quarta-feira, maio 6

Inovação cabresta



"No alarms and no surprises" - este poderia ser um dos motes, oferecido pelos Radiohead, que melhor caraterizaria os tempos modernos. No entanto não deixa de ser surpresa quando a notícia que se segue surge de mansinho por entre o turbilhão diário de tinta emanado de cada redacção na produção dos matutinos.
Ora bem, a Google, essa gigante e omnipresente entidade das redes de informação e comunicação decidiu comprar cabras... E porquê perguntarão vocês? Será que irão transformá-las nos novos suportes de acesso à rede? Será que estas têm alguma capacidade escondida mas aperfeiçoada ao longo da sua evolução de milhões de anos? Ou será simplesmente porque dão leite? Nem uma, nem duas, nem nenhuma das anteriores. A Google tem um vasto tapete relvado na sua sede em Moutain View, na Califórnia, relva essa onde dá gosto almoçar à sombras de uma árvore, piquenicar, andar descalço (bem bom) ou simplesmente vê-lo crescer desmesuradamente - é aqui que entram as cabrinhas.
Fartos do barulho das máquinas corta relvas, da poluição das mesmas ou até mesmo dos gastos que estas acarretam, a Google decidiu investir o dinheiro em cabrinhas no sentido de que o trabalho fosse realizado por profissionais qualificados, dedicados, sem problemas de absentismo e ecológicos.
Esta é seguramente uma daquelas decisões simples mas que mostra o que vale uma empresa para além dos lucros e do sucesso. A inovação, o sucesso, o empreendedorismo também se mede em acções como esta onde parece existir uma fibra diferente. Boa onda.

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