http://bushbyebyeparty.com/home.html
Vai e leva saudades que é coisa que aqui não deixas.
segunda-feira, janeiro 19
Bush bye bye party!
sábado, janeiro 17
No dia que o Homem andou sobre a água
Chega de misérias, terá pensado alguém…
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Não deixa de ser curioso o paralelismo histórico que esta imagem me trouxe à lembrança. Aquando da entrada de uma personalidade falida para a presidência dos Estados Unidos da América, um desastre aéreo, um ataque aéreo mais concretamente, levou a uma das maiores convulsões que a sociedade moderna do pós-guerra já presenciou.
Numa altura em que um novo actor político emerge e releva a personificação da falência intelectual de uma sociedade global desigual, um novo desaire aéreo ameaça novamente Nova Iorque mas desta vez, talvez a coberto desse que se quer novo deus menor, a tragédia deu origem ao milagre ou à razão estatística da ideia “it can’t rain all the time”.
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Não deixa de ser curioso o paralelismo histórico que esta imagem me trouxe à lembrança. Aquando da entrada de uma personalidade falida para a presidência dos Estados Unidos da América, um desastre aéreo, um ataque aéreo mais concretamente, levou a uma das maiores convulsões que a sociedade moderna do pós-guerra já presenciou.
Numa altura em que um novo actor político emerge e releva a personificação da falência intelectual de uma sociedade global desigual, um novo desaire aéreo ameaça novamente Nova Iorque mas desta vez, talvez a coberto desse que se quer novo deus menor, a tragédia deu origem ao milagre ou à razão estatística da ideia “it can’t rain all the time”.
Prefiro pensar que naquele momento o piloto, por se encontrar sentado aos “ombros de gigantes”, viu mais longe e… o resto? São alegrias e não é por isso que andamos por cá?
sexta-feira, janeiro 16
O Professor morreu
Classe vergonhosa, asquerosa, bafienta e pestilenta, não menos matreira, ardilosa, interesseira e corrupta. Rasteira e imunda como ratos de esgoto que apenas desejam ter a penumbra a preencher a mísera existência, que é parasita de ribeiras fétidas de nepotismos, atidas aos sórdidos e ocos superiores, sem carácter, sem chama, sem vida, desprovidos de capacidade de reacção às vagas e regurgitamento de uma manada eleita de gado grosso chifrudo.
Infelizes e moribundas putas políticas.
Do plebiscito da turba mansa, estupidificada, preguiçosa e mal formada encontra-se a malcheirosa e pungente necessidade de vendetta no seio material dos distintos idênticos, num género ensaístico selvagem e bestial de reivindicar equidades assentes em circunstâncias imerecidas e antagónicas.
Do plebiscito da turba mansa, estupidificada, preguiçosa e mal formada encontra-se a malcheirosa e pungente necessidade de vendetta no seio material dos distintos idênticos, num género ensaístico selvagem e bestial de reivindicar equidades assentes em circunstâncias imerecidas e antagónicas.
Fracassadas e bravias massas.
A indignação e a vergonha são vestes que trajei sem senso ou noção, envolto numa poeira colorida que me deturpou o cenário mas não deteriorou a reflexão em razão. Consubstancio-me sem entusiasmo ou apegos.
A indignação e a vergonha são vestes que trajei sem senso ou noção, envolto numa poeira colorida que me deturpou o cenário mas não deteriorou a reflexão em razão. Consubstancio-me sem entusiasmo ou apegos.
Meteis nojo! Estimo bem que se afoguem na podridão da vossa existência!
Pedro Miguel Santos
Domínio Educação, Mãos no ar isto é um assalto, Portugal
quinta-feira, janeiro 15
Um "abr'ólhos"!
A imagem que deixo reporta-se ao presente ano lectivo. Deixo-a para mostrar como são realmente 75% dos Encarregados de Educação de um país endividado, mal formado onde os políticos dão o maior exemplo, a começar pelos que aves raras que povoam o governo e o Ministério desta tutela.
Domínio Educação, Sociedade... em ensaio
segunda-feira, janeiro 12
Sem fim à vista
Existem acontecimentos que volvidas declarações imensas, actos ou sossegos cúmplices, imagens ou vídeos em conjunto com o habitual passar do tempo, fica a sensação crua e dura que a situação do médio oriente nunca terá fim à vista. As forças de um lado são desmedidas, criam opressão, situações de extrema fome, sede, discernimento, minguando a liberdade de raciocínio e de movimentos. Do outro lado, a luta não ingénua de um povo que tem a sua cota de culpa nos confrontos por quebra acordos, cessar-fogos ou por adoptar a facílima via do ataque furtivo em resposta ou início de um novo ciclo de hostilidades.
É certo que dificilmente esta disputa territorial, de recursos naturais, de génese religiosa entre outras, será resolvida por um toque de um midas. É verdade que esse mesmo midas, quaisquer que eles sejam, possa contribuir para desarmar os dois lados e talvez assim já não se comentam crimes principalmente do lado israelita que, de todas as nações, seria aquela, a única, que teria todas razões e mais alguma para desde o dia um, não deste ciclo de violência mas desde o início da disputa, não ter assumido tal atitude. O tempo passa tal como as pessoas responsáveis, os inocentes que parecem e avolumar a lista dos que morrem numa disputa… estúpida.
É certo que dificilmente esta disputa territorial, de recursos naturais, de génese religiosa entre outras, será resolvida por um toque de um midas. É verdade que esse mesmo midas, quaisquer que eles sejam, possa contribuir para desarmar os dois lados e talvez assim já não se comentam crimes principalmente do lado israelita que, de todas as nações, seria aquela, a única, que teria todas razões e mais alguma para desde o dia um, não deste ciclo de violência mas desde o início da disputa, não ter assumido tal atitude. O tempo passa tal como as pessoas responsáveis, os inocentes que parecem e avolumar a lista dos que morrem numa disputa… estúpida.
domingo, janeiro 11
Xuta! Trinta vezes e todas as que vierem!
É-me complicado escolher uma música para ilustrar este artigo em homenagem aos trinta anos dos Xutos & Pontapés. Todas elas me levam a diferentes momentos da minha vivência, algumas delas, nos concertos deles. Optei pela "remar, remar" mas as outras... vocês sabem. Parabéns aos nossos Stones.
Domínio Efemérides, Excelente, Musica, Portugal, Video
Curtas
1. Sinal do país onde estamos: legislação foi aprovada após “conselho” da Autoridade para a Concorrência. Pois bem disso já lá vão…5 meses e apenas em Dezembro as gasolineiras disponibilizaram uma singela informação que reza nestes termos “brevemente estará disponível informação sobre o preço dos combustíveis” Este brevemente já vai para dois meses… Como costumo dizer: o que a mim não lembra, aos outros esquece.
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2. Os Presidentes dos Conselhos Executivos reuniram-se e decidiram… cantar as “janeiras” à Ministra, o que é o mesmo que dizer, optaram por insistir na perda de tempo e na tentativa de modificar uma posição, a poder de letra, que vislumbro muito difícil. Diz-se que The pen is mightier than the sword mas, neste caso, isso é ridículo. Não quero ser agoirento mas a senhora, que alguns classificam de inteligente, não irá ser sensível porque é como o “não cego”, quando não quer ver é pior que o padecente original. E, sujeito às mais desinformadas, tiranas ou justas críticas, digo que: demitam-se todos e organize-se uma greve por tempo indeterminado.
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3. Sinais dos tempos (continuação): já sabemos que muitos colegas estão emigrados e que muitos se encontram em trânsito e outros a considerar as opções. Nos outros países age-se ao invés de Portugal. Em Portugal há professores, engenheiros, enfermeiros a mais, diz-se. As políticas de formação superior não têm preparação nem vistas largas e o resultado é este: Portugal paga e os outros países é que se orientam. Escrevam o que eu digo, daqui a uns cinco anos voltam a faltar professores…
terça-feira, janeiro 6
segunda-feira, janeiro 5
Afinal elas andam aí, as faltas - malandras!
As faltas são como a gripe, são contagiantes, andam por todo o lado ao contrário do que se pensava há uns tempos atrás, que só tinham o seu caldinho de cultivo nas escolas...
Notícia d’hoje, entre outras: O Hospital de São João, no Porto, vai tornar públicas duas listas, de assiduidade e produtividade dos médicos que ali trabalham. “Que raio”, pensei, pública porquê? Este tipo de acções só me fazem lembrar aqueles pequenos comércios que depois de muito fiar optaram por colocar no mostruário do estabelecimento a lista dos nomes dos devedores e a respectiva divida uma vez que a sua cobrança se torna difícil ao contrário do acto moralizador, que vai sempre a tempo.
Já num hospital acho esse tipo de acção estranha. Os médicos, penso eu, têm um calendário semanal ou mensal, do mesmo modo que eu tenho o meu horário. Seja em consultas, cirurgias, acompanhamentos de diferentes tipos, como o das gravidinhas, não será muito difícil saber onde eles andam. E se isso não bastar e se a abstinência toma tamanhas proporções no “verg’á mola”, não haverá um livrinho amarelo de reclamações de utentes que ajude a confirmar as suspeitas. E que é feito dos directores clínicos? (são tipo os xerifes da secção, tal como os membros dos conselhos executivos nas escolas). Ahhhhh pois é… provavelmente aplica-se a sabedora popular de que “em casa onde não há pão todos ralham e ninguém tem razão”, ou seja, talvez o director clínico, nomeado não por competência mas por amizade e/ou cansaço dos restantes candidatos, seja algo macio para um ou outro e logo a máxima “quando há para um, há para todos” vem ao de cima e os outros profissionais se tenham revelado contra a injustiça, a oftalmológica - vista grossa para uns e finíssima para os restantes.
Aqui reside o problema da função pública, nas chefias – talvez por isso, e dando um pulo para o meu mester, a questão dos presidentes das escolas não seja assim tão má ficando, pelo menos, tudo às claras e não nas sombras como o é hoje.
Resumindo(-me): a direcção do Hospital de São João, nomeou para directores clínicos pessoas que não se encontravam, não interessa porquê, aptas para o cargo e agora depois de, julgo eu, muita comoção e discussão interna, decidiu por tudo cá fora não se precatando de que “quando alguém cheira esquisito, se não o conseguimos identificar será porque talvez, sejamos nós”. Isto não vai dar em nada para além das azoadas típicas destes episódios – o bastonário vai dar umas papaias sobre a questão dizendo: “isto vai contra os regulamentos da ordem” ou “isso é inconstitucional, somos Médicos e toda a gente morre se nós quisermos” (esta primeira talvez esteja exagerada…) e tudo porque a fibra moral social, como em muitas outras profissões, se perdeu entre gerações ou ao longo do percurso e comer “albarrans” não corrige este defeito que se vai tornando intrínseco.
Já num hospital acho esse tipo de acção estranha. Os médicos, penso eu, têm um calendário semanal ou mensal, do mesmo modo que eu tenho o meu horário. Seja em consultas, cirurgias, acompanhamentos de diferentes tipos, como o das gravidinhas, não será muito difícil saber onde eles andam. E se isso não bastar e se a abstinência toma tamanhas proporções no “verg’á mola”, não haverá um livrinho amarelo de reclamações de utentes que ajude a confirmar as suspeitas. E que é feito dos directores clínicos? (são tipo os xerifes da secção, tal como os membros dos conselhos executivos nas escolas). Ahhhhh pois é… provavelmente aplica-se a sabedora popular de que “em casa onde não há pão todos ralham e ninguém tem razão”, ou seja, talvez o director clínico, nomeado não por competência mas por amizade e/ou cansaço dos restantes candidatos, seja algo macio para um ou outro e logo a máxima “quando há para um, há para todos” vem ao de cima e os outros profissionais se tenham revelado contra a injustiça, a oftalmológica - vista grossa para uns e finíssima para os restantes.
Aqui reside o problema da função pública, nas chefias – talvez por isso, e dando um pulo para o meu mester, a questão dos presidentes das escolas não seja assim tão má ficando, pelo menos, tudo às claras e não nas sombras como o é hoje.
Resumindo(-me): a direcção do Hospital de São João, nomeou para directores clínicos pessoas que não se encontravam, não interessa porquê, aptas para o cargo e agora depois de, julgo eu, muita comoção e discussão interna, decidiu por tudo cá fora não se precatando de que “quando alguém cheira esquisito, se não o conseguimos identificar será porque talvez, sejamos nós”. Isto não vai dar em nada para além das azoadas típicas destes episódios – o bastonário vai dar umas papaias sobre a questão dizendo: “isto vai contra os regulamentos da ordem” ou “isso é inconstitucional, somos Médicos e toda a gente morre se nós quisermos” (esta primeira talvez esteja exagerada…) e tudo porque a fibra moral social, como em muitas outras profissões, se perdeu entre gerações ou ao longo do percurso e comer “albarrans” não corrige este defeito que se vai tornando intrínseco.
PS: E pensar que os professores eram o "bombo da festa" como a classe mais furtiva ao trabalho... pimenta, no rabinho dos outros, não sabe bem, sabe a...
domingo, janeiro 4
Por aqui... no sossego.
Este ano de2009 será um ano de vida ou de morte. Sê-lo-á na normal sucessão da vida de muitas pessoas, sê-lo-á no caso extremo daquelas que atingiam os magníficos 115 anos, quer naquelas que sofram a abrupta e injustificada quebra da sua juventude como acontece na guerra perpétua israelo-palestiniana. Que maneira estúpida de desperdiçar… tanta coisa.
Este ano será também de vida ou de morte em muitos domínios – políticos, educacionais, económicos, sociais – bem vistas as coisas o novo ano virá vestido com roupas velhas e não haverá muito que alguém ou alguns possam fazer. Por cá temos lixo, lá fora há melhor mas muito aquém do necessário e da craveira de políticos ou personalidades que se forjaram na dureza e que não foram educados em sedes partidárias imundas, repletas de favores e subornos, afastadas dos valores morais e Obama? …não me parece.
Todo o sistema assenta numa lógica massiva e simples: Ou entalas ou és entalado e para continuares a entalar e progredires tens que entalar cada vez mais gente. Não é possível, parece-me, que a sociedade, como um todo, tenha pernas para andar quando é cada um por si e não tudo para um bem comum. A maior desvantagem de qualquer “linha de montagem” é a disparidade de objectivos das peças que a compõe e neste momento a sociedade está virada para certos grupos, por exemplo o Bildenberg, e não para o todo. Fará sentido que o Presidente de uma Comissão Europeia, um sinónimo de primeiro-ministro europeu seja de um país periférico, mal governado há anos e que o seu currículo seja mediano no que toca às possibilidades existentes em carteira? Há poucas mas muito sedentas e esfomeadas bocas que requerem provimento.
Disseram aos nossos pais que a vida iria ser melhor e foi sem apontar a factura – zero pescas, agricultura e derivados, têxteis e similares. Disseram-lhes que se os filhos estudassem a vida destes seria boa e melhor como se este paradigma não tivesse tecto.
Eu por mim lembro-me de muitas das palavras sábias de pessoas como Churchill – “A man does what he must - in spite of personal consequences, in spite of obstacles and dangers and pressures - and that is the basis of all human morality” ou “All the great things are simple, and many can be expressed in a single word: freedom, justice, honor, duty, mercy, hope”. Não me engano se disser que qualquer dia “There will be blood”.
Não será, pelo menos à maioria mas, que o ano vos seja ligeiro.
Este ano será também de vida ou de morte em muitos domínios – políticos, educacionais, económicos, sociais – bem vistas as coisas o novo ano virá vestido com roupas velhas e não haverá muito que alguém ou alguns possam fazer. Por cá temos lixo, lá fora há melhor mas muito aquém do necessário e da craveira de políticos ou personalidades que se forjaram na dureza e que não foram educados em sedes partidárias imundas, repletas de favores e subornos, afastadas dos valores morais e Obama? …não me parece.
Todo o sistema assenta numa lógica massiva e simples: Ou entalas ou és entalado e para continuares a entalar e progredires tens que entalar cada vez mais gente. Não é possível, parece-me, que a sociedade, como um todo, tenha pernas para andar quando é cada um por si e não tudo para um bem comum. A maior desvantagem de qualquer “linha de montagem” é a disparidade de objectivos das peças que a compõe e neste momento a sociedade está virada para certos grupos, por exemplo o Bildenberg, e não para o todo. Fará sentido que o Presidente de uma Comissão Europeia, um sinónimo de primeiro-ministro europeu seja de um país periférico, mal governado há anos e que o seu currículo seja mediano no que toca às possibilidades existentes em carteira? Há poucas mas muito sedentas e esfomeadas bocas que requerem provimento.
Disseram aos nossos pais que a vida iria ser melhor e foi sem apontar a factura – zero pescas, agricultura e derivados, têxteis e similares. Disseram-lhes que se os filhos estudassem a vida destes seria boa e melhor como se este paradigma não tivesse tecto.
Eu por mim lembro-me de muitas das palavras sábias de pessoas como Churchill – “A man does what he must - in spite of personal consequences, in spite of obstacles and dangers and pressures - and that is the basis of all human morality” ou “All the great things are simple, and many can be expressed in a single word: freedom, justice, honor, duty, mercy, hope”. Não me engano se disser que qualquer dia “There will be blood”.
Não será, pelo menos à maioria mas, que o ano vos seja ligeiro.
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