Aproxima-se o 10 de Junho e, como todos já se habituaram, é dia de assentar ferro. Todos reconhecem que, durante o magistério de Jorge Sampaio, essa prática se tornou uma actividade tresloucada digna do Guiness, seja o livro ou a cerveja, as duas concorrem de modo positivo para explicar tamanha empreitada. Já houve quem dissesse, e bem, que no auge da cegueira condecorativa, Jorge Sampaio entregou mais medalhas que o todo o Comité Olímpico Internacional! Quem condecora assim com tanto prazer e alegria devia ter lugar cativo na tribuna “operária” em Pequim, mas isso são opiniões… para já não falar em quem foi agraciado…
Falo nisto porquê? Concretamente pela última alusão feita. Jorge Sampaio entregou muitas medalhas, tantas que completar a caderneta foi coisa simples para muitos e quando digo muitos não falo em bués, ou infinitos, infinito elevado infinito, a ou malas de senhora, muitos mesmo, do tipo muito obsceno. Se na altura tivesse blogue ter-me-ia insurgido, depois de obviamente “ferrado”, contra a banalização do acto. Insurjo-me agora. O 10 de Junho está à porta e o Presidente da República, Cavaco Silva, prepara-se para distinguir mais umas quantas pessoas o que não deixa de ser uma coisa curiosa - ainda existem pessoas que chegaram à idade adulta sem serem condecoradas! Devem ser aqueles imigrantes de leste que dormem ao relento perto da residência oficial. Não? Não, esses passaram pelo prego, compraram o bilhete de regresso e foram embora, este ano é mesmo o Marques Mendes. O Marques Mendes… (pausa para que o desalento invada à moda Napoleónica). Que serviços relevantes terá prestado Marques Mendes, eu não vi mas também não tenho o poder da ubiquidade, que sugerissem tal reconhecimento? Alguém que me explique, o que é de todo improvável até mesmo para o cada vez menos respeitado por mim, Presidente. Ou sou que eu sou muito exigente ou o meu nome é Torsten, sou um sueco amnésico perdido no extremo ocidental da Europa. Hjälp!
Falo nisto porquê? Concretamente pela última alusão feita. Jorge Sampaio entregou muitas medalhas, tantas que completar a caderneta foi coisa simples para muitos e quando digo muitos não falo em bués, ou infinitos, infinito elevado infinito, a ou malas de senhora, muitos mesmo, do tipo muito obsceno. Se na altura tivesse blogue ter-me-ia insurgido, depois de obviamente “ferrado”, contra a banalização do acto. Insurjo-me agora. O 10 de Junho está à porta e o Presidente da República, Cavaco Silva, prepara-se para distinguir mais umas quantas pessoas o que não deixa de ser uma coisa curiosa - ainda existem pessoas que chegaram à idade adulta sem serem condecoradas! Devem ser aqueles imigrantes de leste que dormem ao relento perto da residência oficial. Não? Não, esses passaram pelo prego, compraram o bilhete de regresso e foram embora, este ano é mesmo o Marques Mendes. O Marques Mendes… (pausa para que o desalento invada à moda Napoleónica). Que serviços relevantes terá prestado Marques Mendes, eu não vi mas também não tenho o poder da ubiquidade, que sugerissem tal reconhecimento? Alguém que me explique, o que é de todo improvável até mesmo para o cada vez menos respeitado por mim, Presidente. Ou sou que eu sou muito exigente ou o meu nome é Torsten, sou um sueco amnésico perdido no extremo ocidental da Europa. Hjälp!
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