segunda-feira, fevereiro 27

Ao cuidado de: Álvaro



Ao abrigo de "quando um sábio aponta para a Lua, o parvo olha para o dedo" deixo aqui uma dica, não foi a primeira nem será seguramente a última, para a nossa exportação, à laia do dedo esticado para o "pastel" de Álvaro. Bem sei que é cultura... pois, essa putrefacta semente que alimenta uma parte cada vez mais exígua do espírito do Homem (maldita sejas ó resquício pensante que interfere com a nossa passividade e colhe a produtividade em massas), mas talvez seja de considerar. É que acredito que nós aqui no extremo oriente lusitano, ups perdão (ainda bem que este não é, e eu por extensão, um meio informativo do estado senão era maso-insana e incessantemente sanado e não por esta ordem) extremo oriente euro-asiático-angolano não daremos por falta dela
- entre as horas de trabalho, a supressão de férias, feriados, os bancos de horas e demais disposições do acordo da concertação entre patrões, governo e um senhor gordinho e meio carecas de óculos genro do sempre em pé -
mas os senhores do nosso dinheiro, do corpo em vida ou não e do destino terão com que se entreter enquanto contam os dividendos das nossas privatizações e dos juros dos empréstimos forçados. Para eles a cultura ainda faz sentido e que melhor que comer um pastel de belém acompanhado de um sumol e ouvir esta rapaziada num jardim do CCB nas margens do rio Spree (sim... também desmontaremos o CCB que irá passar-se a chamar CCB... - Centro Cultural de Berlim - sendo este reedificado numa das margens do rio Spree com vista para a Porta de Brandemburgo).
E esta música até pode servir de slogan do Governo. A palavra Hang tem múltiplas leituras: como aguentem-se (hang on), como saiam (hang out) ou para o falecimento propositado induzido (hang yourselfe).

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