quarta-feira, abril 21

Coisas que não matam mas moem(-nos).


A propósito de temas já ultrapassados… ou não. Curtas.

Um: O governo decidiu atribuir tolerância de ponto aos funcionários públicos. O governo quando decide, decide sempre à bruta e sem orientação para metade do país. É como se um condutor fosse sendo orientado por um GPS mas onde este gozaria com o condutor dizendo as orientações em cima do objectivo ou se fizesse andar o condutor às voltas. Nunca ninguém sabe para onde vão os tiros. Eu trabalho a contrato para o estado e vai-me saber bem, é certo, mas… interrogações? O estado não é laico? O país não corre a passos largos para a bancarrota? Hmmm… O que faz não se ter a maioria… Devia haver limites, assim penso eu e mais meia dúzia... Eu posso trocar esta “borla” pela visita dos metallica? Professam mais os meus gostos e estados de alma. “És func. Público? Sim, eu vou!”
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Dois: Nuvem de cinzas. Como diz num artigo recente Daniel Oliveira – Butterfly effect na sua plenitude. Ficamos tão pequeninos nestes casos e já há quem diga que houve mais perdas nestes dias do que no onze de Setembro. Comparação infeliz, dirão os familiares e diriam as vítimas, apesar das ideias dos burocratas que fazem praia em folhas de cálculo.

Três: E entrou Pedro Passos Coelho… Correndo o risco de comer estas palavras… não será mais do mesmo? Não é ainda com ele que a politica portuguesa irá alterar a sua mediocridade. Profundo lamento. Já agora na prevista revisão constitucional coloquem lá os termos: Democracia, Moral, Ética, Povo, Isenção, Excelência... entre outros.

Quatro: Salários dos administradores públicos ou pseudopúblicos. Haverá nalgum dicionário palavras correctas para, em décimas de segundo, classificar o tamanho disparate destes rendimentos. Gostaria de ver esta rapaziada em empresas sem monopólios ou a criarem a sua própria empresa já que é no seu know-how que o país se deveria alicerçar para nos levarem.. longe! (para o Norte da Europa nestes dias é mais complicado). Queria apenas saudar a ideia de Ricardo Araújo Pereira que eu acho pertinente: anexação dos salários dos trabalhadores, nomeadamente da GAPL ao preço dos combustíveis. Já que o combustível sobre, quer o petróleo suba ou desça, que o dinheiro fique na economia real. Não deixa igualmente de ser apreciável que na primeira e única intervenção do Ministro da Economia sobre os combustíveis estranhando o preço dos mesmos, a GALP reponde baixando miseravelmente, é certo mas baixando, o preço dos combustíveis.

Cinco: O Primeiro-Ministro não voa no mesmo avião que Cavaco Silva, será porque se dão mal? O sapo cocas não viajará com a miss piggy. Andará ele a enganá-la com outra personagem? E Nosso Senhor que tem o poder da ubiquidade, poderemos ir a algum lado sem corrermos o risco de acontecer um acidente e o mundo acabar? Dammit!!

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