terça-feira, novembro 19

Contra dicções



...ao morno presente?

A Irlanda, em lamas duvidosas, afirmou de peito repleto e com os olhos vidrados na assistência que nem sequer a irá socorrer-se de um programa cautelar - aquela espécie de seguro, de rede por baixo do equilibrista.

Hmmm...na minha particular lista de entidades representativas do lado negro da força estão as seguradoras. Mas os seguros, na teoria, são bons. Ora porque será que a Irlanda não quer o programa cautelar? Até porque acto seguido afirmam que os anos seguintes não vão ser fáceis... Então? É cautela (à ingerência da Europa)? PS: a Irlanda também podia ter esperado pela "nova" alemanha mas já lá vai qualquer coisa como um mês e da Angela não há novas.


Por cá andou tudo... por entre as direcções das rosas dos ventos. Alguém, ou Marques Guedes, disse que se perdia a referência. A Irlanda era referência? Pediu muito menos trocos que Portugal, a índole do desvio era substancialmente diferente, a sua economia é diferente da nossa como o dia da noite e...referência? Do que queríamos ser? No futuro?
No resto da governação(?)... das finanças ouviu-se que não excluía que por cá fosse igual(!)  - excesso dos vapores do lodo do Tejo? ...o ainda primeiro-ministro afirma o óbvio, ou seja, quem não deseja tal coisa? Certo será que mais também não se esperava.

Afastando a surpresa... como fica o burgo neste contexto? Vendo o carinho com que a Irlanda se afasta das cautelas alheias não deixo de ter algum apreço em que Portugal tenha a mesma sorte mas...acho que isso nos fica fora de mão. Assim a escolha resume-se à escolha entre o péssimo e o horrível... 

E que dizer da Alemanha (e do Luxemburgo)? Excedente comercial! E de 7%!! O que é o mesmo de que dizer que também viola umas quantas coisas. Uma espécie de pastéis de belém do tamanho de um país! Mais houvesse mais alguém compraria. Nota histórica: pela segunda vez. O Durão Barroso (aka O Cherne) subiu a uma lista telefónica para dizer que ou eles "tal" ou nós "coisito"! Hmm... a história mostra que realmente a europa sabe como ninguém como endireitar a Alemanha. 

E de andar a usar o tempo também para passar os olhos por uns registos históricos do pré e pós WW II, encontro algumas semelhanças com estes últimos anos. Alto desemprego, crise económica, crescente dos extremos (mais propriamente da direita) Holanda, Austria, França, Grécia. O meio europeu está a pintar-se para qualquer dia "virusar" a partir do parlamento europeu.

Quem é o ministro dos negócios estrangeiros? É que o Portas foi a feiras, de novo, para o outro lado do Mundo.

Os Reitores cortam relações com o MEC. Mais vale tarde que nunca. Eu se fosse a eles retaliava ainda mais. Retaliava até não mais poder. No período salazarista foram as Universidades verdadeiros e imprescindíveis palcos de luta política. Eu não ficava por aqui...

A OCDE e a OIT vieram confirmar as suspeitas que ninguém suspeitava. Mais um pouco de tempo de antena para os malabaristas das palavras.

Um senhor professor catedrático do qual me escuso a escrever o nome deu uma entrevista ao Dn e... passou a ser o novo cromo na caderneta dos magníficos ignóbeis portugueses. Até gostava de o ouvir (e ouvi a entrevista via TSF) naquele estilo despachado e onde tudo é simples e claro. Excitou-se ao micro e largou o Jeckyll que estava dentro dele. 

A Espanha vai passar uma lei para controlar o modo livre como as pessoas se podem manifestar. É certo que por vezes existem abusos mas lendo na oblíqua a proposta parece-me que os políticos estão pró miufados. Parece que temem aquilo que eu digo que falta por cá. Excrutínio de rua.

Para finalizar... a Merckel vai receber o prémio Indira Ghandi. A senhora cuja política parece querer empurrar os povos uns contra os outros. É esperto ao nível do Nobel ao Obama.

PS1: e sim, não vou escrever sobre a prova do MEC e vou esperar para ver se me vejo obrigado pelas circunstâncias a fazê-la ou não. Certo é que deveria algo, já que esta democracia não o permite, que fizesse justiça por outros meios. Estes senhores (ministro e secretários de estado) mecerem que o terror lhe bata à porta na justa medida daquele que fomentam. Já passei para lá do ponto de não retorno com esta gente.

PS2: Aconselho a última Visão. Para além do RAP está lá um artigo sobre a ascensão da escumalha política que tem dado uns artigos extensos aqui nuns blogues do pseudo intelectualísmo nacional. Aconselho vivamente.

Sem comentários: