segunda-feira, janeiro 3

Ao cuidado de: Fernando Teixeira dos Santos



Já todos fomos catraios. Já todos fizemos mais ou menos birras, arrastámos pedinchices, do prisma menino, por este ou aquele lego, a última bola, do novo carrinho da majorette ou da burago, pela bicicleta. Em mais velhos com as motas, as saídas nocturnas, as férias com os amigos num campismo "rústico" a milhares de anos-luz de distância mas onde a praia e a companhia davam sentido à romaria. Bons anos, boas histórias :)
Vinha hoje viajando de mansinho em direcção ao "pic'ó boi" quando esta música me entrou pelos ouvidos e me trouxe à lembrança uma pessoa. Parente meu? Nahhh. Músico? Sim, o seu timbre faz lembrar outro músico mas... a letra, para além das memórias do pedinchar "pai"trocínios, fez lembrar Fernando Teixeira dos Santos e o resto dos sequazes governamentais.
É necessário dinheiro e, nas não muito sábias palavras de um dos pais do "monstro", é preciso não molestar os mercados porque assim eles não nos emprestam o dinheirinho. Digo não sábias porque isto não seria preciso se durante os últimos trinta anos, principalmente no tempos dos pastos verdes e das vacas gordas, não se tivesse optado por desbaratar o capital disponível. Agora a rapaziada tem que pedinchar.
Dou dois conselhos ao cuidado de, pelo menos, o Ministro de Estado, das Finanças e Administração Pública: primeiro, aprendam esta letrinha e façam uma coreografía, venderá mais e melhor certamente a intrujice que querem passar. E que não haja medo do ridículo, pois essa marca já se ultrapassou há muito (relembro a venda "agressiva" das "torradeiras" magalhães na cimeira IberoAmericana por parte do senhor Socas); segundo, nos hipers já se racionalizam, ou pagam-se mesmo, os saquinhos de plástico. Aqui que ninguém nos...lê, num hiper daqueles senhores do norte que estão por todo o lado menos onde trabalho porque isto é meio fim-de-mundo... façam olhinhos a uma menina gira que ela desbloqueia uns quantos, mas levem uma máscara que a vossa fronha já não serve para libertar sequer uma gota numa torneira com a rosca moída. Atentamente, um inevitável pagador de impostos.

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