Quando foi criada, numa fusão de algumas entidades do estado com o intuito de melhorar a performance, a ASAE depressa surgiu como um lobo numa capoeira. Com a quantidade de incumprimento que existia “à solta” por esse país fora em tudo o que era estabelecimento, foi fácil realizar uma tarefa, inicialmente bem vista por todos menos os visados, mas paulatinamente as pessoas verificaram que havia muita falta de sensibilidade. É que ele há coisas em que a legislar bem, custa, e nalguns factos sob a alçada a ASAE isso foi mais que visível. Um dos casos mais caricatos foi o dos galheteiros. Peças de verdadeiro museu que preencheram muitos dos estabelecimentos por esse país fora. É certo que alguns só Deus saberá porque ainda andavam por ali, mais parecem berloques de candeeiros “da avó”, que o tempo não cuidou e que, depois de libertos doutras tarefas, ganharam nova vida nas mesas por onde aterraram. Rachados, partidos, opacos do tempo ou de uma sujidade que nem o tempo, nem o Fary conseguem fazer esconder, foram arredados por uma determinação do legislador. Foi ontem noticiado que os galheteiros, quando em devidas condições, podem de novo voltar ao local do crime e ainda bem. Primeiro porque dá um ar mais nobre às refeições, mesmo aquelas tomadas no pico do verão, no meio duma calina daquelas, numa tasca típica qualquer, com um cicerone de barriga farta, suor em catadupa, barba rala como a salada e com os modos do Diabo da Tasmânia. É que ele há coisas assim destas, que só dão gozo assim.
sábado, junho 14
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