Hoje, para mim pessoalmente, é um dia de orgulho, muito orgulho. Não sou pessoa de fazer grandes demonstrações ou pelo menos assim me revejo mas hoje senti-me orgulhoso e disse-o sem receio.
Na vida temos a sorte de encontrar e conviver com pessoas que nos marcam. Para mim até hoje havia e há uma bom punhado delas mas no topo estavam umas poucas especiais. Hoje houve outra que chegou lá acima. Diz-se que existem professores que passam por nós e não nos deixam indiferentes. O meu professor da escola primária (grande, imenso Professor Lourenço) foi o expoente máximo desse sentimento mas hoje levo para lá perto outra pessoa que sendo professora apenas a conheci como Orientadora de Estágio. Por uma questão de reserva não vou, nas suas palavras, ”fazer estrilho” mas não posso deixar passar a circunstância sem escrever algo. Vamos contextualizar…
Sabemos que a política educativa deste país está em convulsão completa e comparo-a a um incêndio massivo em absoluto descontrolo. O desagrado é tanto que os professores, corporação que não é conhecida por serem unidos em prol dos mesmos objectivos reivindicativos, espontaneamente têm-se juntado e fizeram da injustiça e cegueira ministerial, força. Esse “estado de alma” é visível nos jornais diários e nas edições televisivas de informação algo que, em termos biológicos, só tem comparação em organismos que combatem por sobreviver.
O (des) governo, em resposta a essa organização espontânea, tem-se desdobrado por todo o país em acções de expurgação de mentalidades dos professores que pertencem ao partido, de forma a conseguir apoiantes infiltrados dentro da classe. Uma dessas acções de propaganda decorreu ontem na cidade de Castelo Branco. Não estive presente mas foi-me referido que o propósito do (des) governo está a ser cumprido já que quando confrontados com a Ministra o nervoso (normal) invade e a personalidade dos participantes é tomada por um jeito zombie, sem vida ou amor próprio que apenas lhes permite verbalizar o inerte “na generalidade estamos de acordo”.
Alguns deles têm responsabilidades acrescidas no seio das escolas e por tabela, já que lhes dão a gentileza de os auscultar, uma pequeníssima com a assumpção das medidas a aplicar. Para tristeza minha e de muitos milhares de professores, os alinhados, os que continuam a votar no partido “porque sim, porque sempre votei” cuja mentalidade eu apenas encontro paralelo na minha doce avó de oitenta e muitos anos, existem, estão em lugares decisivos e o seu yes a tudo isto tem apenas significado no poder próprio que daí advirá e não num qualquer estado estupidificação.
A minha Orientadora aqui quebrou a rotina, não se alinhou, fez valer o raciocínio lógico, a vasta experiência de muitos anos de “voo”, colocou o receio para canto (só custa no início né!?) e disse o que pensava, o que pensamos muitos, olhos nos olhos. Numa plateia, que acredito composta, FOI A ÚNICA, repito A ÚNICA a chamar os “bois pelos nomes” e nem após a sua intervenção os zombies acordaram, contam os relatos. Deixo aqui a minha admiração e um novo nível de contentamento por ter podido e, ter de novo a oportunidade de poder partilhar, partes do meu caminho com ela.
Como escrevi aqui uma vez “Mais vale morrer em pé que viver ajoelhado!”.
Na vida temos a sorte de encontrar e conviver com pessoas que nos marcam. Para mim até hoje havia e há uma bom punhado delas mas no topo estavam umas poucas especiais. Hoje houve outra que chegou lá acima. Diz-se que existem professores que passam por nós e não nos deixam indiferentes. O meu professor da escola primária (grande, imenso Professor Lourenço) foi o expoente máximo desse sentimento mas hoje levo para lá perto outra pessoa que sendo professora apenas a conheci como Orientadora de Estágio. Por uma questão de reserva não vou, nas suas palavras, ”fazer estrilho” mas não posso deixar passar a circunstância sem escrever algo. Vamos contextualizar…
Sabemos que a política educativa deste país está em convulsão completa e comparo-a a um incêndio massivo em absoluto descontrolo. O desagrado é tanto que os professores, corporação que não é conhecida por serem unidos em prol dos mesmos objectivos reivindicativos, espontaneamente têm-se juntado e fizeram da injustiça e cegueira ministerial, força. Esse “estado de alma” é visível nos jornais diários e nas edições televisivas de informação algo que, em termos biológicos, só tem comparação em organismos que combatem por sobreviver.
O (des) governo, em resposta a essa organização espontânea, tem-se desdobrado por todo o país em acções de expurgação de mentalidades dos professores que pertencem ao partido, de forma a conseguir apoiantes infiltrados dentro da classe. Uma dessas acções de propaganda decorreu ontem na cidade de Castelo Branco. Não estive presente mas foi-me referido que o propósito do (des) governo está a ser cumprido já que quando confrontados com a Ministra o nervoso (normal) invade e a personalidade dos participantes é tomada por um jeito zombie, sem vida ou amor próprio que apenas lhes permite verbalizar o inerte “na generalidade estamos de acordo”.
Alguns deles têm responsabilidades acrescidas no seio das escolas e por tabela, já que lhes dão a gentileza de os auscultar, uma pequeníssima com a assumpção das medidas a aplicar. Para tristeza minha e de muitos milhares de professores, os alinhados, os que continuam a votar no partido “porque sim, porque sempre votei” cuja mentalidade eu apenas encontro paralelo na minha doce avó de oitenta e muitos anos, existem, estão em lugares decisivos e o seu yes a tudo isto tem apenas significado no poder próprio que daí advirá e não num qualquer estado estupidificação.
A minha Orientadora aqui quebrou a rotina, não se alinhou, fez valer o raciocínio lógico, a vasta experiência de muitos anos de “voo”, colocou o receio para canto (só custa no início né!?) e disse o que pensava, o que pensamos muitos, olhos nos olhos. Numa plateia, que acredito composta, FOI A ÚNICA, repito A ÚNICA a chamar os “bois pelos nomes” e nem após a sua intervenção os zombies acordaram, contam os relatos. Deixo aqui a minha admiração e um novo nível de contentamento por ter podido e, ter de novo a oportunidade de poder partilhar, partes do meu caminho com ela.
Como escrevi aqui uma vez “Mais vale morrer em pé que viver ajoelhado!”.
2 comentários:
Lembro-me do dia em que me levantei de um anfiteatro cheio de futuros professores de Física e futuros "oculistas" (dois quais faço parte)e entreguei um teste em branco ao Professor de Mecânica.
Este facto acontecia poucas horas depois de ter sido votado de mão no ar numa Assembleia Geral de Alunos de Física que a contestação ao Professor iria passar por testes entregues em branco. (ATENÇÂO sem desistências). Pois assim foi dos 80 alunos presentes na Assembleia que votou por unanimidade apenas 8 se levantaram na sala e fizeram cumprir o que tinha sido proposto. Os restantes continuaram sentados à espera de um 10...
Foi um belo dia esse. Alguns dos que ficaram sentados ainda hoje tenho pena deles. Os outros (poucos como sempre)continuam a dar a cara pela razão.
Tenho a dizer que isto não é para todos há por ai muito professor que ainda precisa de umas fraldas. "A sorte protege os audazes".
É um belo exemplo de um fenómeno ao qual gosto de chamar "mentalidade de ovelha": assim que uma figura de certo status (social/politico/administrativo/etc) afirma que algo é dado como certo, todos concordam afirmativamente. E não são muitos os casos que diferem desta fraca mentalidade. Os que o fazem são os tais apelidados de excentricos, loucos, agitadores, separatistas... e um rol de mais adjectivos interessantes. É o tal complexo de que, pelas costas é "ah se um dia o/a apanho a jeito digo-lhe umas verdades", e à primeira oportunidade é "que tal está sr eng.(a) ? como tem passado? à muito tempo que não o(a) via!"
É bom saber que ainda há gente que pensa pela propria cabeça e luta pelos seus direitos.
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