Faz hoje notícia (revista Exame) que aparentemente, e digo-o assim porque é-me escasso, os milionários portugueses estão cada vez mais ricos. Dizem as notícias, salvo um estouvado professor catedrático português cujo apelido rima com enviesar e greves - não quis deixar de ser irónico - que os pobres andam também mais pobres.
Ensina a história que quando um rico se torna ainda mais rico o seu nome passa a tycon ou magnata. Na escala global não passarão de pelintras endinheirados sem pedigree. Já os pobres não se tornam miseráveis apenas porque, digo eu, não moram em África. Mas voltando. Segundo a imprensa and quote "as 25 maiores fortunas somam este ano 16,7 mil milhões de euros e valem
10% do Produto Interno Bruto português. Comprova-se ainda que os ricos
estão cada vez ricos: em relação ao ano passado, regista-se um
crescimento de 14,4 mil milhões" o que, fazendo fé nos valores, dá um crescimento assinalável.
É o ajustamento ao modo do terceiro mundo porque não tenho ideias de que na Islância tenham existido manchetes deste tipo. Para finalizar.
"Acrescente-se ainda que uma sensível acção de amortecimento é exercida pela lei e pelo sentido moral (...) de facto, considera-se tanto mais civilizado um país quanto mais sábias e eficientes são as leis que impedem ao miserável ser demasiado miserável, e ao poderoso ser demasiado poderoso."
Se isto é um homem, Primo Levi
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