Os órgãos de comunicação social deviam ter mais atenção na criação das manchetes. Se aos que têm vícios de tablóides esse cuidado não lhes é reconhecido como necessário, fazem disso o seu código d’escrita, já aos jornais nacionais e de referência essa prática para além de justificada seria também um exemplo de bom serviço público e de cidadania. Pois bem, na primeira página de alguns jornais é feita referência “à vitória” dos professores na disputa com o Min. Educação devido às aulas de substituição. Não sei se estarei a ser picuinhas mas nestas discussões sobre questões educativas, por vezes, passam-se termos que de facto aos poucos vão sendo modificados e que no final a distância entre a realidade e a notícia, é mensurável. Os professores não estão contra as aulas de substituição e nem podiam já que a sua validação estava consagrada pela anterior lei por eles subscrita em negociação.
O problema surgiu em dois pontos: primeiro as pessoas estavam habituadas a que estas não se verificassem, havendo uma resistência normal do status quo que não se queria alterar (e mal claro). Como em tudo neste país, as leis são feitas mas depois não são correctamente aplicadas; segundo: serviu de desculpa nalguns casos mas foi a realidade em imensos sítios que as substituições ou a aplicação da regulamentação não pode ser feita do dia para a noite. Para serem bem aplicadas é preciso haver coordenação porque foi uma realidade, existiram professores de Português a substituir professores de Educação Física em pavilhões, sem que existisse uma sala de aula que pudesse ser utilizada na leccionação de uma aula de Português. Eu próprio substituí, sendo de Física-Química, aulas de Inglês, História, etc até Ed. Musical (situação que até é algo incorrecta já que se o Min não me revê capacidades para dar aulas ao 2.º ciclo, a substituição dessas turmas deveria ser feita por professores “aptos” para tal. Sou professor e esta distinção é estúpida mas a lei faz e se se cumpre num sentido terá obrigatoriamente que se cumprir no outro, tal como o código da estrada).
Não é a ideia que está mal é a aplicação “à pressa” da mesma e a concepção generalizada que se faz passar de que os professores são “uns baldas”, que faltam muito. Faltavam muito alguns mas não era certamente a maioria. Chegou-se a um valor de três milhões de euros que o estado tem que restituir e parece que todos faltaram sem justificação o que também é errado. O tal serviço público de comunicação, que se quer isento e completo, faz passar essa atoarda algo que muitas vezes me faz pensar que não são mais do que puppets do poder instituído. Todas as substituições que fiz resultaram de faltas por doença. Como sei? Sou colega das pessoas, convivi e convivo com elas diariamente. Os professores fazem de máquinas mas até a eles não estão livres de que lhes funda “um fusível”. Por isso senhores jornalistas sejam neutros, independentes e escrevam o “conto” todo e não apenas as partes sensacionalistas.
O problema surgiu em dois pontos: primeiro as pessoas estavam habituadas a que estas não se verificassem, havendo uma resistência normal do status quo que não se queria alterar (e mal claro). Como em tudo neste país, as leis são feitas mas depois não são correctamente aplicadas; segundo: serviu de desculpa nalguns casos mas foi a realidade em imensos sítios que as substituições ou a aplicação da regulamentação não pode ser feita do dia para a noite. Para serem bem aplicadas é preciso haver coordenação porque foi uma realidade, existiram professores de Português a substituir professores de Educação Física em pavilhões, sem que existisse uma sala de aula que pudesse ser utilizada na leccionação de uma aula de Português. Eu próprio substituí, sendo de Física-Química, aulas de Inglês, História, etc até Ed. Musical (situação que até é algo incorrecta já que se o Min não me revê capacidades para dar aulas ao 2.º ciclo, a substituição dessas turmas deveria ser feita por professores “aptos” para tal. Sou professor e esta distinção é estúpida mas a lei faz e se se cumpre num sentido terá obrigatoriamente que se cumprir no outro, tal como o código da estrada).
Não é a ideia que está mal é a aplicação “à pressa” da mesma e a concepção generalizada que se faz passar de que os professores são “uns baldas”, que faltam muito. Faltavam muito alguns mas não era certamente a maioria. Chegou-se a um valor de três milhões de euros que o estado tem que restituir e parece que todos faltaram sem justificação o que também é errado. O tal serviço público de comunicação, que se quer isento e completo, faz passar essa atoarda algo que muitas vezes me faz pensar que não são mais do que puppets do poder instituído. Todas as substituições que fiz resultaram de faltas por doença. Como sei? Sou colega das pessoas, convivi e convivo com elas diariamente. Os professores fazem de máquinas mas até a eles não estão livres de que lhes funda “um fusível”. Por isso senhores jornalistas sejam neutros, independentes e escrevam o “conto” todo e não apenas as partes sensacionalistas.
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