quinta-feira, julho 21

Ainda vejo a onda a enrolar ao longe...


E ao enésimo dia, o corpo lá se sossegou. Já cheira a férias. As pessoas já emanam outras cores, outros aromas, sorrisos, vestem-se com pouco (bom e mau, depende... :P) e calçam-se os chanatos da ordem, tudo parece mais distendido ou então são os meus sentidos que estão desatinados. Passou ainda pouco tempo e até parece que as coisas estão gradualmente a habituar-se ao dono, não as paredes mas o resto, ou será que sou eu que me tenho que ajustar? Ainda não deu sequer para readquirir o ponto certo na cama que, como minha que é, deveria estar em modo "busca, rebola, faz de morta" mas... Contorcido não tenho ficado mas o "picolin" rijinho comprado a meu gosto parece tarear-me ainda o cortiço. Ou será da falta do susto madrugador? Quando a obrigação a si se obrigava, e a mim por arrasto, parecia que nada pesava nem as poucas horas de sono, nem a moleza do colchão arrendado, nem o dia grande pela frente e a água do chuveiro levava a réstia de má disposição que poderia subsistir. Agora... Que venha a areia e a água quentinha da praia rápido porque, para lá de ser merecida, põe-me a coberto e longe desta moleza, aqui, assim... que está a deixar-me cansado :)

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