sábado, fevereiro 12

Tiro no pé... esquerdo



Sou seguidor dos debates políticos e tenho alguma pena de não poder assistir aos debates quinzenais. É curioso, dispõe bem, não sendo uma coisa muitas vezes esperta. Mas acaba por ser o melhor wrestling à portuguesa. No último debate o BE optou ir mais longe do que os outros partidos que, em catadupa, após a eleição do PR se dividiram em conferências de imprensa, ou artigos, em que definiam o tamanho do seu nervosismo. O BE, num momento que defino como uma erecção involutária, fez o que alguém ainda não tinha feito, definir uma data. Mas datas servem para antecipar momentos bons como casamentos, a final do campeonato do mundo de ping-pong, mas para derrubar governos...? "Ahh malandro! Amanhã com toda a minha força e pujança virei vingativo, armado de ira em velocidade supersónica, escoltado por anjos e demónios dar-te tamanha fezada no cimo do teu melão que te reduzirei a pó deitado!" Não se prometem estas coisas, fazem-se e pronto. É-se homenzinho, ponderado, medem-se os prós e contras e, em função da situação, toma-se a devida atitude, agora este momento "Pedro e o Lobo" ou "agarrem-me que eu vou-me a ele" foi muito mau... Até os portugueses, no meio de tanta negridão, têm dado maiores sinais de inteligência ou força de estômago. Recebem sempre o primeiro-ministro com sorriso. Não sei o que tomam mas que é rijo, é. Eu não tenho tamanho estômago.

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