terça-feira, outubro 28

Evidências tardias


“Curvas com medidas desadequadas, defeitos de alinhamento, de empeno, travessas que necessitam de substituição imediata, anomalias na suspensão dos veículos”
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Serão nestas, ou nas restantes conclusões do relatório pedido sobre a linha do Tua, que as famílias enlutadas tentarão encontrar paz de espírito e respostas para a perda dos seus familiares. Espero que encontrem motivos para uma acção em tribunal. Já há época do acidente de Entre-os-rios, a culpa ficou solteira (Humor negro: talvez isso explique a pouca natalidade…), mesmo com a demissão do Ministro Jorge Coelho. Portugal é um país assim, quando a culpa assome à porta de uma grande empresa ou de alguns cargos governamentais, limpa-se a “caspa” e todos ficam a olhar para um lugar (comum) vazio.
Do mesmo modo que Helena Roseta, Manuel Alegre e ontem, Miguel Sousa Tavares, concluíram que o estado é pessoa de mal e optaram, e bem, pela acção cívica directa meios de comunicação adentro e, também aqui, um grupo de advogados deveria entrar em jogo (tal como no caso Esmeralda) e partir a louça toda. Seria boa publicidade, com muitas semelhanças ao American Style, o que é positivo para empresas privadas e faria o sérvio público que o estado não consegue fazer aos seus concidadãos.

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