domingo, novembro 2

Rácios de sur(estupi)dez...


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Orelha guicha – quem está atento, com as badanas/orelhas no ar.
Autoridades de supervisão em Portugal – Orelhas moles…

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E o BPN nacionalizou-se… Uma pergunta ganha logo corpo, que raio fazem as entidades reguladoras neste país, e concretamente na banca? O BCP fez o que fez, o BPN acumula dívidas em 700 milhões de euros e o Banco de Portugal ou o Governo, apesar de dizerem que estavam atentos, deixaram as coisas chegarem a este ponto. Cavalgo na seguinte metáfora: de que serve a um professor estar atento à fraca performance dos seus alunos se este não toma medidas atempadas e se os catraios ficam todos retidos (chumbados)? Será chamado de mau professor, pelo menos. Ora façamos o mesmo para, por exemplo, Vítor Constâncio. Que raio faz este senhor, para além de falar em rácios, acertos, solvabilidades, prazos, processos e conversas deste tipo, que não seja cobrar-se religiosa e dispendiosamente mês após mês dos nossos impostos? Os bancos roubam, fazem aumentos de capital virtuais, vão à falência, ou quase se não fosse o bolo que o estado acabou de cozinhar, e a este senhor nunca lhe são acatadas responsabilidades apesar de as ter. Não é prática democrática ter direitos, por exemplo ao salário, e deveres, por exemplo fazer o seu trabalho? E que ninguém diga que o senhor se escusa de que a lei nada lhe pode ou deixar fazer. Se já chegou a essa conclusão o mais que tem a fazer é pedir para que os seus poderes sejam melhorados/modificados. O que nunca pode acontecer é este tipo de saber estar malandro com todos os traços característicos de isso mesmo: Bem-falante, fluente em conversa mole, ávido em discursos longos, bolorentos e extenuantes para os ouvintes e uma postura genérica de virgem Maria desonrada. Vai sendo hora de te fazerem “o acerto dos prazos num processo expedito e que te terminem a solvência de patrocínio público”

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