domingo, março 10

"The freedom and simple beauty is too good to pass up... "

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Ontem vi um filme que tinha ali guardado e que andava para ver mas que fui adiando. Sabia a reputação deste mas estava convencido que, a par de outras vezes, a reputação seria merecida mas algo exagerada. Não foi essa sensação com que acabei quando o mesmo terminou. Não consigo bem dizer ou discutir sobre este. Posso apenas dizer que é um filme bom, bom de um modo ou numa categoria à parte. É um must see ou um filme que não se deve passar pela vida sem ver. Do qual se tira, em modo condensado de duas horas, uma vida cheia de ideias daquelas de ficar e se ficar nelas, se é que ainda não andam por lá sorrateiras, de ponderar sobre as coisas numa vertente verdadeiramente filosófica e não filosoficamente como aquelas que absorvi nas aulas da dita disciplina ou como as que encontro a espaços, curtos, em alguns poemas musicados ou não.
Não se retira vontade de ir, até porque todos somos diferentes e o modo como encaramos tudo difere de de uns para outros, até mesmo no mesmo corpo, dependendo do dia, da inclinação do sol, a direcção do vento...
Acho que a vida merece que a gente que o sente, a dada altura, o faça mesmo, sem receio mas com a certeza de voltar. O homem é um ser social, fica bem sozinho, assenta-lhe bem como lhe assenta as ideias mas não em solidão.
O filme foi into the wild, retrata a aventura de, sensivelmente, dois anos de Alex Supertramp, o qual antes disso e no instante seguinte a encontrar o que procurava (e todos procuram) dava-se pelo nome de Christopher McCandless. A banda sonora tem o selo de Eddie Vedder e caminha de mão dada com a história. Escolhi uma imagem mas apenas o filme faria a justa referência ao filme.

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