quarta-feira, agosto 31

Again and again and again...


Acordo ao nanómetro


Mais uma medida para atacar o desperdício - rentabilizar o chão. Os bebés terão agora disponível um metro quadrado de espaço para o seu deleite e diárias jogatanas. Uma medida com influências chinesas que irá preparar os petizes para o futuro local de trabalho intensivo. Estarão as brincadeiras condicionadas? Nem pensar! Este tipo de arrumação possibilitará que os meninos exercitem a imaginação na procura de novos jogos, fisicamente porque competindo entre eles poderão roubar espaço aos outros meninos - iniciando-se assim na disciplina do bullying com anos de antecedência - permitirá igualmente reduzir a factura relativa ao aquecimento e como sistema de alarme, uma vez que o rabinho de um bebé estará perto do nariz do outro e assim não haverá fralda suja que fuja beneficiando a saúde pública. Outras medidas estão na calha como o ressurgimento da não depilação, favorecendo a venda da roupa ao estrangeiro e a poupança de água, electricidade... O uso completo dos palitos (que isto de usar apenas uma extremidade é de loucos), os banhos de chuveiro devem demorar o mesmo mas agora em grupos de três, a reutilização das pastilhas elásticas para os mais diversos objectos quotidianos como mobiliário do ikea, entre outras... Tudo é digno, no acordo da troika.

De acordo em desaprender



E amanhã volto ao trabalho, com a benção da nova equipa ministerial e com o acordo da troika. Hoje tudo se faz e tudo se pode se estiver no acordo. Um dia iremos acordar deste acordo e calculo que tudo dependerá da força da "maria joana" em nós porque só com anestesia é que tudo será suportável. Volto mas espero que passe rápido. Vou com a alegria própria do trajecto de um velório. Pela primeira vez, vai para nove anos, vou iniciar um novo ano sem vontade ou, o que é o mesmo, com a vontade de que este ano serei realmente bom como o sistema me quer, ruin. Ver se o meu amendoin se ajuda, pensa nalgo diferenciador e se largo isto, que ao dia de hoje, fico cada vez mais velho, sem o retorno profissional digno do esforço e da dedicação pessoal, numa completa perda de tempo. É o que sinto.

Sobre a presente colheita... de sócio 87789



E depois de ver alguns jogos de pré-época, de ver os primeiros a doer quer pela tv quer no estádio, posso afirmar que esperava mais. Considero que tudo foi bem feito, passo a explicar: a equipa técnica foi bem escolhida, Domingos parece-me ser uma pessoa muito capaz de discurso coerente e organizado, isto apesar das expressões que faz ao embater na dura realidade sportinguista. Ser ou estar no Sporting tem destas coisas. Compreendo a opção de Domingos de iniciar a época com os jogadores do ano anterior - são os jogadores que melhor se entenderão no campo, ainda que o ano passado, os resultados obtidos e mesmo os de este ano, desmintam nalguma medida o que penso.
A única coisa que não entendo foi a abordagem ao mercado, principalmente neste final. Critico a abordagem no sentido da valia dos jogadores que, se fossem bons, se imporiam quase à partida. E se bem que azares existem (por ex: lesões) não entendo a opção por Luís Aguiar, lesionado ou por Elias, só o jogador mais caro e que nem a Liga Europa vai jogar. As compras de última hora que pediam um central, com a respectiva venda de, na minha opinião, Carriço, e a compra de um marcador de golos goram-se no dinheiro gasto em Elias e na venda por atacado de Yannick ou Postiga por balelas. Não entendo. Esperava mais e acho que os adeptos e sócios também o mereciam.
Da minha ida a Alvalade retirei que: ver ao vivo não tem nada a ver com ver no sofá; Yannick, Postiga, Polga são jogadores esforçados e não merecem o tratamento dos adeptos. Ser esforçado não chega para este patamar mas Esforço é uma das nossas "divisas" e eles são-no e por isso não acredito que o assobio seja o mais apropriado e benéfico. De resto... Julgo que Schaars anda a tentar entender-se. Com ele defendemos com onze mas atacamos coxos. A equipa não pensa o ataque com ele, vê-se frequentemente perdido nas acções ofensivas mas tem valia. Não gostei tanto de Capel no primeiro tempo. Não fora Schaars a ajudar Evaldo e este ter-se-ia visto em muitos apertos. O espanhol só corre para a frente, não me pareceu ser jogador de equipa. Acredito que ainda não terá a forma no seu ideal mas... não gostei. E depois parece que para termos um golo é necessário quadrar o círculo... tantas chances e como por magia um guarda-redes desconhecido parece ter a capacidade de ir buscar a bola aos sítios onde as aranhas fazem o seu condomínio - parece maldição ou bruxedo. Talvez por isso deixo o vídeo ao início, porque existem clubes que são diferentes e ser deles diz muito do carácter de uma pessoa. :)

terça-feira, agosto 9

Sobre rodas



Há muitas maneiras de fazer o caminho, mesmo se se fizer caminhando :)

Contas "de vida"



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Um abre-olhos vivido na primeira pessoa.
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A volta a casa tem sempre características invariáveis sendo, uma delas, a falta de paparoca em casa. E assim a grande superfície ganhou espaço como um destino a muito breve trecho. Lá fui. Fizeram-se as compras e no final aquando da conferência da folha de "papel higiénico", que nos é oferendada pela menina da caixa, apareceu um tópico que dizia: " 23% Tara Garrafa 33 - 0,06 euros". No cabaz que havia adquirido não havida nenhum artigo que viesse guardado num qualquer recipiente de vidro vai daí... na caixa central foi dito qualquer coisa como: "pois é erro, a máquina às vezes faz isto". Hein? Eu não sou grande fã da hegemonia da marca Continente, das suas promoções em cartões e demais truques de magia. Tenho até para mim que os seus preços serão acima das outras grandes superfícies. Agora relaxadamente dizerem que a máquina às vezes faz isto... Dirão vocês: caramba, são só 6 cêntimos, ou seja 12 escudos, mas agora pensem neste erro multiplicado por não sei quantas compras diárias neste Continente. E se isto acontece noutras lojas da cadeia? Ui.. muito dinheiro não? Pois...

Versão original



Gosto mais da versão de William Shatner mas... fica o original.