Este artigo vai ser todo dedicado à Grécia cuja tragédia me tem levado o sono... Mentira mas algo me diz que andamos todos muito serenos, no meio da subida insana e terrível ladeira que nos calhou pela incompetência calcorrear.
Estava aqui a... não interessa quando pensei que a Grécia podia sair da crise se tivesse espírito empreendedor. Vou aqui deixar os três passos fundamentais para o recobro quasi imediato daquele ancestral país, onde eu identifico tantas semelhanças com o nosso. Então quais são estes quatro pilares: a língua, o olimpismo, a democracia e as artes teatrais.
Ora deixando a democracia, que acaba por ser o "melhor dos piores regimes", de fora desta ladainha demente ainda que houvesse ali potencial a explorar, passo a explicar-me:
1.º A língua. Na Grécia fala-se o Grego e se bem que isso tem pouca expressão em termos mundiais, o Português por exemplo é a sexta língua mais falada do mundo (se bem que existem sites que a referem no 4.º lugar), já não se pode dizer o mesmo num domínio importantíssimo como as ciências. Por exemplo na Matemática, os ângulos não se chamam Manuel ou Joaquim em Portugal, Michel ou Sylvie em França, Anne ou Otto na Alemanha. Não, eles são sempre o alfa ou beta ou gama ou qsi. E isto só falando em ângulos e na disciplina de Matemática. Na Física ou Química são inúmeros os casos semelhantes onde existe uma verdadeira orda de simbologia Grega por ali à solta. Não falo na questão da disciplina de Filosofia ou História. A Grécia teve um peso incomensurável no caminho trilhado e que ainda se trilha em muitas disciplinas a nível global e qual foi o ganho? Nicles, népia, zerinho. Pois bem os gregos deviam começar a exigir royalties sobre esse abuso histórico sem esquecer os necessários retroactivos devidos de anos e anos em que tal passou incólume.
2.º O movimento Olímpico. Desde que Aquiles calcorreava a Terra nas suas lutas endiabradas, que os gregos pensavam e indicavam o sentido em que as sociedades se deviam orientar, e bem, não de qualquer maneira. E o movimento Olímpico acaba por ser uma marca nunca explorada convenientemente por quem foram os seus criadores: os gregos. Se hoje os gregos inventassem os jogos olímpicos esses seriam protegidos com um qualquer código de propriedades várias nem que fosse só a típica intelectual. Agora imaginem o que isso equivaleria em cash para a Grécia? E que seria dos jogos de Pierre de Coubertin, que lhe deu a matriz que conhecemos hoje, se os gregos numa das semanas anteriores, aquando da saída da chama da Grécia na sua típica viagem até ao destino dos jogos deste ano, Londres, se alguém dissesse: Pois mas é assim, a chama não sai daqui até que alguém passe o cheque... Qual cheque? A chama sempre saiu à borla! Pois mas isso era com a administração anterior, agora para a chama sair tem que ser pago o imposto do...fogo. Foguear na rua é proibido nesta época do ano pelos incêndios e esta é uma chama danada, já fogueia aqui há imensos anos! Não há água que apague esta malandra e por isso todo o cuidado é pouco. Ora é até Londres? Pois bem são... clic clic clic... 5 milhões de euros, por quilómetro... Vai ser cheque ou transferência do BCE?
3.º As artes teatrais. Não há peça de teatro que não se inspire nas comédias, drama ou tragédias gregas. Qual é o dramaturgo mais famoso? Talvez Shakespeare que definiu uma época antes e pós ele tendo influenciado toda e qualquer futura peça. E até ele foi beber à fonte grega por isso nem vale a pena pensarem em subterfúgios para se descomprometerem com a responsabilidade assumida. Bem... já estão a ver onde vou com isto...royalties e retroactivos são a chave de tudo. E quem não estiver de acordo leva com providências cautelares do advogado do Isaltino. E não venham com dramas, que disso percebem eles. É pagar e não bufar.
E isto tudo é melhor ser rápido antes que Zeus acorde do seu soninho...
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