Hoje que é como dizer... ontem, chegou a notícia
da "vingança do chinesinho" ou o que é o mesmo que dizer que o mais
pequeno se tornou maior. Não pequeno em depreciação mas porque em Portugal a
maior parte dos empresários são-no, de facto, de mini ou micro empresas. Aos
factos. Uns certos comensais entraram num estabelecimento na mealhada para
degustar o famoso leitãozinho que tanta gente já fez divergir da A1 ou estadas
das redondezas. O empresário com faro para o negócio mas também para distinguir
sabujos à distância apercebeu-se que os clientes provinham do congresso do
partido do táxi.
Incomodado pelo modo como a dita camarilha
governa, a bem dizer desgoverna, o país procedeu à chamada taxa "zé
povinho" ou "toma que já almoçaste!". Uma espécie de mimética à
ideia da taxa robin que em devido
momento a história europeia viu a luz do dia tão rápido como ela se fundiu.
Em
França o Presidente da dita República, anteriormente conhecido como socialista
recentemente confirmado na primeira pessoa como acelerado socialista -
vá-se lá saber o que isso significa - pretende levar com tal ideia avante. O
passar incessante do tempo dirá se a ideia passa a facto da vida, a verdadeira
letra de lei. Certo é que a maleita das terras gaulesas parece ser a mesma que
por cá - o remédio será o mesmo. Não deixo de pensar... um socialista acelerado
será um social-democrata aquele que hoje é um neo-liberal ou simplesmente
liberal? Bem... onde ia?
Então o empresário incomodado pela referida presença
e com os festivaleiros já no seu poiso e com uns quantos nacos de leitão a meio
caminho do estômago lembrou-se da referida taxa, da dita vingança, da imemorial
justiça popular. Ou o que é o mesmo que dizer que o dito empresário munido da
cartilha propalada pelos partidos da governação arreganhou a “ livre iniciativa”,
as “leis do mercado”, a relação existente entre a oferta e a procura, o
empreendedorismo e reformulou-se nos ditos comensais.
Reformulou-se ou recalibrou
a contribuição normal pelo porquinho para uma contribuição extraordinária aos
ditos convivas – carregou a conta.
Sinceramente só encontro apreço pela sua iniciativa.
Como já disse vezes sem conta, se fossemos mais exigentes com esta gente talvez
tudo não estivesse assim. É pena não se poderem identificar mais facilmente. O
Tarantino nos “bastardos” deu uma ideia…
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