Ao Homem urge, como que em jeito malabarista, a necessidade e a responsabilidade de tratar melhor o local que nos deu vida e que nos acolhe no seu seio e de perseguir a sustentabilidade. As imensas acções nocivas que o Ser Humano teima em fazer à Terra irão inevitavelmente colocar, se nada for feito, um ponto final drástico à questão, sendo que nós seremos os maiores prejudicados com isto tudo. Podia resumir-se toda a problemática, da relação Terra-Homem, ao chamado efeito borboleta, numa alusão à teoria do Caos ou, numa versão mais singela, “aqui se faz, aqui se paga”. O problema ambiental poderá, assim não espero, ser a grande guerra que o Homem terá que travar no próximo meio século.
O problema reside no facto de que esta é uma guerra, à partida, condenada ao fracasso já que a nossa “força” é inútil para a matéria em questão e o nosso poder interventivo esgota-se a cada segundo que passa. Como em tudo, a prevenção é o melhor remédio. No The Guardian a ameaça ambiental foi a que colheu mais referências por parte de alguns dos maiores cientistas da actualidade. No topo da lista surgem todos os fenómenos naturais que se irão incrementar graças à acção humana e um fenómeno antinatural, ou com génese humana, que contribui decisivamente para, por exemplo, o degelo das calotes polares. O alerta está mais do que dado. É preciso não esquecer que hoje não é o dia da Terra, todos os dias são dias da Terra.
“Pensa em verde”
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