E aconteceu aquilo que eu prognosticava. O Álvaro veio à província e foi providenciado de volta para Lisboa com as orelhas, e quase o corpo, a latejar. Era possível esperar diferente? Não, óbvio. Mais cedo ou mais tarde alguém tinha que sair corrido de algum lado. E o Álvaro ainda pensou que as minhas gentes fossem do tipo de encontrar a calmaria se o ministro se chegasse a eles, género lambe-botas, e os confortasse para esta época de infortúnio. Pois... enganou-se. O protesto foi espontâneo? Óbvio que não mas não se engane quem pense que o que aconteceu deveu-se apenas a uma fantochada orquestrada para o jornal da tarde. E agora?
Bem espero que não seja como aquela sabedoria popular que diz: só custa o primeiro - apesar de querer, não acho que seja o caminho a ser feito, o do tarear políticos, ainda que a ideia me seja querida se a tareia for geral para socialistas, sociais democratas e centristas. Espero sim que a mensagem tenha passado e que algo seja feito de diferente para além desta espécie de governação científica onde as medidas não são postas em causa independentemente das incongruências, desigualdades e posições extremadas que as mesmas criam. Parece que tudo o resto é que está mal menos as mesmas. E por aqui também se vê a mais valia deste governo. Tinham a cartilha escrita e seguem a mesma como cegos. Quantas vezes o gps no mandou contra uma parede, para dentro de um campo de milho ou em direcção ao rio? E não fomos pois não? Pois...
Uma palavra para o edil Covilhanense. Cale-se que só neste país, com estes partidos políticos e neste estado de coisas é que uma personagem como você é presidente de qualquer coisa e não é preso. Inepto, desbaratador de recursos públicos.
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