Nos diários da semana que hoje finda surgir a notícia, indesmentida, que dos maiores partidos políticos apenas o PCP não deve dinheiro à banca e/ou fornecedores. Isso não faz do PCP uma entidade económica deste país. Para quem não sabe e segundo julgo que ainda se mantém, existe uma norma interna do PCP que faz com os deputados comunistas da Assembleia da República recebam apenas o valor correspondente ao seu trabalho anterior à ida para a AR e não o salário porreiro que faz muitos correr para lá. Para onde vai então o dinheirinho sobrante? Vai para o PCP e talvez seja isso, a cotização o juízo nos gastos que possibilite essa saúde financeira. Mas não era sobre o PCP que eu queria escrever. É algo estranho que, pelo menos em dois casos – o PS e o PSD – os partidos políticos não tenham controlo sobre os seus gastos. Convém lembrar que são estes os senhores que os Portugueses teimam em colocar no poleiro a gerir os impostos e demais recursos que o Governo tem ao seu dispor. Por exemplo o PSD já tentou vender a sua sede para pagar as dívidas. Votamos em pessoas que não sabem gerir um partido, não saberiam gerir provavelmente uma casa sem ser com as benesses políticas (salários de deputados, ajudas de custo, ajudas de representação, ajudas para pagar as rendas quando não se é de Lisboa, etc etc…) ou com os salários mais comuns de todos nós. Elegemos fracassados, falidos a muitos níveis. Muitos deles receberam os seus cursos durante e o pós 25 de Abril, altura em que as passagens administrativas eram o pão nosso de cada dia. É vê-los agora de barriga e bolsos cheios de dinheiros, compadrios e favores pedidos, outros por cobrar, não sei se a discutir mas certamente a determinar, com o ar mais intelectual possível, os destinos do país e de todos nós. E depois ainda queremos que o país esteja bem…
domingo, junho 8
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