O “click” para este artigo nasceu de uma sempre agradável conversa online com um amigo meu dos tempos universitários. Tive a sorte de conhecer uma rapaziada com muita sede, como qualquer grupo que se preze, com um espírito e sentido crítico muito apurado e este é um deles. Um abraço para Faro.
Falávamos dos cuidados de saúde, das questões que a saúde privada levanta e poderá levantar adiante no tempo em Portugal. Daí a cair nas questões dos seguros de saúde e nas seguradoras em geral foi um simples sopro. E aqui ele teve um comentário bestial: “fazer um seguro é como ir ao casino, raramente podes sair a ganhar”. Simplesmente excelente.Já tinha aflorado esta questão num artigo dedicado ao filme Sicko de Michael Moore, que eu acho imperdível para qualquer pessoa e que volto a recomendar.
É complicado perceber qual é de facto a função das seguradoras, ou melhor, a função percebe-se não se percebe é porque razão a sua necessidade é exigida por lei. Em abono da verdade, e como em muitas coisas neste país, a teoria está correcta mas quando se passa à prática é que a “porca torce o rabo”. O normal é que as seguradoras sejam necessárias em caso de aflição. Ora no caso dos maus mas corriqueiros acidentes rodoviários a culpa pode sempre ser atribuída a uma parte e isso faria que a parte lesada fosse compensada na justa medida da alteração da sua condição. Basta ler as notícias para ver que nem sempre é assim, aliás pegando no sábio comentário do meu amigo, raramente será assim. Ainda esta semana tramitou em julgado a decisão de um atropelamento mortal o qual no final de tudo não produziu condenação ou indemnização para a parte lesada, apenas sofrimento e perda de um familiar. Não acho correcto.
Ora é de todo injusto, para não dizer delito, que às pessoas patrocinantes de um serviço religiosamente e obrigatoriamente pago, o retorno do mesmo seja posteriormente vetado ou mal cumprido. As seguradoras patrocinadoras, provavelmente, dos grandes “lobbys maus” que são os escritórios de advogados de topo deste país, os quais presumivelmente, tiveram uma palavra a dizer na concretização das leis de modo a proteger por e a levar às seguradoras a favorável decisão judicial. Onde há fumo (tem que haver combustão) tem que haver fogo e aqui será mais um dos maus serviços públicos que os legisladores nos oferecem. Começo a pensar que eles não acertam uma.
Falávamos dos cuidados de saúde, das questões que a saúde privada levanta e poderá levantar adiante no tempo em Portugal. Daí a cair nas questões dos seguros de saúde e nas seguradoras em geral foi um simples sopro. E aqui ele teve um comentário bestial: “fazer um seguro é como ir ao casino, raramente podes sair a ganhar”. Simplesmente excelente.Já tinha aflorado esta questão num artigo dedicado ao filme Sicko de Michael Moore, que eu acho imperdível para qualquer pessoa e que volto a recomendar.
É complicado perceber qual é de facto a função das seguradoras, ou melhor, a função percebe-se não se percebe é porque razão a sua necessidade é exigida por lei. Em abono da verdade, e como em muitas coisas neste país, a teoria está correcta mas quando se passa à prática é que a “porca torce o rabo”. O normal é que as seguradoras sejam necessárias em caso de aflição. Ora no caso dos maus mas corriqueiros acidentes rodoviários a culpa pode sempre ser atribuída a uma parte e isso faria que a parte lesada fosse compensada na justa medida da alteração da sua condição. Basta ler as notícias para ver que nem sempre é assim, aliás pegando no sábio comentário do meu amigo, raramente será assim. Ainda esta semana tramitou em julgado a decisão de um atropelamento mortal o qual no final de tudo não produziu condenação ou indemnização para a parte lesada, apenas sofrimento e perda de um familiar. Não acho correcto.
Ora é de todo injusto, para não dizer delito, que às pessoas patrocinantes de um serviço religiosamente e obrigatoriamente pago, o retorno do mesmo seja posteriormente vetado ou mal cumprido. As seguradoras patrocinadoras, provavelmente, dos grandes “lobbys maus” que são os escritórios de advogados de topo deste país, os quais presumivelmente, tiveram uma palavra a dizer na concretização das leis de modo a proteger por e a levar às seguradoras a favorável decisão judicial. Onde há fumo (tem que haver combustão) tem que haver fogo e aqui será mais um dos maus serviços públicos que os legisladores nos oferecem. Começo a pensar que eles não acertam uma.
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