E ao fim de 30 edições com muitos percalços, ameaças, algumas mortes acidentais mas também belas imagens, paisagens deslumbrantes e muitas lágrimas de alegria, o Paris-Dakar (sou Português mas é assim que se deveria chamar sempre - tem mais carga mítica) decidiu não se fazer à "estrada". E logo pelo pior motivo - razões de segurança. Não, não foi o Jarbas que deixou a água aberta e alagou o Continente Africano. Devido a ameaças feitas por movimentos terroristas, o Continente Africano perdeu hoje uma das maiores feiras publicitárias do mundo. A perda para o sabes estar ocidental é, principalmente, emocional. Gerações inteiras vêm o Dakar como o verdadeiro espírito de aventura, uma provação extrema mas irresistível que salpica o subconsciente de emoção, estupefacção, encanto e desejo de "aaaaaiii se me sair o euromilhões... para o ano estou lá!"
Pois bem o sonho de menino fica adiado. Para o ano será o trigésimo primeiro aniversário desta mítica prova e talvez se viva no próximo ano, não pela televisão, mas por dentro. Esse valia duas passinhas...
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