domingo, julho 6

A sério!? Continuamos a copiar os fracassos alheios?


Não é que não haja assunto. Rarei-a é a vontade de enfrentar enfrentar o branco vazio. Vim à boleia do que espero ser mais uma daquelas tiradas inférteis dos palhaços governamentais.
Assim diz-se, li, que se pretende avançar em toda a linha com a municipalização da educação. Isto é, passa da alçada do ministério da educação para as mãos dos apparatchiks partidários que mal sabem dar conta da sua dispensa, quanto mais de uma câmara ou das respectivas escolas. Antes demais e tudo o resto: estão com vontade de se atirar ao pote câmaras do PSD e do PS. Com a mesma goludice por isso não vale a pena olhar para o lado de lá da estrada. Do lado de lá como se houvesse alternativa e não apenas alternância. Onde ía?
Então e como é que querem fazer a coisa? Simples. Como se a educação não fosse um pote suficientemente apetecível, abanaram com outra cenoura, ou colheita inteira. Por cada professor que não precisem, isto é, que sobre da "racionalização ou uso adequado de meios" os apparatchiks ganharão o seu "audi", na forma de 50% do salário do dito professor. Um bom negócio. Educar, nem tanto mas não há leis no amor e nos negócios não é!? Se tudo correr mal, isto é, se os meninos não aprenderem e tal? Pormenores, quiçá, mas nada se esclarece sobre as responsabilidades assumidas. E mesmo que se esclarecesse, de que serviria levando em linha de conta que de quanto maior a reponsabilidade, menor a prestação de contas. Mentira? Experimentem não cumprir com algum imposto e levem a mesma desculpa de Ricardo Salgado que se olvidou (que os que podem não se esquecem, olvidam-se) de pagar impostos decorrentes de 8,5 milhões que tinha esquecido nos bolsos das calças de sarja.
Lembro também que na função pública os médicos e os juízes são as profissões que ganham bons ordenados. Isso sim seriam 50% bem aviados para os bolsos dos reles presidentes de câmara que estão eleitos por esse país inteiro.
Será desta que a escola em Portugal pára de vez? Se não for desta, quando será?

Eu, o autor deste artigo e de todos os outros, optarei sempre por não escrever segundo o acordo ortográfico de uns quantos descerebrados.  
 

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