidade. O que nos tem distinguido dos parceiros europeus é a fraquíssima classe política, nada mais. Somos um país diversificadamente rico, não acreditam? Pensem, só um país como este poderia aguentar tanta incompetência, durante tanto tempo.
.Ah, já agora, o primeiro e último bloco central que Portugal conheceu emergiu de uma conjuntura política extrema onde o país, para além de economicamente estar perto da bancarrota, se debatia com uma fragilidade conjuntural imensa como resultado ainda de certas posições e decisões do pós-Abril de '74. Para já não falar que o próprio conceito de bloco central vai contra todo ideário democrático de discussão crítica e sã, retórica e disputa de ideias, de pontos de vista e de consensos óptimos para as nações, maiores que os interesses partidários. Eu não sou muito versado em Filosofia mas muita gente dos quadros dos partidos políticos têm valores muito questionáveis e cuja iliteracia acerca destas, e doutras (todas!) questões é, no mínimo embaraçosa e gritante.
Bem, agora que toca QOSA - go with the flow, apanho a deixa e vou continuar a "picar o boi"...
sexta-feira, maio 1
Dia do Trabalhador
Primeiro de Maio e o grosso das pessoas saiu à rua por esse Portugal, Europa fora para libertar pela voz toda a desventura que o seu quotidiano teima em arrastar. Quais serão as notas dignas de registo neste primeiro de Maio no pseudo pós ruir da cultural neo-liberalista?
O candidato socialista às eleições europeias foi alvo de umas críticas que foram para além de umas línguas afiadas. Uns insultos, uns empurrões, algum arremesso de objectos e um passo apressado para não dar hipótese a mais qualquer coisa. Foi bem feito? Obviamente que não mas mentiria se dissesse que me surpreendeu que tal tenha sucedido e que lá no fundo não camuflei um breve sorriso. Nestas questões estou em consonância com Mário Soares quando afirmar que estas dificuldades podem servir de rastilho a algo mais grave. Desenganem-se os líderes europeus se julgarem que esta é uma ideia digna da pior ficção… social senão veja-se: o atentado falhado mas simultaneamente conseguido nas comemorações do dia da Rainha na Holandaque irá deixar marcas intemporais, sem margem para dúvidas, ou confrontos em diversas cidades europeias num dia que deveria ser de comemoração pelas conquistas dos nossos pais por um trabalho mais digno em todas as suas vertentes. Haja… qualquer coisa de diferente no futuro.
O candidato socialista às eleições europeias foi alvo de umas críticas que foram para além de umas línguas afiadas. Uns insultos, uns empurrões, algum arremesso de objectos e um passo apressado para não dar hipótese a mais qualquer coisa. Foi bem feito? Obviamente que não mas mentiria se dissesse que me surpreendeu que tal tenha sucedido e que lá no fundo não camuflei um breve sorriso. Nestas questões estou em consonância com Mário Soares quando afirmar que estas dificuldades podem servir de rastilho a algo mais grave. Desenganem-se os líderes europeus se julgarem que esta é uma ideia digna da pior ficção… social senão veja-se: o atentado falhado mas simultaneamente conseguido nas comemorações do dia da Rainha na Holandaque irá deixar marcas intemporais, sem margem para dúvidas, ou confrontos em diversas cidades europeias num dia que deveria ser de comemoração pelas conquistas dos nossos pais por um trabalho mais digno em todas as suas vertentes. Haja… qualquer coisa de diferente no futuro.
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