sábado, março 12

Sofrimentos naturais e outros irracionais



Não sei se escreva dos sacanas políticos e das suas mães que, ao contrário do dito normal, têm culpa por colocarem estes abortos imorais e inqualificáveis no mundo ou da desgraça de um povo que eu estimo muito, sem saber ao certo o porquê.
Não vou perder tempo nem palavras a insultar esses grandessíssimos e alternadíssimos filhos da puta que, à luz da mitologia romana, a única coisa a que se dedicam reconhecidamente, e de uma forma menor, é a de presidirem à poda das árvores, entenda-se, Portugal.
Não sei bem a razão pela qual tenho apreço pelo povo japonês, a ponto de ser um país que eu gostaria de visitar e, provavelmente, um sítio onde eu acho que arriscaria viver. Creio que tenho imensa curiosidade, mesmo respeito, pela sua capacidade de se reinventarem numa zona curta e agreste do mundo, onde as "reuniões de condomínio" são fracas muito por culpa da vizinhança, sendo o povo que experimentou na pele as agruras nucleares e que conseguem, dum modo quase mágico, manterem os valores mais basilares de geração em geração e, ao mesmo tempo, definirem ao longo de anos o ritmo e rumo tecnológico. Basta pensar no modo como eles fazem greve! São um povo diferente. O que sucedeu faz quase 24 horas foi terrível. Ver as imagens causa assombro, faz parar tudo e, para além do ressalto brutal da natureza, sobressai a calma com que eles percebem e vivem os 3 minutos de abalo, na mais profunda serenidade que o momento permite. São lutadores natos, irão elevar-se desta também e para eles envio toda a minha simpatia.

PS: só não gosto que matem baleias com o mesmo gosto como eu durmo todos os dias mas, não há bela sem senão.

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