Promiscuidades…
Benditas escutas telefónicas que, aqui e ali, vão emergindo e revelam a repulsiva, asquerosa e universal classe política deste país.
“Mal tomou posse, em Março de 2005, o primeiro-ministro José Sócrates formalizou ao então Presidente da República, Jorge Sampaio, a proposta de demissão de Souto de Moura e a sua substituição por Rui Pereira. (…) As escutas em causa mostram, além disso, como o primeiro-ministro teve encontros com Paulo Portas (então líder demissionário do CDS), a quem pediu ajuda para convencer Sampaio. E como Portas aceitou e deu o seu apoio a Rui Pereira (actual ministro da Administração Interna). Este, por seu turno, tentou ajudar Portas e outro dirigente do CDS, Abel Pinheiro, a confirmar se existia um inquérito do Ministério Público (MP) envolvendo aquele partido.” Semanário Sol
Quais homossexuais políticos misturam as necessidades individuais ou partidárias, esquecendo a sua missão para que, a troco de uma carícia da outra ponta do hemiciclo, obtenham aquilo que lhes permite atalhar caminho ao propósito a alcançar. O país? Que interessa! O povo é estúpido! Preocupa-se com as contas a pagar, com os prazos que vencem, com o cedo erguer do dia seguinte, com a realidade que directamente os atinge deixando para segundo, terceiro, enésimo plano os embustes governamentais.
As pessoas não se revelam – “O povo é sereno” exclamou o Almirante Pinheiro de Azevedo mas os tempos de “é só fumaça” também já vão longe. O povo será sereno até ao dia. Até ao dia que o não for. Quando será? Não sei mas espero que aconteça. As suas vozes perderão algum dia essa mudez cada vez menos contida. Até ao dia que a coberto de um bloqueio onde “já estivemos todos” elas ganhem força e o mesmo lhes dê sentido no meio de tanta serenidade. E que tal como as ondas que, volta não volta, retornam a terra, as lembranças ouvidas de outros tempos mas também das vivências próprias e sentidas, iluminem esta minha pós-geração numa nova história impar resultante da existente desilusão. Outrora escorada a flores, hoje norteada pelo espírito crítico cultivado numa educação de massas, de informação e de imagens.
E como há uns anos largos e em jeito de dejà vu, a agitação começou por França. Promiscuidades? Sim mas na medida do possível, não lhes irei dar tréguas.
Benditas escutas telefónicas que, aqui e ali, vão emergindo e revelam a repulsiva, asquerosa e universal classe política deste país.
“Mal tomou posse, em Março de 2005, o primeiro-ministro José Sócrates formalizou ao então Presidente da República, Jorge Sampaio, a proposta de demissão de Souto de Moura e a sua substituição por Rui Pereira. (…) As escutas em causa mostram, além disso, como o primeiro-ministro teve encontros com Paulo Portas (então líder demissionário do CDS), a quem pediu ajuda para convencer Sampaio. E como Portas aceitou e deu o seu apoio a Rui Pereira (actual ministro da Administração Interna). Este, por seu turno, tentou ajudar Portas e outro dirigente do CDS, Abel Pinheiro, a confirmar se existia um inquérito do Ministério Público (MP) envolvendo aquele partido.” Semanário Sol
Quais homossexuais políticos misturam as necessidades individuais ou partidárias, esquecendo a sua missão para que, a troco de uma carícia da outra ponta do hemiciclo, obtenham aquilo que lhes permite atalhar caminho ao propósito a alcançar. O país? Que interessa! O povo é estúpido! Preocupa-se com as contas a pagar, com os prazos que vencem, com o cedo erguer do dia seguinte, com a realidade que directamente os atinge deixando para segundo, terceiro, enésimo plano os embustes governamentais.
As pessoas não se revelam – “O povo é sereno” exclamou o Almirante Pinheiro de Azevedo mas os tempos de “é só fumaça” também já vão longe. O povo será sereno até ao dia. Até ao dia que o não for. Quando será? Não sei mas espero que aconteça. As suas vozes perderão algum dia essa mudez cada vez menos contida. Até ao dia que a coberto de um bloqueio onde “já estivemos todos” elas ganhem força e o mesmo lhes dê sentido no meio de tanta serenidade. E que tal como as ondas que, volta não volta, retornam a terra, as lembranças ouvidas de outros tempos mas também das vivências próprias e sentidas, iluminem esta minha pós-geração numa nova história impar resultante da existente desilusão. Outrora escorada a flores, hoje norteada pelo espírito crítico cultivado numa educação de massas, de informação e de imagens.
E como há uns anos largos e em jeito de dejà vu, a agitação começou por França. Promiscuidades? Sim mas na medida do possível, não lhes irei dar tréguas.
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