quinta-feira, maio 2

Sou palerma, logo insisto.


A palermice só se torna tal quando uma pessoa repica ou insiste ou abusa na mesma atitude, argumento ou estratégia quando já se percebeu que tal situação não faz sentido e/ou produz os efeitos pretendidos. Frequentemente tal facto faz-se sobressair se:
- a palermice acontecer no seio de um grupo grande - o palerma destaca-se;
- se já existir alguma desconfiança da existência da palermice e se a abertura pouco ponderada da boca confirmar as suspeitas. 
Ou seja, se eu não tiver a chave da porta de nada me serve tentar abrir a porta à cabeçada. Provavelmente até poderá resultar no longo prazo mas... algo me diz que no entretanto a minha saúde me fará mais falta. Mas se tal saber não for empírico basta dar a primeira investida para se perceber o ponto de vista.
O palerma de serviço, ou palerma máximus = PM vai voltar amanhã a insistir nos mesmos argumentos com as mesmas estratégias servindo-se da mesma mesma atitude, o "namoro à janela".
Amanhã o palerma-mor vai de novo à tv depois de o ter feito "n" vezes esperando que o namoro se consuma. Esperando que, depois de o ter tentado anteriormente com a mesma conversa melada e armado com o mesmo "bouquet de flores", o final da história seja diferente do que tem sido. E ainda por cima vai voltar a dar-me cabo da hora do jantar. Palerma. 

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