domingo, setembro 9

Horas, dias... meses


Creio que neste espaço nunca discorri sobre a pequena Maddie. Já lá vão muitas mãos cheias de dias aliás não tardará muito a fazer-se a contagem em meses o que significa que apenas restará a esperança para dar vida a uma situação que se encontra órfã de tudo o resto. Certezas? Não as há a não ser que a história surge-nos (muito) mal contada. Desenvolvimentos recentes levam a que todos por cá questionem tudo enquanto que os Ingleses do alto da sua soberba continuem a apontar o "mordomo" como o mais provável. Por acaso não conheço nenhum Inglês mas se conhecesse aí estaria um bom tópico de conversa. Relembro que se assassinaram prostitutas há não muito tempo pelas terras de Shakespeare e que dessa situação se sabe nada, rien, niente, nothing...
Certo, pelo menos para mim e até devido a situações anteriores e posteriores, é que apesar de este ser um país de brandos costumes o mesmo se encontra sujeito a que estes casos existam. Surge-me como óbvio que deviam existir os tais cães pisteiros com diferentes especialidades, devia existir um laboratório que se dedica-se apenas a questões forenses e as polícias deviam ter na sua posse uma "artilharia" tal que nem um grão de pó poderia fugir da cena do crime durante as primeiras 48 horas. Se houve alguma falha imputável à nossa polícia acho que ela se alicerça por aqui.
No entanto a menina continua em parte incerta apesar de existirem poucos que ainda suponham sobre que tipo de desfecho teve a Maddie. Espero que não, apesar de tudo. Faço os mesmos votos que Moita Flores fez hoje - a história irá ter o final feliz, possível. E já agora que a PJ esfregue na cara dos ingleses resultados sem margem para dúvidas. Outra coisa que surge por detrás da "cerca" a espreitar é a política, principalmente a Inglesa. Aqui e ali devido a existir uma proximidade entre um "boy" do ainda 1.º Ministro Inglês e os pais da menina, verificou-se uma predisposição a comentar e a opinar de modo estranho e muito... disponível. É mau porque apenas distrai do objectivo que é a verdade sobre o paradeiro da menina.
Noutro registo foi agradável verificar que as polícias colaboram entre elas (situação que devia ser modelo para muitos organismos) e que quer dum lado quer do outro as polícias se deixaram ficar à margem de insensatezes mediáticas. Também surgem do país vizinho palavras de confiança e de profundo respeito pelo profissionalismo, dedicação e competência da PJ. Não era preciso mas agradece-se. Que com serenidade e determinação se chegue ao fundo da questão, doa a quem doer, haja o que houver.

1 comentário:

Great Houdini disse...

Bom artigo :)

Nesta questão, acho que a questão prioritária não deveria ser a nacionalidade da policia mais eficiente, mas sim a busca da verdade e essa não tem nacionalidade.