Não havia voltas suficientes no relógio, nos dias, no calendário, mesmos nas nossas vidas que pudesse evitar o que sucedeu. E não venham os "donos da verdade" com a espada da "sua" verdade, fora da baínha, culpar este e aquele, culpar isto, aquilo e o acolá. De que serve medir o tamanho da culpa? De que serve tentar os responsáveis? Acontece algo por estes lados? Mete tudo dó, mete tudo pena, mete tudo asco, revolto-me só de pensar nisto. É mais agradável olhar para uma parede em branco do que para esta coisa de nível indiscritível. (Foi um palerma à tv e perguntaram-lhe: olha que andas a fazer? Vou pedir dinheiro! Hmmmm pelintra, bela "méda" pedir dinheiro, não gosto nada.) Desliguei. Fui ao frigorífico, tinha tudo. Debaixo da cama não vi ninguém. Com a luz apagada vi que a lua está ali, meio "comida" mais pela fase do mês do que pelos papões que vêm aí. Os bolos, ninguém lhes mexeu. Pensei que a desgraça ía cair de rompante e sem misericórdia. Pode ser que se confundam e me levem o lixo... Acho que hoje é dia de celebrar. A partir de amannhã ou, no mais tardar, até Agosto e por uns dez anos, a vida vai andar para trás por isso nada melhor que entrar na desgraça, desgraçado. Levante-se o copo e brinde-se à morte dos políticos nacionais, que os seus boys pereçam em breve e o povo tenha a decência de não permitir que nenhum ande sossegado nas ruas deste país. Espanha, next. Pois, porque a jogada era essa. E a Inglaterra que abra os olhos. Sò quando estas agências, dominadas por economistas e abrutres semelhantes, que deram o coupe de grace a este país, caírem em desgraça, tudo voltará para a mão dos estados, ou seja, das pessoas. Aí haverá de novo razão para celebrar. Este capitalismo desenfreado e maquinal caminha lentamente para o suicídio. Em Portugal, este será o terceiro dia de infâmia da sua história recente.
quarta-feira, abril 6
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